sexta-feira, 22 de outubro de 2010

CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA: Últimos Patrísticos latinos e gregs, ou primeiros medievais.

Isidoro de Sevilha (Hispalis) (c.560-636).

Teólogo e filósofo latino cristão, espanhol, nascido em Cartagena. Viveu todo o seu tempo em Sevilha (Hispalis), que lhe deu por isso o nome, de começo como monge, a partir de 600 como bispo, sucessor de seu irmão. Presidiu ao 2-o Concílio de Sevilha (ano 619) ao 4-o Concílio de Toledo (ano 633), quando o catolicismo em vez do arianismo se tornou a igreja oficial da Espanha.
Sem dúvida o mais erudito da Espanha visigótica, Isidoro influenciou o ensino medieval.
Como pensador foi um neoplatônico-agostiniano. Sem ter sido original, foi um compilador erudito, havendo por esta via influenciado todo o ensino de sua época.
Desenvolveu a gramática. Acreditou que todas as línguas derivam do hebraico, a partir de uma diversificação ocorrida na construção da Torre de Babel; ainda que errasse no detalhe, estava certo ao considerar que as línguas evoluem e se derivam umas em outras.

Obras:
Etimologias, com se fez conhecer sua obra principal cujo título primitivo é Originum sive etymologicarum libre viginti, representada por uma sucessão enciclopédica dos mais variados temas;
Diferenças (Differentiae) ou Da propriedade das palavras (De proprietate sermonum), explicação de conceitos teológicos e filosóficos, asselhando-se pois à obra precedente;
Da ordem das criaturas (De ordine creaturarum), sobre Deus, a criação, o pecado e a vida futura.
Ainda um grande número de obras sobre história, teologia, direito eclesiástico, espiritualidade, além de comentários à Bíblia.
Fonte:

Enciclopédia Simpózio

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