Para Husserl, citado por Julián Marías,
existe três sentidos para consciência: ... “
a) O
conjunto de todas as vivencias, ou seja a unidade da consciência;
b) O
sentido que se expressa ao dizer ter consciência de uma coisa, o dar-se conta:
se vejo uma coisa, ver é um ato da minha consciência (no primeiro sentido), mas
se me dou conta do ver, tenho consciência (no segundo sentido) de tê-la visto.
c) O
sentido da consciência como vivencia intencional.” (História da Filosofia, pág.
42).
É com este sentido de vivência
intencional, que aponta para o objeto, Husserl afirmará que mesmo os objetos de
imaginação trazem consigo objetos fenomenais.
Ou seja, os objetos da imaginação, (não tem importância se não existam
de fato), na qualidade de objeto intencional tem vida fenomenológica, como
“não-objeto-real, constituída pela consciência uma vez que é a percepção como
tal que possibilita compreender o objeto como existente.
Bibliografia:
MARÍAS, Julián. História da
Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo-SP. 2004.
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