segunda-feira, 6 de julho de 2015

Pra que Religião?:O Mundo como eu Imagino

Suely Monteiro

Amo a Natureza em suas diferentes formas
Penso o mundo como um grande jardim cujas flores e arvores diversificadas se deixam embalar pelo vento espalhando o que elas têm de melhor para os passantes sem se preocuparem em saber que recebem.
No grande jardim da minha imaginação as funções são exercidas harmoniosamente.
É assim que algumas flores dão um colorido especial a toda área, outras lançam perfumes que embriagam os passantes, outras emitem sons ao serem tocadas pelo vento, sons que vão desde leves sussurros de amor a estalidos graves por se sentirem incomodadas com o toque.  No grande jardim, existem flores pequenas e flores grandes, flores que se abrem totalmente para todos e outras que apenas se insinuam. Flores vegetarianas e carnívoras.

As arvores de todas as idades oferecem frutos e sombras aos corpos que sob um tapete de gramas, suave e macio tal qual maravilhosa e moderna cama, se deitam para ver as estrelas, para relaxar após exaustivo trabalho, para brincar de saltar como e com crianças e para se deleitarem em ler livros e outros corpos.
Insetos e os animais longe de serem excluídos, fornecem mais vida e movimento que elevam as formas. E o sol?  Este, na grandiosidade de seu poder, muitas vezes se esconde para que as nuvens pesadas, escuras e tímidas possam ter seus momentos de prazer e chorar de gozo fecundando a terra.

Tanta aceitação, harmonia, beleza e solidariedade me comove!

Na Espanha pela Igualdade dos direitos.
Com direito a peruca  (rs).
Integrando este grande jardim, procuro, qual pequeno pássaro que leva água no bico para apagar o grande incêndio da floresta, ofertar a minha parte para que um dia, nós, os seres maiores do planeta, acordemos da ilusão de poder que nos aprisiona em um individualismo cruel, recobremos a visão de irmandade e construamos obras maiores que ultrapassem as que já sabemos construir com nossa fria e competitiva tecnologia!

Serão nossas obras frutos do Amor e nos tornarão mais gentis, amáveis e tolerantes uns com os outros.
Quando isto acontecer não mais precisaremos de religião, pois o Amor e a Caridade nos terão religados, que é o objetivo da religião, definitivamente, ao Criador.

Utopia? É possível. Afinal, com diferentes nomes ela tem precedido todas as nossas grandes realizações e egoisticamente não lhe dedicamos os créditos. 



Utopia não é um destino, mas a direção.

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