A Gênese do cristianismo
O cristianismo é um movimento de formação paulatina, resultante do contato judeu semita com o mundo indo-europeu.
Primeiramente ocorreu o processo pelo qual dentro do judaísmo se desdobraram as seitas conhecidas pelos nomes de saduceus, fariseus, zelotas, essênios; no curso deste processo deriva finalmente um grupo chamado cristão.
A seguir, também este desenvolveu no mesmo cristianismo um processo interno de transformação, influenciado pelo mundo helênico, tomando dele inclusive a língua grega para escrita de seus novos livros sagrados, os Evangelhos, Atos, Epístolas e Apocalipse.
As seitas judaicas contribuíram em diferentes dimensões para a formação do cristianismo.
Os saduceus eram tradicionais, do ponto de vista doutrinário, restringindo-se à Lei (ou Torá), de Moisés, sem os livros dos profetas e por conseguinte sem os acréscimos doutrinários recentes, em que figuravam, por exemplo, os anjos.
Os fariseus, que acresciam à Lei, os livros dos profetas, tinham mais viva a idéia de um Messias. Já se vê, que Jesus se ligava mais aos fariseus que aos saduceus. Ainda os fariseus admitiam a conversão dos gentios para o judaísmo; era mais um precedente de importância, que haveria de ser adotado pelo cristianismo.
Os zelotas acresciam à doutrina dos fariseus uma visão mais agressiva do Messias, como restaurador do Reino de Israel. Promoviam guerrilhas contra os romanos. É possível que muitos, como Judas, acreditassem que Jesus fosse um zelota oculto, abandonando-o quando viram nele um pacifista.
Finalmente, os essênios são os mais representativos das idéias de que eram também portadores os primeiros cristãos.
João Batista é um essênio típico. E Jesus apresenta aspectos similares.
Os essênios viviam no celibato. Organizavam-se em comunidades de doze e tinham a chefia geralmente de três, dos quais um era o tesoureiro. Comiam a Páscoa sob a presidência de um deles e em calendário que não era o oficial (o helênico, este já em vigor entre os saduceus).
Ora, tudo isto se mostra claro no grupo de Jesus. Os essênios ainda se acreditavam inspirados e receptadores de revelações. Curavam e perdoavam os pecados, além de batizar. Outra vez, tais são as maneiras de ver de Jesus e de seus discípulos. O conceito de Messias dos essênios é espiritual. Outra coincidência com os cristãos.
O cristianismo é um movimento de formação paulatina, resultante do contato judeu semita com o mundo indo-europeu.
Primeiramente ocorreu o processo pelo qual dentro do judaísmo se desdobraram as seitas conhecidas pelos nomes de saduceus, fariseus, zelotas, essênios; no curso deste processo deriva finalmente um grupo chamado cristão.
A seguir, também este desenvolveu no mesmo cristianismo um processo interno de transformação, influenciado pelo mundo helênico, tomando dele inclusive a língua grega para escrita de seus novos livros sagrados, os Evangelhos, Atos, Epístolas e Apocalipse.
As seitas judaicas contribuíram em diferentes dimensões para a formação do cristianismo.
Os saduceus eram tradicionais, do ponto de vista doutrinário, restringindo-se à Lei (ou Torá), de Moisés, sem os livros dos profetas e por conseguinte sem os acréscimos doutrinários recentes, em que figuravam, por exemplo, os anjos.
Os fariseus, que acresciam à Lei, os livros dos profetas, tinham mais viva a idéia de um Messias. Já se vê, que Jesus se ligava mais aos fariseus que aos saduceus. Ainda os fariseus admitiam a conversão dos gentios para o judaísmo; era mais um precedente de importância, que haveria de ser adotado pelo cristianismo.
Os zelotas acresciam à doutrina dos fariseus uma visão mais agressiva do Messias, como restaurador do Reino de Israel. Promoviam guerrilhas contra os romanos. É possível que muitos, como Judas, acreditassem que Jesus fosse um zelota oculto, abandonando-o quando viram nele um pacifista.
Finalmente, os essênios são os mais representativos das idéias de que eram também portadores os primeiros cristãos.
João Batista é um essênio típico. E Jesus apresenta aspectos similares.
Os essênios viviam no celibato. Organizavam-se em comunidades de doze e tinham a chefia geralmente de três, dos quais um era o tesoureiro. Comiam a Páscoa sob a presidência de um deles e em calendário que não era o oficial (o helênico, este já em vigor entre os saduceus).
Ora, tudo isto se mostra claro no grupo de Jesus. Os essênios ainda se acreditavam inspirados e receptadores de revelações. Curavam e perdoavam os pecados, além de batizar. Outra vez, tais são as maneiras de ver de Jesus e de seus discípulos. O conceito de Messias dos essênios é espiritual. Outra coincidência com os cristãos.
Fonte:
Enciclopédia Simpozio
http://www.cfh.ufsc.br/~simpozio/novo/2216y098.htm#TopOfPage
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