A pouco mais de uma hora os sinos da
Santa Sé badalaram e a fumaça branca foi liberada seguindo o ritual de anúncio
da eleição do novo Papa que deverá guiar os milhões de fiéis da religião
católica. O anúncio da escolha de um argentino para o alto escalão da Igreja, tanto quanto a renúncia do seu antecessor, supreendeu o mundo.
Eu não professo o catolicismo, mas reconheço
a importância do momento para a Igreja Católica que vem enfrentando muitas
crises no seu seio. Crises que vão desde os escândalos envolvendo padres em episódios
de pedofilia, roubo de documento até às práticas de crimes
contra o patrimônio. Todavia, é bom
lembrar, nesse momento que é o movimento católico que está em crise, não o
Cristianismo. Os ensinos do Cristo seguem solicitando-nos que evitemos os julgamentos,
que amemos a Deus em primeiro lugar e, em seguida, uns aos outros; que o perdão
deve ser oferecido sempre que necessário.
Para todas as religiões cristãs Jesus
é o modelo e guia. São os Seus exemplos
que devem ser seguidos e, por isso
mesmo, a reflexão que se impõe é de que se reconhecemos Deus como Pai e Criador, temos, também, toda a
humanidade como irmã, senão de fé, pelo menos “pela parte de Pai”. E quem quer ver a infelicidade do
irmão?
Assim, regozijemo-nos com os
católicos. Peçamos juntos, com eles, que Deus proteja o novo Papa e o ajude a
reinaugurar, como Francisco de Assis o fez, um novo período na Igreja,
tornando-a mais próxima da prática dos ensinamentos da Igreja Primitiva.
Imagem:http://br.msn.com/?ocid=iehp
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