sexta-feira, 5 de abril de 2013

Reflexão sobre nossa relação com a doutrina de Jesus

Suely Monteiro

Reforma íntima é poda necessária.
A doutrina de Jesus é uma doutrina inclusiva, participativa, aberta. Ele não se fechou em grupos, círculos. Não fundou religião. Pregava tanto na Sinagoga, que já existia, quanto em praça pública, à beira da praia, na casa de seus discípulos, em especial, de Simão Pedro.  Operava, em nome do Pai, a toda hora e, em todos os lugares por onde passava.
Elegeu para ajudá-lo, homens simples, do povo. Não discriminou, não julgou e não compactuou com o erro, mas buscou, para reeducar no Bem, aquele que dele se desviara.  
Sua obra foi uma contínua doação de amor. Sem distinção de raças, de credos, por que a caridade não tem opinião,  trabalhou, incansavelmente, todos os dias.
Modelo de vida agradável a Deus,  até no momento da finalização de Sua existência terrena, pensou primeiro nas ovelhas que lhe fora confiada pelo Pai e rogou a Ele que as perdoasse (não por serem pecadoras), mas por não saberem o que estavam fazendo. Eram ignorantes.
Os séculos passaram e Ele continua, através do seu evangelho a ser um luzeiro no meio das trevas. E continuamos de olhos fechados para não ver a luz que nos obrigaria a tomar novos rumos. A luz que nos faria  abandonar os grupos fechados em que nos acomodamos, falando muito e servindo quase nada, para abrir-nos para uma vida mais ampla, possivelmente, com maiores sacrifícios , mas muito mais plena de comunhão com Ele. 
Analisando as informações que recebo de diferentes mídias, permeadas de preconceitos de todo gênero, de rancores contra pessoas de credos e pensamentos diferentes, estimulando atitudes separatistas, concluo que estamos muito distantes d’Aquele a quem queremos alcançar, mas, ao mesmo tempo,  a certeza de Seu amor, me renova a esperança na vitória do Bem.
Afinal, Ele prometeu ao Pai que nenhuma de Suas ovelhas se perderia; portanto,não as deixaria queimando no inferno ou estacionadas no purgatório.  

Se sua palavra tem valor e eu creio que sim, não temos outra saída senão evoluir para Deus!

MÚSICA PARA O CORAÇÃO

                  
 
Sentimento, delicadeza, ternura...
 Ouça e se deixe envolver por esta voz que comove.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Gratidão pela Páscoa em Família!

 
Eu nunca me preocupei com festas de qualquer natureza, reunião de muitas pessoas, mas, sempre, gostei de pequenos encontros com pessoas amadas, como amigos, familiares, colegas de trabalho.
 
Me dava um prazer enorme, sentar e ficar conversando sobre coisas sérias ou banalidades; falando baixinho ou discutindo empolgada (sem brigas) um assunto estimulante.
Pois bem. Nesta Páscoa eu tive tudo isto.
 
Viajamos para Urubici acompanhados de filha, um  sobrinho e sua namorada.
Nossa filha "pilotava" o carro tendo meu marido como "co-piloto".
 
Na classe econômica, meu sobrinho, sua namorada  e eu, conversavamos descontraidamente, sobre tudo, desde Filosofia (que gerou uma empolgante discussão entre os tripulantes da classe econômica e a piloto da "aeronave", pois o co-piloto não se manifestou (acho  que ficou com medo de apanhar) até sobre comida.
 
O passeio pelas Serras Catarinenses valeu mesmo!
O meu sentimento de gratidão a Deus, a meu marido, a minha filha que tão bem nos conduziu, ao meu sobrinho e sua namorada por terem me propiciado uma Páscoa renovadora!
Compartilho algumas fotos  "comprovantes" dos fatos.
Infelizmente, não consegui legendá-las.








                                           Não consegui colocar legendas em nenhuma das fotos!

terça-feira, 2 de abril de 2013

CIÊNCIA


Cientistas buscam novo modelo para doenças mentais

Objetivo é entender melhor os mecanismos genéticos e biológicos dos transtornos para tornar a terapia mais eficaz e personalizada.

 

A mesma revolução que vem acontecendo na oncologia, apoiada na genômica e no conhecimento da biologia do câncer, precisa acontecer agora na psiquiatria. O diagnóstico e o tratamento de doenças mentais - como bipolaridade, depressão maior, déficit de atenção (TDAH) e esquizofrenia - precisam se tornar mais personalizados, adaptados às características genéticas, biológicas e comportamentais de cada paciente.
É o que afirma o médico Bruce Cuthbert, do Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos (NIMH), e outros pesquisadores que participaram do Y-Mind, um encontro de especialistas sobre o tema realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na semana passada. Eles defendem mudanças significativas na maneira de se lidar com as doenças psiquiátricas, tanto no âmbito da ciência quanto da medicina.

A principal limitação atual, segundo Cuthbert, é que os sistemas de diagnóstico são baseados na observação de sintomas, que só se manifestam quando a pessoa já está doente e que fornecem informações limitadas - e frequentemente confusas - sobre o que está acontecendo no cérebro do paciente. Ou seja, sobre as causas do problema.

"Se quisermos falar em prevenção, se quisermos falar em cura, precisamos entender muito melhor os mecanismos da doença, para que possamos tratar a patologia em si, e não apenas os seus sintomas", diz o cientista americano, que dirige a Divisão de Pesquisa Translacional e Desenvolvimento de Terapias para Adultos do NIMH.

Em primeiro lugar, segundo os pesquisadores, é preciso rever a maneira como as doenças psiquiátricas são classificadas. A ideia seria passar de um modelo compartimentado, mais parecido com um gaveteiro, em que cada transtorno é descrito separadamente do outro, para um modelo mais parecido com o de uma árvore evolutiva (ou até de uma floresta), cheia de ramificações, em que cada galho representa uma combinação individual de fatores genéticos, ambientais e comportamentais.

Hoje, pelo modelo compartimentado, pacientes com sintomas parecidos são diagnosticados como tendo a mesma doença - esquizofrenia, por exemplo - o que não é necessariamente verdade. Assim como duas mulheres com câncer de mama podem ter doenças bastante diferentes, envolvendo tipos de células, genes e mutações distintas, duas pessoas com sintomas semelhantes de esquizofrenia podem sofrer de transtornos diferentes, envolvendo células, moléculas, genes e circuitos neuronais distintos, que exigem tratamentos igualmente diferenciados. Por isso é comum uma droga funcionar para um paciente, porém ser inócua para outro.

Da mesma forma, é possível que dois casos classificados como transtornos distintos tenham raízes genéticas comuns, envolvendo um mesmo circuito neuronal, permitindo que eles sejam tratados de forma semelhante. Há uma grande área cinzenta entre a bipolaridade e a esquizofrenia, por exemplo - razão pela qual há gêmeos idênticos que manifestam transtornos diferentes, apesar de terem o mesmo genoma.

Paradigmas. Um grande estudo publicado há cerca de um mês na revista médica Lancet revelou que há várias semelhanças genéticas entre cinco doenças mentais de grande prevalência na população: autismo, déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), bipolaridade, depressão maior e esquizofrenia.

"Essas doenças não existem isoladamente como pensamos nelas atualmente. O que existem são modelos teóricos que foram desenvolvidos para organizar as pesquisas", diz o pesquisador Jair Mari, coordenador do Programa de Pós-graduação do Departamento de Psiquiatria da Unifesp. "Esse modelo foi importante para chegar onde estamos hoje, mas ele já se esgotou. Precisamos de um novo paradigma."

Para Cuthbert, falar que alguém tem esquizofrenia hoje é o mesmo que dizer que alguém tinha câncer 30 anos atrás: "Não nos diz nada sobre as características da doença ou como ela deve ser tratada".

O ideal seria que os diagnósticos, como já ocorre na oncologia, fossem baseados em uma descrição dos fatores genéticos, biológicos e químicos que estão alterados no cérebro de cada paciente - e que o tratamento fosse definido com base nessas características individuais. "Não precisamos encaixar o paciente numa doença específica; precisamos caracterizar a doença do paciente", afirma Mari.

Nessa "psiquiatria personalizada" do futuro, a entrevista com o psiquiatra seria apenas parte de um processo de análise clínica, envolvendo uma série de testes de referência, desde exames de sangue (para medir o nível de certas proteínas) até exames de DNA (para identificar perfis genéticos), ressonâncias magnéticas e testes cognitivos.

"Os sintomas devem ser o ponto de partida para o diagnóstico, não o seu fator determinante", afirma Cuthbert.

Para colocar esse novo paradigma em prática, serão necessários ainda muitos anos de pesquisa sobre a genética e a neurobiologia das doenças mentais, e sobre como esses fatores biológicos interagem com fatores ambientais e comportamentais do paciente (como uso de drogas, estresse ou exposição a eventos traumáticos).

"Estamos falando do início de um grande experimento. Os resultados vão levar anos para aparecer, mas não podemos perder tempo; precisamos começar agora", pondera Cuthbert, que coordena desde 2009 um programa do NIMH chamado RDoC, com o objetivo de financiar pesquisas voltadas para esse tema.

Fonte: O Estadão
Acesso: 02/04/13

segunda-feira, 1 de abril de 2013

PRISÃO DE SILVIO PELLICO E PIERO MARONCELLI

 óleo de Carlo Felice Biscarra


Silvio Pellico (Saluzzo, 1789 - Turim, 31 de janeiro de 1854) foi um escritor e dramaturgo italiano. Depois de estudar em Pinerolo e Torino, dirigiu-se a Lyon, na França, para fazer tratativas comerciais.
No seu retorno a Itália em 1809, estabeleceu-se em Milão. Depois de travar relações com o poeta Vincezo Monti e com o escritor Niccolò Foscolo, mais conhecido como Ugo Foscolo, a partir de 1812 começou a escrever, especialmente para o teatro. Suas peças tinham por base estilística a tragédia clássica, mas muito identificadas com um conteúdo romântico.
Seu profundo sentimento patriótico levou-o à prisão em 1820, sob a acusação de pertencer à Carbonária. Julgado, foi sentenciado à morte, mas sua pena foi comutada para 15 anos de prisão em regime forçado, a serem cumpridos na Fortaleza de Špilberk, na Morávia. Recebendo o perdão do Imperador, foi libertado em 1830 e dirigiu-se para Turim, onde permaneceu durante algum tempo no Palazzo Barolo como hóspede do casal Barolo, retirando-se completamente das atividades políticas, e mesmo dos círculos literários.
Passou a viver de um cargo de bibliotecário, que conseguiu graças à interferência da Marquesa de Barolo. Entretanto, jamais esqueceu de suas experiências como prisioneiro, as quais transmitiu em sua obra mais memorável,  Le mie prigioni, de 1832..
Silvio Pellico faleceu em Turim, no dia 31 de janeiro de 1854.
 
Fonte: Wikipédia