sábado, 18 de julho de 2015

CURA


Gláucia Lemos.

Quero escrever um verso
que vire ao avesso
a minha alma.
O verso não nasceu
meus olhos entristecem.
Vim morar no silêncio.
Não sei
como se diz o nome
da estrela sem nome.
E, no entanto
eu preciso tanto
curar meu desgosto,
afagar o rosto
que não veio dar
a deixa do meu verso.
GL 2015

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