sábado, 8 de janeiro de 2011

ARTE: A SUAVE POESIA DE CHARLES FONSECA.

MURTA

Charles Fonseca

Curta amada esta murta
Como fazes com o amor
Que nos une embora a dor
‘Stá presente, ai vida curta

Tão pouca pra grande afeto
Que transborda e é oceano
Para os nossos a quem amo
‘Té os confins inda há decerto

Muito mais a eles dar
Quanto menos nos vier
Há fartura, é pra quem quer,
Curtir murta no vagar.

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