sábado, 25 de julho de 2015

Rembrandt e o Amor

Suely Monteiro

Eu quero muito falar  de  Rembrandt. Mas, o que falar  se não sou conhecedora  dos aspectos técnicos  e estilísticos capazes de validar uma análise?  
Se desconheço a relação entre conteúdo e forma e suas consequencias na obra de arte? 
Se não passei, como muitos,  anos e anos nos bancos da faculade estudando para interpretar seu traçado, suas pinceladas mágicas que faziam surgir rendas do peito de Maria Trip ou sangue do paciente do dr. Jan Deyman?   

               Falar o quê se, para mim, "ponto de fuga"  significa, somente, a saída do meu  cérebro de cena, deixando ao coração a tarefa de falar deste sensível e grande cavalheiro das cores que, como ninguém, conheceu e respeitou as alegrias e dores daqueles que   se "despiram " diante de seus olhos percucientes?!

             Sim. Falar sobre a relação de Rembrandt com a vida e com o amor. ...
O amor pela velhice, pela liberdade de ser e agir, o amor por Saskia com quem se casou aos vinte e oito anos para viver uma felicidade curta regada a luxos e belezas.

Amor por Titus, fruto de seu amor por Saskia. O amor pela vida.

Rembrandt amou e viveu plenamente . Viveu uma  vida permeada de claros e escuros. Saiu da pobreza e obscuridade para a riqueza e a  glória. Retornou à pobreza ultrapassando-a para  quase chegar  à miseria, sem perder a linguagem eloquente transfigurada nas belas obras que embelezam as paredes dos museus e enriquecem os olhos dos turistas e estudiosos.

Em suas obras,  a luz esconde a dor.  
As sombras desvelam a dignidade e o poder.  

Toda a trama é harmonizada nos mesmos moldes que a realidade o harmonizou, independetemente se estava sob o império da alegria, da tristeza ou  da solidão em que o deixou o seu grande amor.

Falar e ver Rembrandt é sentir sua força e pujança . 

É participar, interagir com a magia da arte mesmo não sendo artista e não entendendo de arte.

Com rembrandt, é dificil não se sentir emocionado com o olhar de seu pai e a serena quietude de sua mãe. Com a descida de Cristo da Cruz!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A luminosidade do Sombrero

Sem nada que me interessasse, busquei o céu e meditei na beleza da noite que envolve a Terra.

Quanto mistério  esse véu intenso esconde de todos os homens e, em especial dos homens da ciência convencional que por serem muito racionais não se permitem sonhar.

E  o sonho é o instrumento  da mente capaz de nos transportar a qualquer distância .

Homens que, em todos os tempos, ousaram ir além da razão e sonhar, construíram sólidos edifício  nos diferentes  campos do saber. 

Nos tiraram do subterraneo trevoso da ignorância  e com suas asas fortes nos conduziram e - conduzem, ainda - , às mais longínquas  terras, nas mais distantes galáxias.

Mostraram e continuam nos mostrando o que esta além do Horizonte como é o caso da Galáxia do Sombrero, lindo espiral com núcleo brilhante distante da Terra  a 28 milhões de anos Luz .
Como será esta galáxia? 
Que tipo de ser a habitam?
Mais evoluídos do que os terráqueos?
De que são feitos seus corpos e 
ambientes ?
Ah como eu gostaria de navegar até ela!
Desvendar cada cantinho, conhecer seus planetas e conversar longamente com seus habitantes!
Quantos mistérios viram realidade quando usando os mecanismos dos sonhos investimos tempo e coragem, determinação e fé  até descobrir, ultrapassando as barreiras da ignorancia, suas  leis que dormitavam esperando por nós para despertar-nos para outras realidades!! 
É assim que eu penso.


                   Perdida na contemplação do céu esqueço as horas e não me dou conta da aproximação de Morpheu que espertamente me prende em seus braços submetendo-me à força bruta da sua natureza.
Deixo que me leve para cama na esperança de que consolidado seus propósitos ele me faça descansar sob as luzes do grande e belo sombreiro.
Ah sombreiro você está tão longe e tão perto que chego a acreditar que está dentro de mim! 

Brasil faz bonito em Toronto

O Brasil se consolida no terceiro lugar nos jogos pan americanos Toronto 2015. 
Estados Unidos e Canadá, respectivamente, em primeiro e segundo lugares.


Quadro de Medalhas do Brasil:

Ouro: 30
Prata: 28
Bronze: 41
Total: 99.


Assista a apresentação da ginástica rítmica :

 T

domingo, 19 de julho de 2015

Que nos compete


Carlos Eduardo Bronzoni
19 de julho de 2015

A busca de si mesmo é equivalente ao amanhecer, a luz é gradativa.

Não existe nenhum salto quântico e nem surge do nada. Até porque ofuscaria os olhos da alma e impedir-nos-ia de nos ver e a grandiosidade cósmica.

O que nos cabe é acalmar os chamamento dos sentidos e tranquilizar as emoções, porque somente deste modo, silenciando nossos clamores, é que conseguiremos escutar a voz do Mestre que ressoa em nosso interior.

E assim, deste modo, então poderemos descobrir o nosso norte e seguir o Caminho que nos compete palmilhar.
Chico Buarque com sua bela delicadeza, nos faz consumir no tempo sem perceber as dores, envolvidos por suaves fantasias.