ESCOLA CIRENAÍCA OU HEDONISTA
Tem como fundador Aristipo (c.335-355 a.C.), estabelecido em Atenas, mas proveniente de Cirene, rica colônia grega no Norte da África. Posteriormente fundou uma escola na citada Cirene. Teve como discípula, sua filha Aretea, que por sua vez foi mestra de Aristipo, o Jovem (também seu filho). Com precedentes heraclíteos e orientação hedonista, a escola cirenaica dará origem no futuro ao epicurismo (vd), de onde sua importância.
Calcula-se que Aristipo fosse jovem ao tempo de Sócrates, a quem ouvira em Atenas, e um pouco mais velho que Platão, falecendo também pouco antes deste.
Terá sido um sofista, quer pela sua mentalidade sensista, quer pelo seu procedimento de mestre com salário; temperamento capaz de adaptações, Aristipo foi o primeiro discípulo de Sócrates que passou a cobrar por suas lições.
No curso de suas viagens, esteve em Atenas e passou algum tempo em Siracusa, onde talvez houvesse conhecido o trabalho de Platão.
Dado que seus discípulos são bem mais recentes, supõe-se, que a escola de Cirene, da qual é fundador, a houvesse instalado nos seus últimos anos. Os historiadores a classificaram como socrática menor (ao lado da megárica e cínica) em vista de se haver ocupado da moral.
A base do pensamento de Aristipo é materialista e sensista, com raízes no jônico Heráclito e no sofista Protágoras. A virtude da ética de Aristipo é o habito de bem gozar o prazer. Os seus numerosos escritos terão servido aos filósofos seguintes, mas desapareceram, deixando raros fragmentos, todavia muitas referências.
No curso de suas viagens, esteve em Atenas e passou algum tempo em Siracusa, onde talvez houvesse conhecido o trabalho de Platão.
Dado que seus discípulos são bem mais recentes, supõe-se, que a escola de Cirene, da qual é fundador, a houvesse instalado nos seus últimos anos. Os historiadores a classificaram como socrática menor (ao lado da megárica e cínica) em vista de se haver ocupado da moral.
A base do pensamento de Aristipo é materialista e sensista, com raízes no jônico Heráclito e no sofista Protágoras. A virtude da ética de Aristipo é o habito de bem gozar o prazer. Os seus numerosos escritos terão servido aos filósofos seguintes, mas desapareceram, deixando raros fragmentos, todavia muitas referências.
Conservou a ironia socrática, sem perder a forma hedonista:
"Um dia lhe perguntou Dionísio:
- porque os filósofos vão bater à porta dos ricos e estes não batem à porta dos filósofos?
- É, disse, porque esses sabem do que têm necessidade, e os ricos não o sabem" (D. Laércio II).
A Escola de Elis, menos significativa, foi depois transferida para Eretria.
"Um dia lhe perguntou Dionísio:
- porque os filósofos vão bater à porta dos ricos e estes não batem à porta dos filósofos?
- É, disse, porque esses sabem do que têm necessidade, e os ricos não o sabem" (D. Laércio II).
A Escola de Elis, menos significativa, foi depois transferida para Eretria.
Pleitanos de Elis (ou Plistenes) (4-o sec. a.C.), foi chefe da Escola de Elis, situado cronologicamente entre Fedon e Menedemo, antes que a instituição fosse transferida para Eretria. Nada mais se sabe dele, senão o que é dito em comum sobre a mencionada escola socrática menor.
Fonte:
Enciclopédia Simpoziohttp://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/novo/2216y098.htm#TopOfPage
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