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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

MINHA FAMILIA

Posted by Picasa

Minha família tem a leveza das nuvens, o colorido do arco-íris, a elegancia da garça, a generosidade dos deuses, o olhar inocente da criança e guarda a constante presença de Deus.
Minha família congrega valores da tradição ao mesmo tempo que avança, sem preconceitos, nos novos caminhos  que a modernidade aponta.
Minha família comporta tanto os gestos delicados de amor quanto as grandes explosões que cortam os ares como raios nas noites de tempestades.
Minha familia canta, ri, dança e, se preciso, chora, esperneia, geme e reclama unida.
Minha família prega a paz, a harmonia e a união entre todos e, dois minutos depois, separa-se em tribos furiosas, para reajuntar-se, sem explicações num grande abraço, depois  que a bronca passa.
Minha família não comunga com a mentira, mas se o telefone toca e há preguiça em atender, não se importa em mandar dizer que o procurado está no banho ou deu uma rápida saída.
Minha família economiza dinheiro e esbanja prazeres.
Minha família viaja, com todos os seus membros, várias vezes ao ano, através dos sonhos de cada um.
Ah minha família curte o carnaval na roça e nem se lembra do jantar se a novela das nove está passando.
Minha família filosofa durante horas tentando demonstrar a banalidade da filosofia.
Minha família adoece quando um dos membros sente dor e rejuvenece quando nasce um novo componente no grupo.
Minha família, certamente, é igual a muitas outras famílias, mas se reveste de grande significado, apenas, por ser
 A MINHA FAMILIA.


segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CONFLITOS NA FAMÍLIA MODERNA

                                                                                                                       Suely Monteiro            
                           Filha do Iluminismo e da Revolução Francesa, a Modernidade nasce com a incumbência de realizar o sonho de uma sociedade feliz fundada nos parâmetros da razão, da livre escolha, da ciência e da tecnologia. 

                         A humanidade anseia por novos rumos libertadores. Está cansada da submissão à Igreja. Quer constituir novas instituições mais imanentes que lhe  proporcionem a visão imediata do seu poder de ação.

                       Para atender a essas ambições, a Modernidade Investe na Ciência, na Tecnologia e ganha horizontes nunca antes experimentados.
                       Sorridente e confiante em seu poder de ação e resolução, ela se lança com toda a força de sua jovialidade ao desbravamento do insondável, do inimaginável, do impossível.

Entrega-se às Artes e gera o Modernismo, movimento que se volta primeiramente para a Estética e mais tarde, para a Ética, imiscuindo segundo alguns até na política com o objetivo de fomentar uma sociedade exemplarmente estabelecida nos rigores das leis, do direito e do respeito ao outro.
                Ambiciosa, ansiando entrar para a História, a Modernidade insufla em sua filha predileta, o desejo de conseguir  maior penetração na sociedade que ela quer transformar. E a Modernização se encarrega de atender o desejo da mãe, especializando-se em desenvolver processos técnicos e econômicos, marcados pela avidez de renovações em tempos cada vez menores.
                   Armada de coragem e criatividade, ela vai à luta e constrói máquinas engenhosas, sistemas de telefonia sofisticados, impulsiona  a navegação, promove grandes avanços naCiência em consequência dos invenções que facilitam os diagnósticos e os tratamentos.
                 Na Administração, a cada dia, cria novas técnicas de aprimoramento das relações, como por exemplo, as redes sociais que ganham espaço e conquistam lugares de destaque em todos os setores da sociedade.
                 Nos Transportes e na Indústria, promove inovações surpreendentes que reduzem distâncias. O mundo em suas mãos vira uma aldeia: aldeia global.
                O sucesso da Modernização é rápido e graças a ela o mundo se modifica, elevando alguns setores, embrutecendo outros, gerando riquezas, conforto, miséria, medo  e  sentimento de obsoletismo.

                 Nas suas ávidas mãos, com exceção do Capital,  todas as coisas duram muito pouco, obrigando o consumidor a perpetuar renovações.
                Com ela as pessoas passaram a ser valorizadas pelos bens que possuem.
O individualismo  é exacerbado e, com ele a indiferença pelo outro, pelo ser humano.
                 As dores, as alegrias e os sucessos só ganham importância no âmbito do eu.
O “nós” ainda aparece, mas nas tragédias que envolvem multidões e somente por pouco tempo.
                 Dia após dia, os males são mais difundidos e aumenta a sensação de não pertencimento, de isolamento, entre as pessoas,  o que torna  impossível à Contemporaneidade esconder que há uma crise na família Moderna.

                 Sob o amparo da autonomização, a Modernização e o Modernismo seguem seus rumos, produzindo tecnologias, beleza e conforto para uma minoria, enquanto muitos outros filhos da Vida permanecem nas periferias, sobrevivendo com grande dificuldade.
                Por tudo isso que descrevemos, algumas pessoas pensam que a Modernidade  está vivendo os estertores da morte, frutos da sua má gestão dos assuntos caseiros, enquanto  outras juram que ela já morreu e ainda não se deu conta, em função do alto grau de indiferença que a mantém e, a cada um de nós, ilhados,  ignorando  ou desqualificando os acontecimentos fora do âmbito pessoal. 
     
                Muito triste é vermos as promessas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que deveriam transformar a Terra num Paraíso com a promoção do bem estar geral, continuarem sendo um sonho a ser retomado (quem sabe?), pela  sofisticada senhora Pós-Modernidade.

OBRA DE ARTE

OBRA DE ARTE
Amores na bela Capital Catarinense.