A civilização grega emergiu nos últimos séculos da Idade do Bronze do Mar Egeu e se desenvolveu a partir de intensivos contatos com as diversas culturas do Mediterrâneo oriental.
O Egeu antes dos gregos
Durante o Paleolítico e o Mesolítico, bandos nômades de caçadores e coletores visitaram a península balcânica, algumas das ilhas vizinhas e Chipre. O povoamento efetivo dos territórios banhados pelo Mar Egeu, no entanto, começou durante o Neolítico (8000 a 6000 a.C.), quando os primeiros agricultores oriundos da Ásia Menor se instalaram na península balcânica.
Por volta de 4000 a.C., todos os territórios do Mediterrâneo Oriental tinham comunidades agropastoris que utilizavam instrumentos de pedra polida, produziam vasos de cerâmica, esculpiam ou modelavam estatuetas para fins religiosos; na península balcânica, algumas comunidades neolíticas tornaram-se tão prósperas que, para proteção, construíram verdadeiras cidadelas fortificadas no alto de elevações.
Colonos indo-europeus, que falavam provavelmente uma língua ancestral do grego, misturaram-se aos antigos habitantes da península balcânica por volta de 2200 a.C., já durante a Idade do Bronze, e dessa mistura surgiram os mínios, que podemos chamar, no mínimo, de proto-gregos — isto é, "gregos em formação". É mais provável, no entanto, que os mínios já falassem uma forma muito, muito primitiva da língua grega e já seriam, portanto, "gregos".
Os micênios
A cultura micênica, que emergiu na Grécia Continental por volta de 1600 a.C. e era já indubitavelmente grega, parece ter se desenvolvido em decorrência da expressiva influência da rica cultura minóica de Creta sobre as primitivas comunidades pré-gregas ou gregas da península balcânica. Os principais chefes micênicos, entre 1450 e 1200 a.C., viveram aristocraticamente em luxuosos palácios, protegidos por cidadelas fortificadas que dominavam as terras circunvizinhas.
Os micênios estabeleceram uma economia do tipo palacial e regional, sustentada por intensiva atividade mercantil, desenvolveram uma escrita silábica, a Linear B, e nos transmitiram os primeiros documentos escritos em grego. os centros mais prósperos localizavam-se em Micenas, Tirinto, Pilos e Corinto, no Peloponeso, em Gla, na Beócia, e possivelmente em Iolco, na Tessália. Creta foi dominada por eles em -1450/-1400, mas nos demais locais sua influência era aparentemente de natureza econômica e cultural. Vasos e estatuetas micênicas foram encontradas em muitos locais do Mediterrâneo Oriental: Sicília, Cíclades, Chipre, Egito e costa oriental da Ásia Menor.
Ecos da cultura não-material dos micênios são evidentes em diversos costumes e em muitas obras gregas dos períodos históricos seguintes; a cultura micênica contribuiu significativamente, portanto, para a formação da cultura grega posterior.
Texto retirado de:http://greciantiga.org/ini/ini05.asp
Mapa da Grécia retidado de:
O Egeu antes dos gregos
Durante o Paleolítico e o Mesolítico, bandos nômades de caçadores e coletores visitaram a península balcânica, algumas das ilhas vizinhas e Chipre. O povoamento efetivo dos territórios banhados pelo Mar Egeu, no entanto, começou durante o Neolítico (8000 a 6000 a.C.), quando os primeiros agricultores oriundos da Ásia Menor se instalaram na península balcânica.
Por volta de 4000 a.C., todos os territórios do Mediterrâneo Oriental tinham comunidades agropastoris que utilizavam instrumentos de pedra polida, produziam vasos de cerâmica, esculpiam ou modelavam estatuetas para fins religiosos; na península balcânica, algumas comunidades neolíticas tornaram-se tão prósperas que, para proteção, construíram verdadeiras cidadelas fortificadas no alto de elevações.
Colonos indo-europeus, que falavam provavelmente uma língua ancestral do grego, misturaram-se aos antigos habitantes da península balcânica por volta de 2200 a.C., já durante a Idade do Bronze, e dessa mistura surgiram os mínios, que podemos chamar, no mínimo, de proto-gregos — isto é, "gregos em formação". É mais provável, no entanto, que os mínios já falassem uma forma muito, muito primitiva da língua grega e já seriam, portanto, "gregos".
Os micênios
A cultura micênica, que emergiu na Grécia Continental por volta de 1600 a.C. e era já indubitavelmente grega, parece ter se desenvolvido em decorrência da expressiva influência da rica cultura minóica de Creta sobre as primitivas comunidades pré-gregas ou gregas da península balcânica. Os principais chefes micênicos, entre 1450 e 1200 a.C., viveram aristocraticamente em luxuosos palácios, protegidos por cidadelas fortificadas que dominavam as terras circunvizinhas.
Os micênios estabeleceram uma economia do tipo palacial e regional, sustentada por intensiva atividade mercantil, desenvolveram uma escrita silábica, a Linear B, e nos transmitiram os primeiros documentos escritos em grego. os centros mais prósperos localizavam-se em Micenas, Tirinto, Pilos e Corinto, no Peloponeso, em Gla, na Beócia, e possivelmente em Iolco, na Tessália. Creta foi dominada por eles em -1450/-1400, mas nos demais locais sua influência era aparentemente de natureza econômica e cultural. Vasos e estatuetas micênicas foram encontradas em muitos locais do Mediterrâneo Oriental: Sicília, Cíclades, Chipre, Egito e costa oriental da Ásia Menor.
Ecos da cultura não-material dos micênios são evidentes em diversos costumes e em muitas obras gregas dos períodos históricos seguintes; a cultura micênica contribuiu significativamente, portanto, para a formação da cultura grega posterior.
Texto retirado de:http://greciantiga.org/ini/ini05.asp
Mapa da Grécia retidado de:
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