segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Cientistas constroem nanorrobô a partir de moléculas de DNA
Cientistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, construíram um nanorrobô a partir de moléculas de DNA que é capaz de transportar carga até células individuais e influenciar o comportamento delas. O nanocargueiro pode levar doses diferentes de moléculas a células específicas, capacidade que poderá ser utilizada para melhorar os sistemas atuais de transporte de medicamentos, segundo os autores da pesquisa, cujos resultados foram publicados neste mês na revista Science. As informações são da Agência Fapesp.
Para montar o protótipo, Shawn Douglas e colegas da Harvard Medical School empregaram a técnica conhecida como origami de DNA - que consiste em dobrar fitas do ácido desoxirribonucleico em formas complexas - para construir o nanorrobô de formas hexagonais. Os pesquisadores carregaram o veículo com nanopartículas de ouro e fragmentos de anticorpos com marcação fluorescente, que foram transportados até células de um tecido em cultura.
Segundo os autores do estudo, os nanocargueiros poderão ser projetados para responder a certas proteínas encontradas na superfície das células - ou a combinações específicas delas -, de modo a entregar a um alvo moléculas que possam atuar de diferentes formas no comportamento dessas células. A tecnologia, que é inspirada nos mecanismos do sistema imunológico humano, poderá ser utilizada, por exemplo, em sistemas que tenham como objetivo atingir e destruir células cancerosas, apontam os cientistas.
"Esse trabalho representa uma grande conquista no campo da nanotecnologia, ao demonstrar a capacidade de empregar avanços recentes no campo do origami de DNA para desafios importantes como destruir células cancerosas com alta especificidade", disse Donald Ingber, diretor do Wyss Institute na Escola de Medicina de Harvard.
Fonte: Site do Terra
Acesso : 25/02/2012
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5628235-EI8147,00-Cientistas+constroem+nanorrobo+a+partir+de+moleculas+de+DNA.html




Gonzaguinha - "O que é, o que é" (1982)


O Que É, O Que É?

Gonzaguinha

Eu fico
Com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...
Viver!
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz...
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita...
E a vida!
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida
De um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!...
E a vida
Ela é maravilha
Ou é sofrimento?
Ela é alegria
Ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão...
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo...
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor...
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer...
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser...
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte...
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita...

O BEIJO DE RODIN


Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceito na Escola de Artes Decorativas, sob a orientação de Boisbaudran e de Barye. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes, onde conheceu os escultores Carpeaux e Dalou. Trabalhou inicialmente como ornamentista, modelador, prático e cinzelador.
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac.
Rodin teve como assistente a escultora Camille Claudel, com quem teve um romance e cujos trabalhos são muitas vezes confundidos com os de Rodin. Camille acreditava que Rodin queria se apropriar dos seus trabalhos. À época, foi considerada insana e terminou seus dias internada em um manicômio.

FUNDACIONISMO EPISTÊMICO


A teoria fundacionista é uma teoria muito tradicional na epistemologia e que se ocupa em fazer uma descrição da justificação. Esta corrente afirma que existem crenças fundacionais e que estas são justificadas em si mesmas e a partir delas todas as outras crenças devem ser justificadas. Na visão de Lehrer, o fundacionismo prega que há algumas coisas que estamos completamente justificados em aceitar sem argumentos.


As condições para uma crença ser básica são:

a) que ela seja auto-justificada; e

b) que todas as crenças justificadas dependem da auto-justificação das crenças básicas.

Um exemplo de crença básica, que inclusive poderia ser dado por um empirista, é “eu vejo alguma coisa móvel”.


Uma das críticas que se faz a este tipo de proposição é que são muito fracas para dar apoio à gama de coisas que nós,pelo menos, aparentemente conhecemos. Além de outras objeções como: as crenças básicas são arbitrárias, já que se o fundacionista tentar explicar porque uma determinada crença é básica ela deixará de ser o que ele quer que ela seja.


Temos plena consciência que a teoria passou por várias modificações e há distinções entre tipos de fundacionismo, mas o objetivo aqui é explanar traços gerais da teoria e a partir daí servir como porta de entrada para uma série de discussões.

Fonte:
Conceito de Conhecimento
http://conceitodeconhecimento.wordpress.com