quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ESTILO

CÔCO ANTES DE CHANEL

Uma artista de cabaré com voz fraca que canta para uma plateia de soldados bêbados…
Uma humilde costureira que conserta bainhas nos fundos de uma alfaiataria de cidade pequena…
Uma cortesã jovem e magricela, a quem seu protetor, Etienne Balsan, oferece um refúgio seguro, em meio a um ambiente de decadência…
Uma mulher apaixonada que sabe que nunca será a esposa de ninguém, recusando-se a casar até mesmo com Boy Capel, o homem que retribuiu seu amor.

Uma rebelde que considera as convenções de sua época opressoras e prefere usar as roupas dos homens com quem se envolve…
Esta é a história de Gabrielle “Coco” Chanel, que começa a vida como uma órfã teimosa, e, ao longo de uma jornada extraordinária, se torna a lendária estilista de alta-costura que personificou a mulher moderna e se tornou um símbolo atemporal de sucesso, liberdade e estilo.

Fonte: http://cafehistoria.ning.com/

CIÊNCIA

Malária pode ter matado Tutancâmon, sugere DNA

Nem queda de biga, nem golpe na cabeça, nem envenenamento encomendado. Tutancâmon, o mais famoso soberano do Egito antigo, morreu provavelmente de complicações de uma fratura no fêmur e de uma infecção grave por malária.
A conclusão é da análise patológica mais completa já feita na múmia do jovem faraó, publicada hoje por pesquisadores do Egito, da Alemanha e da Itália na revista médica "Jama".
Durante dois anos, o grupo fez análises de DNA, tomografias computadorizadas e medições exaustivas em Tutancâmon e outras 15 múmias.
Destas, dez eram aparentadas com o rei-menino, morto em 1324 a.C. aos 19 anos.
Zahi Hawass, o onipresente chefe do Conselho de Antiguidades do Egito e líder da pesquisa, diz que os novos dados permitem descartar a hipótese de que Tutancâmon tenha sido assassinado a mando de seu vizir, Aye --que queria tomar-lhe a mulher, Anquesenâmon.
"Uma fratura repentina na perna, possivelmente causada por uma queda, pode ter resultado em um estado potencialmente fatal, quando uma infecção por malária ocorreu", escreveram Hawass e colegas.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

FILOSOFIA: KARL MARX.

O TRABALHADOR E A ALIENAÇÃO.
É claro que a especialização no trabalho não atinge apenas as ferramentas, mas também aos trabalhadores. Das indústrias aos supermercados, das lojas às redações de jornais, os trabalhadores desempenham funções, tarefas, especialidades. Imagine alguém que chega a uma empresa às 9h da manhã e até o momento em que vai embora, às 18h, passa o dia inserindo valores de notas fiscais em um sistema de gestão empresarial. Minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, a "vida" desta pessoa se resume a isto. O que vocês acham que acontece com o espírito da pessoa que vive semelhante experiência? Marx, em seu livro "Crítica da filosofia do direito de Hegel" [São Paulo: Boitempo Editorial, 2005], assinala que ao executar uma atividade sem sentido e ao perceber que a maior parte do ganho de seu trabalho vai para outra pessoa e não para ele, o trabalhador "se desliga" do que faz, ou seja, rompe os vínculos afetivos com o que está fazendo, alienando a si mesmo em relação ao trabalho. Este processo de alienação - sobre o qual falaremos mais vezes pois é bastante revelador - faz com que o trabalhador, como afirma Marx, não considere o trabalho a sua vida e fuja do trabalho "como quem foge da peste" assim que tem uma oportunidade. Você pode achar esta afirmação exagerada, mas basta vermos os mega-congestionamentos em estradas e aeroportos toda vez que há um feriado prolongado para compreendermos que a alienação apontada por Marx atinge hoje proporções inimaginadas. Será por esta razão - a alienação do trabalhador em relação ao trabalho - que as empresas impedem que os empregados usem livremente a internet? Pense a respeito. Me pediram um bom site com textos de Marx. Segue um onde você encontra textos de Marx e vários outros marxistas dignos desse nome: www.marxists.org/.
Fonte: http://marx-hoje.blogspot.com/2007/09/o-trabalhador-e-alienao.html