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sábado, 23 de abril de 2016

Simbolismo francês-Poesia

Meu sonho familiar
Paul Verlaine
Muitas vezes, o sonho estranho me surpreende
de uma ignota mulher que eu amo e que me adora,
e que a mesma não é, certamente, a toda hora,
não sendo outra, porém, e me ama e me compreende.
Todo o meu coração deixo que ela o desvende.
Ela somente o faz transparente e o avigora,
E se eu sofro, se a dor minha fronte descora,
ela é o consolo ideal que sobre mim se estende.
É ela trigueira, ou loira, ou ruiva? – Eu o ignoro.
Seu nome? Apenas sei que ele é doce e sonoro
como o de quem se amou e da vida fugiu.
Seu olhar, como o olhar de uma estátua, é sem alma,
e tem na sua voz, grave, longínqua e calma,
a inflexão de uma voz cara que se extingiu.

Fonte:
Tradução de Onestaldo de Pennafort:
https://escamandro.wordpress.com/2013/03/30/8-poemas-de-paul-verlaine-em-3-tradutores/


                          

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

SABER VIVER

Poema de Cora Coralina, a grande poetisa de Goiás.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PLUTÃO




Olavo Bilac
Negro, com os olhos em brasa,
Bom, fiel e brincalhão,
Era a alegria da casa
O corajoso Plutão.

Fortíssimo, ágil no salto,
Era o terror dos caminhos,
E duas vezes mais alto
Do que o seu dono Carlinhos.

Jamais à casa chegara
Nem a sombra de um ladrão;
Pois fazia medo a cara
Do destemido Plutão.

Dormia durante o dia,
Mas, quando a noite chegava,
Junto à porta se estendia,
Montando guarda ficava.

Porém Carlinhos, rolando
Com ele às tontas no chão,
Nunca saía chorando
Mordido pelo Plutão . . .

Plutão velava-lhe o sono,
Seguia-o quando acordado:
O seu pequenino dono
Era todo o seu cuidado.

Um dia caíu doente
Carlinhos . . . Junto ao colchão
Vivia constantemente
Triste e abatido, o Plutão.

Vieram muitos doutores,
Em vão. Toda a casa aflita,
Era uma casa de dores,
Era uma casa maldita.

Morreu Carlinhos . . . A um canto,
Gania e ladrava o cão;
E tinha os olhos em pranto,
Como um homem, o Plutão.

Depois, seguiu o menino,
Seguiu-o calado e sério;
Quis ter o mesmo destino:
Não saíu do cemitério.

Foram um dia à procura
Dele. E, esticado no chão,
Junto de uma sepultura,
Acharam morto o Plutão.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Arte Poética

Mônica Monteiro Klein
 
 
HOMENAGEM A MÔNICA KLEIN
Astênio Oliveira
 

Vejo o teu sorriso diariamente,
E através dele, a tua alma colorida,
Estás distante, mas pareces bem contente,
E ainda assim, alegras a nossa vida.

As tuas fotos, divulgadas pela rede,
Estampando o seu sorriso lirial,
Com certeza, saciam muito a sede,...

Daqueles que te amam sem igual.

Sua mãezinha, à distância, te abençoa,
Os seus amigos sempre te querem muito bem.
Mas você, como um pássaro, sempre voa,
Acreditando na Justiça e no Bem.

Que Deus te abençoe, jovem querida,
Que em sua alma nunca venha a faltar luz.
Pra garantir o sucesso nesta vida,
Não desprezes a companhia de Jesus.
 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

POESIA : REFLEXÕES EM VERSO.

 

Astênio Evangelista de Oliveira
 
 
O dia é composto de horas, de minutos;
Os segundos compõem a eternidade.
Cada ato determina o futuro,
Projetando sua sombra ou claridade.

Veja o que fazes do seu tempo;
O tempo deve gerar sabedoria;
Se o gastas em meros passatempos;
Não reclames da colheita de agonia.

Não te preocupes tanto, em demasia;
Com o futuro que te espera, lá na frente.
Atue agora, sendo fonte de alegria,
E sorrirás, dando exemplo a muita gente.

A vida não exige tanto dos viventes;
Apenas espera que cada um,
Realize, responsável, a sua parte,
Pois sem trabalho, não se vai a lugar algum.

Agradeço a você, amigo Astênio,  sua participação no meu Blog.

sábado, 16 de março de 2013

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

POESIA CONTEMPORANEA

CONVIDO-TE
Charles Fonseca

Convido-te, amiga, às doces paragens
Campestres, ao silêncio dos prados,
Aos ternos murmúrios dos nossos regatos,
Aos roucos sussurros aquém das miragens.

Convido-te comigo a outros olhares,
A outros dizeres dos nossos silêncios,
A outros perfumes a nós como prêmios,
Tocar nossas harpas, frementes, vibrares.

Convido-te, amiga, pra caminhada
A dois pela praia, o mar por fronteira,
As nossas dores escrever na areia,
Do nosso amor gozar, madrugada.

terça-feira, 12 de julho de 2011

IMAGEM REFLETIDA.

                                                                      Suely Monteiro     
   
EU LHES OFEREÇO VIDA!...

Bem Vivida, 
Sentida,
Consentida,
Permitida,
Atrevida.
Vida que canta
e
Encanta,
em 
cada 
Canto.
Vida 
Preenchida 
de
Paz, 
Amor,
Alegria.
Eu lhes ofereço,
 de 
Coração,
Um pouco da minha vida
para 
Bagunçar, 
de 
Montão,
a organização de seus corações.
Minha vida, 
 sortida,
fará de suas vidas,
uma vitrine
de virtudes.
Fará, ainda, 
Renascer, 
a cada dia,
o
 Desejo 
de 
Viver 
e
Ter
Vida
Plenamente
Vivida.



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OBRA DE ARTE

OBRA DE ARTE
Amores na bela Capital Catarinense.