(...) Para
Schelling o absoluto é uma matriz única da qual se diversificam todos os seres.
Em tudo quanto é e quanto existe há, segundo ele, uma fundamental identidade.
Todas as coisas, por diferentes que pareçam, vistas de um certo ponto, vêm
fundir-se na matriz idêntica de todo ser que é o absoluto. A realidade é uma
evolução, e se manifesta por etapas sucessivas. Passa de natureza inorgânica, a
natureza orgânica, e desta a espirito.
No fenômeno da vida a natureza está
unida com algum elemento espiritual. Também na natureza inorgânica está
presente o espírito, imprimindo ordem aos átomos, como nos cristais. No caso do
cristal hexaedro há um espírito hexaédrico dentro dele. Em qualquer coisa que
tomamos encontramos a identidade profunda do absoluto. Criticou Hegel e Fichte
que tinham sempre visto a natureza somente como um objeto em sua subordinação
ao homem.
A filosofia
de Schelling ganhou importância em conexão com o a filosofia existencialista e
a antropologia filosófica que valorizam o pensamento de Schelling da natureza
humana determinada não apenas pela razão, mas também por obscuros impulsos
naturais.
R.Q.CobraDoutor em Geologia
e bacharel em Filosofia
2001
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