sábado, 12 de junho de 2010

MÚSICA.


EM HOMENAGEM AO DIA DOS NAMORADOS

EDITH PIAF CANTA O AMOR.

PINTURA

Retrato de Dolly, 1909
Charles Courtney Curran, EUA, (1861-1942)
Óleo sobre tela


Charles Courtney Curran, EUA, (1861-1942), nasceu em Harford, Kentucky em 1861. Mudou-se para Ohio em 1881, onde estudou por um ano na Escola de Design de Cincinnati. Em 1882 começou sua carreira brilhante depois de mudar para Nova York e de se increver na National Academy de design. Ambicioso, vai para Paris, para estudar com Benjamin Constant, Jules Joseph Lefebvre e Henri Lucien Doucet, na Académie Julien. Quando retorna aos EUA, o pintor ensina no Instituto Pratt em Nova York. É considerado o mais influente pintor na retomada da pintura de gênero nos EUA e um dos introdutores do impressionismo no país.

FILOSOFIA MEDIEVAL.


Guilherme de Ockham (ou Occam), frade franciscano e filósofo escolástico inglês, nasceu em 1280 (ou 1288), em Ockham, um pequeno povoado de Surrey, perto de East Horsley, na Grã-Bretanha, e faleceu em 9 de abril de 1347 (ou 1349), em Munique, na Alemanha, atacado pela peste negra.


Ockham entrou para a Ordem Franciscana ainda muito jovem e foi educado em Londres, passando, mais tarde, para Oxford. Não completou seus estudos em Oxford, mas foi durante esse período e nos anos seguintes que escreveu a maioria de suas obras filosóficas e teológicas.Suas idéias se converteram rapidamente em objeto de controvérsia. Costuma-se afirmar que o filósofo teria sido convocado a Avignon (sede temporária do papado), no ano de 1324, pelo papa João 22.


Acusado de heresia, Ockham teria passado quatro anos ali, submetido a uma prisão domiciliar, enquanto seus escritos eram analisados. Nos últimos anos, contudo, alguns pesquisadores questionam essas informações. Segundo eles, Ockham deve ter sido enviado a Avignon em 1324, mas para ensinar filosofia na famosa escola franciscana que havia nessa cidade. Ali, ganhou inimigos entre os rivais de vida acadêmica, especialmente os seguidores de são Tomás de Aquino (que havia sido canonizado por João 22 um ano antes da chegada de Ockham), alguns dos quais acusaram o filósofo inglês de ensinar heresias. Ockham teria sido convocado pelo papa não antes de 1327, mas o processo parece não ter prosseguido. Algum tempo depois, possivelmente no ano seguinte, depois de estudar a controvérsia entre o papado e os franciscanos sobre a doutrina da pobreza apostólica, um tema caro aos adeptos de são Francisco de Assis, Ockham concluiu que o papa João 22 era um herético, posição que defendeu em sua obra.


Ockham e outros frades franciscanos fugiram de Avignon em 26 de maio de 1328, dirigindo-se a Pisa, na Itália, e conseguiram a proteção do imperador Luís 4º, da Baviera. Depois de sua fuga, Ockham foi excomungado, mas sua filosofia nunca foi oficialmente condenada. Ele passou o resto de sua vida escrevendo e se converteu no líder de um pequeno grupo de franciscanos dissidentes.


Separação entre fé e razão
Guilherme de Ockham é o último grande nome da filosofia medieval e o primeiro filósofo que encarna o que se poderia chamar de "espírito do século 14".Levando o pensamento de
Duns Scotus às últimas conseqüências, Ockham acentua a separação entre a filosofia e a teologia, entre a razão e a fé, no momento em que se anunciam as primeiras descobertas da ciência moderna.Para Ockham, demonstrar uma proposição é mostrar sua evidência ou deduzi-la rigorosamente de outra evidente. A essa exigente concepção de prova, acrescenta-se o senso muito vivo do concreto, que faz do ockhamismo um empirismo radical.Na opinião de Ockham, o conhecimento abstrato refere-se às relações entre as idéias, sem nada garantir sobre sua conformidade com o real. Quanto ao conhecimento intuitivo, este dá a evidência imediata, assegurando a verdade e a realidade das proposições. Só a intuição prova a existência das coisas, ponto de partida do conhecimento experimental, que, generalizando o particular, chega ao universal, à lei. É a experiência que permite conhecer as causas das coisas.Não se trata, portanto, de conhecer o universal, mas a evidência do particular. O universal não tem realidade e a inteligência deve ser capaz de apreender o particular. Para Ockham não existem conceitos abstratos ou universais, mas apenas os termos ou nomes cujo sentido seria o de designar indivíduos revelados exclusivamente pela experiência. Assim, o Deus de Ockham é Javé, que a nada obedece, nem mesmo às idéias, pois, eliminada a realidade dos universais, tudo se torna contingente, e poderia ser de outra maneira, se Deus o quisesse. Provada a impossibilidade de racionalizar a fé, a teologia passa a proceder exclusivamente da crença, e a filosofia, da razão.


A navalha de Ockham
Segunda a professora Sara Bizarro, a "navalha de Ockham", também conhecida como o princípio da parcimônia, é uma máxima que valoriza a simplicidade na construção das teorias. A formulação mais comum desta máxima é "Entia non sunt multiplicanda praeter necessitatem" ("As entidades não devem ser multiplicadas sem necessidade"). Esta formulação é freqüentemente atribuída a Guilherme de Ockham, embora ela não se encontre em nenhum dos seus escritos conhecidos. A frase de Ockham mais próxima desta máxima é "Frustra fit per plura quod potest fieri per pauciora" ("É vão fazer com mais o que se pode fazer com menos"). No entanto, ainda segundo a professora, é defensável que Ockham se referia a uma máxima bastante conhecida, visto que o princípio da parcimônia pode até ser encontrado em Aristóteles. Pensa-se, assim, que esta máxima foi associada a Ockham não por ter sido ele o primeiro a utilizá-la, mas por causa do espírito geral das suas conclusões filosóficas.O princípio da parcimônia pode ser considerado como um princípio ontológico ou como um princípio metodológico - e os parâmetros de simplicidade requeridos podem variar entre o tipo e o número de entidades a serem admitidas. Como princípio metafísico ou ontológico a "navalha de Ockham" diz que devemos acreditar no menor número possível de tipos de objetos. Como princípio metodológico a "navalha de Ockham" diz que qualquer explicação deve apelar ao menor número possível de fatores para explicar o fato em análise.Guilherme de Ockham foi reabilitado pela Igreja Católica em 1359.
Enciclopédia Mirador Internacional //
Revista Intelecto

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Cérebro e o Coração.

Quem disse que o cérebro comanda o corpo errou.
Ainda é o coração quem dá as ordens e ele simplesmente as converte em ação.
Senão como eu poderia estar acordada quando minha mente cansada, em vão, solicita ao cérebro um comando para fechar os olhos e os canais de contato com a realidade sem que seja obedecida em função da implicância do coração em permanecer ativo e ressentindo a dor que o incomoda?
Não, meu senhor, na verdade o cérebro é escravo do coração.
Tem medo que ele pare e lhe cause danos.
O coração, então, deita e rola...
Enternece, encanta, machuca e faz sofrer ao seu bel prazer.
O cérebro? Insensível, nem se importa.
Vive e deixa as coisas acontecerem...
Ah se eu pudesse, daria um jeito de calar o coração.
Mudo, ele não conseguiria expressar suas ordens e com certeza, deixariam de existir alegrias na terra, mas também, ninguém mais choraria de tristeza...
Tilly Monteiro

CINEMA MEDIEVAL : O NOME DA ROSA.




SINOPSE
Em 1327 William de Baskerville (Sean Connery), um monge franciscano, e Adso von Melk (Christian Slater), um noviço que o acompanha, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. William de Baskerville não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui (F. Murray Abraham), o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Considerando que ele não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado

BELEZA - HELENA DE TRÓIA.

A versão mais antiga do mito afirma que Helena era filha não de Leda, mas da deusa Nêmesis. Para fugir à tenaz perseguição de Zeus, ela percorreu o mundo inteiro, tomando todas as formas possíveis, até que, cansada, se transformou em gansa. O deus se metamorfoseou em cisne e a possuiu.
Em conseqüência dessa união, Nêmesis pôs um ovo, que encontrado por um pastor, foi entregue a Leda. A esposa de Tíndaro o guardou num cesto e, no tempo devido, nasceram Helena e Polideces, que foram criados como filhos dos reis de Esparta.
No templo das Leucípides, em Esparta, mostravam-se as cascas de um ovo gigante do qual teriam nascido Polideuces e Helena.
Com sua beleza estonteante Helena, casada com Menelau, seduziu Paris e protagonizou uma das mais terríveis guerras da antiguidade: a Guerra de Tróia.
Na imagem, uma propaganda de produtos Givenchy baseada no mito, cuja fonte desconheço, mas terei prazer em identificar se alguém souber e me informar.