quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

RELIGIÂO

MÁXIMAS EXTRAÍDAS DO ENSINAMENTO DOS ESPÍRITOS

 (O Espiritismo em sua mais simples expressão)



35. O objetivo essencial do Espiritismo é o melhoramento dos homens. Não é preciso procurar nele senão o que pode ajudar no progresso moral e intelectual.

36. O verdadeiro Espírita não é o que crê nas manifestações, mas aquele que aproveita o ensinamento dado pelos Espíritos. De nada adianta crer, se a crença não faz com que dê um passo adiante na via do progresso, e não o torne melhor para seu próximo.

37. O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes, e que têm como antídoto: a caridade e a humildade.

Allan Kardec
38. A crença no Espiritismo só é proveitosa para aquele de quem se pode dizer: hoje está melhor do que ontem.

39. A importância que o homem atribui aos bens temporais está na razão inversa de sua fé na vida espiritual; é a dúvida sobre o futuro que o leva a procurar suas alegrias neste mundo, satisfazendo suas paixões, ainda que às custas do próximo.

40. As aflições na terra são os remédios da alma; elas salvam para o futuro, como uma operação cirúrgica dolorosa salva a vida de um doente e lhe devolve a saúde. É por isso que o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, pois eles serão consolados."

41. Em vossas aflições, olhai abaixo de vós e não acima; pensai naqueles que sofrem ainda mais que vós.

42. O desespero é natural para aquele que crê que tudo acaba com a vida do corpo; é um contra-senso para aquele que tem fé no futuro.

43. O homem é, muitas vezes o artífice de sua própria infelicidade neste mundo; se ele voltar à fonte de seus infortúnios, verá que a maior parte deles são o resultado de sua imprevidência, de seu orgulho e avidez, e por conseguinte, de sua infração às leis de Deus.

44. A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar­-se dele; é pôr-se em comunicação com ele.

45. Aquele que ora com fervor e confiança é mais forte contra as tentações do mal, e Deus lhe envia bons Espíritos para o assistir. É um auxílio que jamais é recusado quando é pedido com sinceridade.

46. O essencial não é orar muito, mas orar bem. Certas pessoas crêem que todo o mérito está na extensão da prece, enquanto fecham os olhos para seus próprios defeitos. A prece é para elas uma ocupação, um emprego do tempo, mas não uma análise de si mesmas.

47. Aquele que pede a Deus o perdão de seus erros não o obtém senão mudando de conduta. As boas ações são a melhor das preces, pois os atos valem mais que as palavras.

48. A prece é recomendada por todos os bons Espíritos; é, além disso, pedida por todos os Espíritos imperfeitos como um meio de aliviar seus sofrimentos.

49. A prece não pode mudar os desígnios da Providência; mas, vendo que há interesse por eles, os Espíritos sofredores se sentem menos desamparados; tornam­-se menos infelizes; ela exalta sua coragem, estimula neles o desejo de elevar-se pelo arrependimento e a reparação, e pode desviá-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não só aliviar, mas abreviar seus sofrimentos.

50. Cada um ore segundo suas convicções e o modo que acredita mais conveniente, pois a forma não é nada, o pensamento é tudo; a sinceridade e a pureza de intenção é o essencial; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras, que se assemelham ao barulho de um moinho e onde o coração não está.

51. Deus fez homens fortes e poderosos para serem os sustentáculos dos fracos; o forte que oprime o fraco é maldito de Deus; em geral ele recebe o castigo nesta vida, sem prejuízo dos reservados ao futuro.

52. A fortuna é um depósito cujo possuidor é tão-somente o usufrutuário, já que não a leva com ele para o túmulo; ele prestará rigorosas contas do emprego que dela tenha feito.

53. A fortuna é uma prova mais arriscada que a miséria, porque é uma tentação para o abuso e os excessos, e porque é mais difícil ser moderado que ser resignado.

54. O ambicioso que triunfa e o rico que se sustenta de prazeres materiais são mais de se lamentar que de se invejar, pois é preciso ter em conta o retorno. O Espiritismo, pelos terríveis exemplos dos que viveram e que vêm revelar sua sorte, mostra a verdade desta afirmação do Cristo: "Aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se abaixa será elevado."

55. A caridade é a lei suprema do Cristo: "Amai-vos uns aos outros como irmãos; - amai vosso próximo como a vós mesmos; perdoai seus inimigos; - não façais a outrem o que não gostaríeis que vos fizessem"; tudo isso se resume na palavra caridade.

56. A caridade não está só na esmola, pois há a caridade em pensamentos, em palavras e em ações. É caridoso por pensamentos aquele que é indulgente para com as faltas do próximo;  caridoso por palavras, o que nada diz que possa prejudicar seu próximo; caridoso por ações, quem assiste seu próximo na medida de suas forças.

57. O pobre que divide seu pedaço de pão com um mais pobre que ele é mais caridoso e tem mais mérito aos olhos de Deus do que o que dá o que lhe é supérfluo, sem se privar de nada.

58. Àquele que nutre contra seu próximo sentimentos de animosidade, ódio, ciúme e rancor, falta caridade; ele mente, se se diz cristão, e ofende a Deus.

59. Homens de todas as castas, de todas as seitas e de todas as cores, vós sois todos irmãos, pois Deus vos chama a todos para ele; estendei-vos, pois, as mãos, qualquer que seja vossa maneira de adorá-lo, e não vos lanceis o anátema, pois o anátema é a violação da lei de caridade proclamada pelo Cristo.

60. Com o egoísmo, os homens estão em luta perpétua; com a caridade, estarão em paz. Somente tendo por base de suas instituições a caridade, podem ter assegurada sua felicidade neste mundo; segundo as palavras do Cristo, só ela pode também garantir sua felicidade futura, pois encerra implicitamente todas as virtudes que podem os conduzir à perfeição. Com a verdadeira caridade, tal como a ensinou e praticou o Cristo, não mais o egoísmo, o orgulho, o ódio, a inveja, a maledicência; não mais o apego desordenado aos bens deste mundo. É por isso que o Espiritismo cristão tem como máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

Incrédulos! Podeis rir dos Espíritos, zombar daqueles que creem em suas manifestações; ride, pois, se ousardes, desta máxima que eles vêm ensinar e que é vossa própria salvaguarda, pois se a caridade desaparecesse da terra, os homens se estraçalhariam, e talvez vós fosseis as primeiras vítimas. Não está longe o tempo em que esta máxima, proclamada abertamente em nome dos Espíritos, será uma garantia de segurança e um título à confiança naqueles que a trouxerem gravada no coração.

Um Espírito disse: "Zombaram das mesas girantes; não zombarão nunca da filosofia e da moral que dela decorre". É que, com efeito, hoje estamos longe, depois de alguns anos apenas, desses primeiros fenômenos que serviram, por um instante, de distração para os ociosos e os curiosos. Esta moral, dizeis, está obsoleta: "Os Espíritos deviam ter espírito bastante para nos dar algo de novo." (Frase espirituosa de mais de um crítico). Tanto melhor! se ela está obsoleta, isso prova que ela é de todos os tempos, e os homens são mais culpados por não tê-la praticado, pois não há verdadeiras verdades senão as que são eternas. O Espiritismo vem lembrá-la, não por uma revelação isolada feita a um único homem, mas pela voz dos próprios Espíritos que, como uma trombeta final, vêm lhes proclamar: "Crede que aqueles que chamais de mortos estão mais vivos do que vós, pois eles veem o que não vedes, e ouvem o que não ouvis; reconhecei naqueles que vos vêm falar, os vossos parentes, vossos amigos, e todos aqueles que haveis amado na terra e que acreditáveis perdidos para sempre; infelizes aqueles que creem que tudo acaba com o corpo, pois serão cruelmente desenganados, infelizes daqueles a quem terá faltado a caridade, pois sofrerão o que tiverem feito os outros sofrer! Escutai a voz daqueles que sofrem e que vos vêm dizer: "Nós sofremos por não termos reconhecido o poder de Deus e duvidado de sua misericórdia infinita; sofremos por nosso orgulho, nosso egoísmo, nossa avareza e por todas as más paixões que não soubemos reprimir; sofremos por todo o mal que fizemos ao nosso semelhante pelo esquecimento da lei de caridade".

Incrédulos! Dizei se uma doutrina que ensina tais coisas é risível, se ela é boa ou má. Vendo-a tão somente do ponto de vista da ordem social, dizei se os homens que a praticam seriam felizes ou infelizes, melhores ou piores!
Fonte: IPEAK: Instituto de Pesquisa Espírita Allan Kardec.
http://www.ipeak.com.br/site/index.php. Acesso em 22/01/14.
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

PARTHENON GREGO

                                               Foto de Guilherme Monteiro de Carvalho

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

VITÓRIA DE SAMOTRÁCIA


A Vitória de Samotrácia, no museu do Louvre.

A Vitória de Samotrácia, também conhecida como Nice de Samotrácia, é uma escultura que representa a deusa grega Nice1 (em grego Νίκη, Níkē ou Niké – "Vitória"), cujos pedaços foram descobertos em 1863 nas ruínas do Santuário dos grandes deuses de Samotrácia. Em grego, o seu nome é Níkē tes Samothrakes (Νίκη της Σαμοθράκης). Fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em pedra calcária, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes. Ocupa lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre, em Paris.


História
Produzida por algum escultor desconhecido, provavelmente rodiano, acredita-se que a estátua foi confeccionada entre 220 e 190 a.C.. Quando de sua descoberta em Samotrácia em 1863, acreditou-se que seu patrocinador teria sido o general e rei Demétrio I da Macedónia, chamado Poliorcetes, após sua vitória em Chipre entre 295 e 289 a.C, mas evidências encontradas em novas escavações mostram que o pedestal foi erigido provavelmente perto do ano 200a.C. e provavelmente para comemorar uma vitória naval de Rhodes. As semelhanças com figuras e drapeados da vestimenta de esculturas do Altar de Pérgamo (c.170 a.C.) são grandes.

A Escadaria Darú, no Louvre, palco da estátua
A Vitória foi descoberta pelo cônsul e arqueologista amador francês Charles Champoiseau em abril de 1863, que a enviou para Paris no mesmo ano. Em novas escavações, alguns anos depois, descobriu a proa da embarcação que hoje sustenta a estátua na Escadaria Darú2 . Em 1948 foi descoberta a mão elevada em saudação, que encaixou em um outro fragmento de dedo existente em Viena, estabeleceu a moderna reconstrução, que repousa no Louvre.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


domingo, 19 de janeiro de 2014

FOTOGRAFIA

Meu sobrinho Guilherme Monteiro de Carvalho em visita à Grécia.