quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

GEORG WILHELM FRIEDRICH HEGEL.

Durante sua juventude, quando estudou no seminário de Tübingen e foi colega de classe de Hölderlin, Georg Wilhelm Friedrich Hegel adquiriu conhecimento perfeito da filologia clássica, sobretudo da língua grega. Depois de alguns anos trabalhando como preceptor em famílias ricas, habilitou-se como docente livre em Jena (1801).
Durante seu período em Tübingen, Hegel preparou-se para a carreira eclesiástica e seus primeiros escritos trataram de assuntos teológicos. Ao deixar o seminário, porém, afasta-se da religião e os trabalhos que produz refletem                                                                                                               bamberg hegel  haus Pfahlplatzc
a influência de Kant. Nunca deixará, no entanto, de se preocupar com as questões religiosas.

Além do interesse pelo problema religioso, Hegel sempre se preocupou com as questões políticas. Ele dizia que "a leitura dos jornais é uma espécie de oração da manhã realista". Em 1802, escreveu um trabalho sobre a constituição da Alemanha. A última obra que publicou em vida, Princípios da filosofia do direito, sistematiza suas idéias a respeito da sociedade e do Estado.

De 1807 a 1808, Hegel foi diretor de um jornal em Bamberg, e de 1808 a 1816, diretor do ginásio em Nuremberg. Tornou-se, então, professor da universidade de Heidelberg e, em 1818, foi chamado para Berlim, ocupando a cátedra de filosofia, vaga desde a morte de Fichte.
Hegel tinha grande talento pedagógico, mas era mau orador e pior estilista. Tampouco tinha qualquer atração pessoal, parecendo um pequeno-burguês tranqüilo e às vezes sonolento, "o espírito do mundo em robe-de-chambre", segundo alguns de seus contemporâneos. Mas exerceu influência enorme e seus discípulos dominaram todas as universidades da Alemanha.
No que se refere aos fatos históricos, a Revolução Francesa e o advento de Napoleão são os acontecimentos capitais na vida de Hegel, para quem a Revolução é a tentativa de restauração da cidade antiga - o triunfo da razão e da liberdade, a construção do real de acordo com o pensamento - e Napoleão é "a alma do mundo", a individualidade superior que, perseguindo apaixonadamente seu objetivo, é agente "de um fim que constitui uma etapa na marcha progressiva do Espírito Universal".

Hegelianismo

O sistema filosófico criado por Hegel, o hegelianismo, é tributário, de modo especial, da filosofia grega, do racionalismo cartesiano e do idealismo alemão, do qual representa o desfecho e a realização mais complexa.
De Heráclito de Éfeso, Hegel herda a idéia de dialética, entendida como estrutura da realidade e do pensamento. De Aristóteles, aceita três noções capitais: a do universal, imanente e não transcendente ao individual (antiplatonismo); a do movimento, ou de vir-a-ser, como passagem da potência para o ato; e, finalmente, a das relações entre a razão e a experiência, cuja necessidade interna deve ser revelada pelo pensamento.
Do racionalismo cartesiano, Hegel aceita a idéia da racionalidade do real, ou da consciência das res cogitans (coisa pensante) com a res extensa (coisa material); e do spinozismo, em particular, a intuição de que qualquer afirmação é uma negação, proposição de "importância capital", segundo Hegel.
Do criticismo kantiano, base e ponto de partida da moderna filosofia alemã, Hegel herda, de modo especial, a distinção entre o entendimento e a razão e a idéia de uma lógica transcendental que, remontando às origens do conhecimento, considera os conceitos a priori, em relação aos objetos, formula as regras do pensamento puro e vincula as categorias à consciência de si, ao eu subjetivo.
De Fichte, Hegel aceita a noção de dialética como processo de afirmação, negação e negação da negação, na síntese; e de Schelling, a noção do idealismo objetivo e da identidade do sujeito e do objeto, na consciência do absoluto.
O hegelianismo é um sistema, uma construção lógica, racional, coerente, que pretende apreender o real em sua totalidade. Antes de construir seu sistema, porém, Hegel escreveu a Fenomenologia do espírito. Essa obra, embora seja um resumo fenomenológico do hegelianismo, é também uma propedêutica ou introdução ao sistema criado por Hegel.
O hegelianismo é o último dos grandes sistemas filosóficos do Ocidente. Ele exerceu decisiva influência na formação da teoria da práxis e do existencialismo.
Fonte:                                                                                                              
http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u385.jhtm

SUPERAÇÃO


Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver.
Obs.: Recebi de alguém num momento de dor.
Fonte:
http://pensador.uol.com.br/superacao/

domingo, 16 de janeiro de 2011

IMAGENS

        IMAGENS CONTEMPORÂNEAS


DIFERENTES ABORDAGENS NA ARTE

A FILOSOFIA NA CONTEMPORANEIDADE

A(s) Filosofia(s) do século XX trouxe(ram) uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere a validade do conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas i.e. afirmações universais ou leis gerais. As certezas decorrentes do pensamento clássico foram derrubadas, embora permaneçam como problemas sociais, econômicos e científicos, juntamente com formas novas de conflito e reivindicações concernentes à organização geopolítica e epistêmica do sistema-mundo contemporâneo. O que é a lógica e o que é a ética? São novas perguntas que existem a partir da filosofia do século XX.

Entretanto, essa filosofia era demasiado diferente para que se possa fixar um padrão, que não seja uma série de tentativas de reformar, preservar ou alterar os limites antes concebidos. As formas e caminhos para estes empreendimentos são diversos e distintos. Contudo, suponhamos que seja essencial uma unidade de sentido, diríamos que estas filosofias contestam princípios da ciência moderna (aproximadamente do séc. XVI ao séc. XX).
Novos estudos na filosofia da ciência, Filosofia da matemática, Epistemologia acrescentaram aparentemente tendências antagônicas na contabilidade da consciência e seus objetos, como expresso nas profundas diferenças entre filosofia analítica e continental, as quais tiveram lugar em fundações, no início do século. Os avanços na relatividade, na quântica, na física nuclear e, nas ciências generativas, como a ciência cognitiva, cibernética, genética e generativa linguística, e na rica produção literária, artística, como no Cinema e na Música, foi uma forma enriquecedora de propagar pensamentos filosóficos.
Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre.