sábado, 19 de junho de 2010

HISTÓRIA: Biografia de Henrique VIII (1491-1547).

Em 1491, nascia em Greenwich, o segundo filho de Henrique VII e seu sucessor como rei da Inglaterra. Subindo ao trono em 1509, Henrique VIII desposou Catarina de Aragão filha do Rei da Espanha.
Henrique VIII preocupava-se com a estabilidade dinástica dos Tudor, pois, de seus cinco filhos com Catarina, apenas uma, Maria, sobrevivera.
Já desde muito tempo desejava romper o casamento com Catarina de Aragão, mas somente o Papa poderia dissolvê-lo. O Rei hesitava, porque era profundamente religioso, mas, quando se apaixonou por Ana Bolena, não teve mais escrúpulos. Já enamorado de Ana Bolena (dama de honra da rainha), ele optou pelo divórcio, mas o papa Clemente VII recusou seu pedido.


Em 1533, Henrique conseguiu que seu casamento anterior fosse invalidado e Ana Bolena foi coroada rainha. Excomungado pelo papa, Henrique VIII constituiu dois atos pelo Parlamento: o primeiro negava a autoridade papal na Inglaterra; o segundo declarava a Igreja da Inglaterra uma instituição separada, tendo no rei seu chefe supremo. Ana Bolena teve apenas uma filha, Elizabeth I.
Sob acusação de adultério, Ana foi executada em 1536.
Dias após a morte de Ana Bolena, casou-se com Jane Seymor. A nova rainha conseguiu que Henrique VIII aceitasse na Corte as duas filhas, nascidas de casamentos anteriores.
Ela morreu após haver dado ao marido o tão suspirado herdeiro, que, porém, viveu somente 17 anos.
Em 1540, desposou Ana Cléves, filha de um duque de Flandres. Mas a quarta rainha era pouco atraente, pouco culta, não podia satisfazer a um homem requintado como era Henrique VIII e esse matrimônio foi declarado nulo. O Rei pusera os olhos sobre uma jovem de dezessete anos, dama de honra, sobrinha do poderoso duque de Norfolk, Catarina Howard. Quinta esposa de Henrique, procurou amenizar o caráter do marido, amansar-lhe a crueldade, mas quando sua conduta leviana foi revelada ao rei, este ficou profundamente ferido em seu amor e no orgulho e Catarina subiu ao patíbulo. Henrique VIII aos 50 anos, parecia envelhecido, mas Henrique não fora feito para viver só e a dama da corte Catarina Parr atraiu-lhe a atenção. Era uma jovem viúva, graciosa, meiga, digna, afeiçoada aos filhos do rei. Os últimos anos do reinado de Henrique VIII transcorreram adoçados pela influência da boa e sábia Catarina. Mas uma infecção, que desde anos o fazia sofrer, estendeu-se ao corpo todo e o Rei faleceu em 1547.
Enviada por: Idiana Silveira Tomazelli

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ARTE: Biografia Rembrandt Harmenszoon van Rijn .

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (Leiden, 15 de julho de 1606 – Amsterdã, 4 de outubro de 1669) foi um pintor e gravador holandês.
É considerado um dos maiores nomes em toda a história da arte europeia e dos mais importantes da história neerlandesa. Suas contribuições à arte surgiram em um período denominado pelos historiadores de "Século de Ouro dos Países Baixos", na qual a influência política, a ciência, o comércio e a cultura neerlandesa — particularmente a pintura — atingiram seu ápice.
Tendo alcançado sucesso na juventude como um pintor de retratos, seus últimos anos foram marcados por uma tragédia pessoal e dificuldades financeiras. No entanto, suas gravuras e pinturas foram populares em toda a sua vida e sua reputação como um artista manteve-se elevada, e por vinte anos ele ensinou quase todos os importantes pintores neerlandeses. Os maiores triunfos criativos de Rembrandt são exemplificados especialmente nos retratos de seus contemporâneos, auto-retratos e ilustrações de cenas da Bíblia. Seus auto-retratos formam uma biografia singular e intimista em que o artista pesquisou a si mesmo sem vaidade e com a máxima sinceridade.
Tanto na pintura como na gravura, ele expõe um conhecimento completo da iconografia clássica, que ele moldou para se adequar às exigências da sua própria experiência; assim, a representação de uma cena bíblica era baseada no conhecimento de Rembrandt sobre o texto específico, na sua assimilação da composição clássica, e em suas observações da população judaica de Amsterdã. Devido a sua empatia pela condição humana, ele tem sido chamado de "um dos grandes profetas da civilização".
Fonte: Wikipedia, Enciclopédia livre .

PINTURA: O BANHO DE BETSABÉ.

Esta tela de Rembrandt é um dos episódios mais retratados pelos pintores barrocos. De 1654, ela mostra o banho de Betsabá, que, segundo a Bíblia, encantou o rei Davi. Casada, ela seduziu o monarca e ficou conhecida como uma das primeiras adúlteras da história. A genialidade está na liberdade em relação à iconografia tradicional: Davi está presente apenas por meio da carta que Betsabá segura.

FILOSOFIA: REVISANDO ADORNO E HORKHEIMER


A Publicidade como elixir

“... A cultura na visão de Adorno é uma mercadoria paradoxal. Ela está tão completamente submetida à lei de troca que não é mais trocada. Ela se confunde tão cegamente com o uso que não se pode mais usá-la. É por isso que ela se funde com a publicidade. Quanto mais destituída de sentido esta parece ser no regime do monopólio, mas todopoderosa ela se torna. Os motivos são marcadamente econômicos.
Quanto maior é a certeza de que se poderia viver sem toda essa indústria cultural, maior a saturação e a apatia que ela não pode deixar de produzir entre os consumidores.
A publicidade é seu elixir da vida.
A crítica adorniana vai recair justamente no princípio negativo da publicidade, que a denomina de um dispositivo de bloqueio, pois somente participam aqueles que já estão incorporados no
mercado. Tudo aquilo que não traga seu sinete é economicamente suspeito. O abandono de uma prática publicitária corrente por uma firma particular significa uma perda de prestígio, na verdade uma
infração da disciplina que a clique dominante impõe aos seus.
Durante a guerra, mesmo que as mercadorias não possam ser fornecidas, se continua realizando publicidade como forma de demonstrar o poderio industrial.
Mais importante do que a repetição do nome, então, é a subvenção dos meios ideológicos. Na medida em que a pressão do sistema obrigou todo produto a utilizar a técnica da publicidade, esta invadiu o idioma, o “estilo”, e a indústria cultural. A publicidade se converte na arte pura e simples, com o qual Goebbels identificou-a premonitoriamente, l’art pour l’art, publicidade de si mesma, pura representação do poderio social.
O triunfo da publicidade na indústria cultural está na mimese compulsiva dos consumidores, pela qual se identificam às mercadorias culturais que eles, ao mesmo tempo, decifram muito bem....”

Trecho retirado de Industria Cultural: Revisando Adorno e Horkheimer
Autores:
Alda Cristina Silva da Costa1
Arlene Nazaré Amaral Alves Palheta2
Ana Maria Pires Mendes3
Ari de Sousa Loureiro4