Uma
foto registra a reação de um dos personagens políticos mais emblemáticos da
históriado Brasil ao ler a manchete do jornal: “Cassado JK”, em letras
maiúsculas. Diante da notícia, em 1964, Juscelino Kubitschek decidiu sair do
país e se mudar para a França.
Esse
período da vida do ex-presidente que construiu Brasília, antes registrada por
poucas imagens e restrita a memória de amigos e conhecidos, é tema do
documentário “JK no exílio”, produzido e dirigido pelo coordenador do curso de
Tecnologia em Multimídia Digitalda UnisulVirtual, Charles
Cesconetto.
O
pré-lançamento do filme ocorreu na cidade de Diamantina (MG), onde nasceu JK,
dia 12 de setembro, data em que completaria 109 anos. No evento, Cesconetto
recebeu a medalha JK, que foi instituída em 2005 e se destina a premiar o
mérito cívico de personalidades e entidades que tenham prestado serviço de
excepcional relevância à coletividade do Município, do Estado e do País.
O
diretor considerou a medalha um prêmio pelo filme e a dedicou a toda a equipe,
além de dividi-la principalmente com Carlos Alberto Maciel, idealizador do
documentário, e a Maria Alice Gomes Berengas, secretária de JK na ocasião do
exílio e principal fonte de informações.
O
filme de 51 minutos começou a ser rodado em 2008 e foi finalizado no fim de
2010. Mostra cenas na capital francesa, no Rio de Janeiro e em Brasília e traz
depoimentos inéditos de pessoas próximas a JK, como o jornalista Carlos Heitor
Cony e a filha Maria Estela Kubitschek.
Personalidades
como a escritora Maria Maria Adelaide Amaral já deram depoimentos sobre a
produção: “JK no Exílio é um documentário brilhante e sensível sobre uma fase
sofrida e praticamente desconhecida na vida de Juscelino Kubitschek”, afirmou
ela.
O
lançamento oficial do filme ocorre no próximo domingo, 18, no Museu Nacional,
em Brasília.
Sinopse: Em 1964,
depois de ter seus direitos políticos cassados, Juscelino Kubitschek teve que
seguir pelos caminhos do exílio. Este episódio, um dos mais dramáticos em sua
vida, é aqui reconstituído a partir dos relatos de amigos, parentes e,
principalmente, por meio do testemunho de sua secretária, Maria Alice, exilada
até hoje. Cenas únicas de JK no exílio, recuperadas nos arquivos franceses,
fotos e cartas nos proporcionam uma viagem no tempo. Este documentário é uma
homenagem a JK e à sua fiel secretária no exílio.
Mais
informações: http://filmejknoexilio.wordpress.com
Fonte: Site Unisul Virtual acessado em 17/09/2011.
www.unisulvirtual.com.br
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