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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Arte Grega - Periodo Arcaíco.
Imagem retirada de: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-grega/imagens/arte-grega11.jpg
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História da Grécia – Parte 2.
Datação e cronologia da Grécia Antiga
datação de acontecimentos remotos no passado, essencial para o estudo da história e da cultura dos povos antigos, é muito mais complicada do que se pensa. A história dos gregos e de outros povos antigos transcorreu em épocas relativamente recentes da existência humana, mas sua periodização e cronologia exata ainda dão margem a controvérsias.
Para registrar acontecimentos anteriores ao advento da escrita, é necessário recorrer ao estudo dos vestígios arqueológicos e a métodos científicos de datação, como a dendrocronologia, o decaimento radiativo do Carbono 14 e a termoluminescência. Um método ainda muito usado pelos arqueólogos é a estratigrafia, baseada no estudo das camadas geológicas de rochas e nos sucessivos estilos de cerâmica criados pelas comunidades humanas a partir de 9.000 a.C. O método é eficaz notadamente para se estabelecer cronologias relativas.
Apesar dos modernos recursos à disposição dos pré-historiadores e historiadores, quanto mais se recua no tempo, maiores as dificuldades que aparecem. A margem de erro para o Neolítico, por exemplo, chega a atingir a margem nada desprezível de 1.000 anos ou mais; para o fim do Neolítico e primeiros séculos da Idade do Bronze, mais ou menos 400 anos; para datas entre -3000 e -2000, 200 anos; por volta de -1000, uns 50 anos...
Regra geral, datas anteriores ao ano de -650, na Grécia, têm apreciável margem de erro, devido às limitações próprias da arqueologia. Após essa data, a popularização dos registros escritos facilitou muito a tarefa dos estudiosos mas, mesmo assim, do século -V em diante temos que contar ainda com uma margem de erro pequena, de 1 ou 2 anos. A exata transposição de datas gregas antigas continua, portanto, a apresentar algumas dificuldades.
Há um certo acordo entre os historiadores quanto aos grandes períodos da história humana, pelo menos na Europa e nas Américas. A Antigüidade terminou por volta de 476, data que marca a queda do Império Romano do Ocidente; a Idade Média terminou perto de 1453, data da tomada de Constanstinopla pelos turcos e do fim da Guerra dos Cem Anos; a Idade Moderna terminou em 1789, no início da Revolução Francesa; vivemos ainda a Idade Contemporânea. Quanto à periodização da história dos povos antigos, muitas discussões envolvem ainda a delimitação das etapas mais significativas de sua história política e cultural.
Eis o sistema adotado em minhas páginas para o estudo da Grécia Antiga:
datação de acontecimentos remotos no passado, essencial para o estudo da história e da cultura dos povos antigos, é muito mais complicada do que se pensa. A história dos gregos e de outros povos antigos transcorreu em épocas relativamente recentes da existência humana, mas sua periodização e cronologia exata ainda dão margem a controvérsias.
Para registrar acontecimentos anteriores ao advento da escrita, é necessário recorrer ao estudo dos vestígios arqueológicos e a métodos científicos de datação, como a dendrocronologia, o decaimento radiativo do Carbono 14 e a termoluminescência. Um método ainda muito usado pelos arqueólogos é a estratigrafia, baseada no estudo das camadas geológicas de rochas e nos sucessivos estilos de cerâmica criados pelas comunidades humanas a partir de 9.000 a.C. O método é eficaz notadamente para se estabelecer cronologias relativas.
Apesar dos modernos recursos à disposição dos pré-historiadores e historiadores, quanto mais se recua no tempo, maiores as dificuldades que aparecem. A margem de erro para o Neolítico, por exemplo, chega a atingir a margem nada desprezível de 1.000 anos ou mais; para o fim do Neolítico e primeiros séculos da Idade do Bronze, mais ou menos 400 anos; para datas entre -3000 e -2000, 200 anos; por volta de -1000, uns 50 anos...
Regra geral, datas anteriores ao ano de -650, na Grécia, têm apreciável margem de erro, devido às limitações próprias da arqueologia. Após essa data, a popularização dos registros escritos facilitou muito a tarefa dos estudiosos mas, mesmo assim, do século -V em diante temos que contar ainda com uma margem de erro pequena, de 1 ou 2 anos. A exata transposição de datas gregas antigas continua, portanto, a apresentar algumas dificuldades.
Há um certo acordo entre os historiadores quanto aos grandes períodos da história humana, pelo menos na Europa e nas Américas. A Antigüidade terminou por volta de 476, data que marca a queda do Império Romano do Ocidente; a Idade Média terminou perto de 1453, data da tomada de Constanstinopla pelos turcos e do fim da Guerra dos Cem Anos; a Idade Moderna terminou em 1789, no início da Revolução Francesa; vivemos ainda a Idade Contemporânea. Quanto à periodização da história dos povos antigos, muitas discussões envolvem ainda a delimitação das etapas mais significativas de sua história política e cultural.
Eis o sistema adotado em minhas páginas para o estudo da Grécia Antiga:
Idade da Pedra .......... a - 3.000
Bronze AntigoBronze - 3.000 a - 2.000
MédioPeríodo - 2.000 a - 1.550
Micênico - 1.550 a - 1.100
Idade das Trevas - 1.100 a - 750
Grécia Arcaica - 750 a - 480
Grécia Clássica - 480 a - 323
Período Helenístico - 323 a - 30
Período Greco-Romano Após 30
Note-se que muitas das informações de que dispomos baseiam-se na contagem do ano em Atenas. No calendário moderno, o início e o fim do ano ateniense ocorria em meados de junho. É por isso que, em quase todos os textos especializados, os acontecimentos são datados desta forma: -481/-480 — isto é, entre junho de -481 e junho de -480.
Texto retirado de: http://greciantiga.org/his/his01.asp
Imagem retirada de: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-grega/imagens/arte-grega11.jpg
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Toselli's Serenade - André Rieu - Japanese Water Garden.
Paz: Sinal de consolidação da sabedoria. Busque-a.
Suely Monteiro.
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Históriada Grécia Para Iniciantes – Parte 1.
A civilização grega emergiu nos últimos séculos da Idade do Bronze do Mar Egeu e se desenvolveu a partir de intensivos contatos com as diversas culturas do Mediterrâneo oriental.
O Egeu antes dos gregos
Durante o Paleolítico e o Mesolítico, bandos nômades de caçadores e coletores visitaram a península balcânica, algumas das ilhas vizinhas e Chipre. O povoamento efetivo dos territórios banhados pelo Mar Egeu, no entanto, começou durante o Neolítico (8000 a 6000 a.C.), quando os primeiros agricultores oriundos da Ásia Menor se instalaram na península balcânica.
Por volta de 4000 a.C., todos os territórios do Mediterrâneo Oriental tinham comunidades agropastoris que utilizavam instrumentos de pedra polida, produziam vasos de cerâmica, esculpiam ou modelavam estatuetas para fins religiosos; na península balcânica, algumas comunidades neolíticas tornaram-se tão prósperas que, para proteção, construíram verdadeiras cidadelas fortificadas no alto de elevações.
Colonos indo-europeus, que falavam provavelmente uma língua ancestral do grego, misturaram-se aos antigos habitantes da península balcânica por volta de 2200 a.C., já durante a Idade do Bronze, e dessa mistura surgiram os mínios, que podemos chamar, no mínimo, de proto-gregos — isto é, "gregos em formação". É mais provável, no entanto, que os mínios já falassem uma forma muito, muito primitiva da língua grega e já seriam, portanto, "gregos".
Os micênios
A cultura micênica, que emergiu na Grécia Continental por volta de 1600 a.C. e era já indubitavelmente grega, parece ter se desenvolvido em decorrência da expressiva influência da rica cultura minóica de Creta sobre as primitivas comunidades pré-gregas ou gregas da península balcânica. Os principais chefes micênicos, entre 1450 e 1200 a.C., viveram aristocraticamente em luxuosos palácios, protegidos por cidadelas fortificadas que dominavam as terras circunvizinhas.
Os micênios estabeleceram uma economia do tipo palacial e regional, sustentada por intensiva atividade mercantil, desenvolveram uma escrita silábica, a Linear B, e nos transmitiram os primeiros documentos escritos em grego. os centros mais prósperos localizavam-se em Micenas, Tirinto, Pilos e Corinto, no Peloponeso, em Gla, na Beócia, e possivelmente em Iolco, na Tessália. Creta foi dominada por eles em -1450/-1400, mas nos demais locais sua influência era aparentemente de natureza econômica e cultural. Vasos e estatuetas micênicas foram encontradas em muitos locais do Mediterrâneo Oriental: Sicília, Cíclades, Chipre, Egito e costa oriental da Ásia Menor.
Ecos da cultura não-material dos micênios são evidentes em diversos costumes e em muitas obras gregas dos períodos históricos seguintes; a cultura micênica contribuiu significativamente, portanto, para a formação da cultura grega posterior.
Texto retirado de:http://greciantiga.org/ini/ini05.asp
Mapa da Grécia retidado de:
O Egeu antes dos gregos
Durante o Paleolítico e o Mesolítico, bandos nômades de caçadores e coletores visitaram a península balcânica, algumas das ilhas vizinhas e Chipre. O povoamento efetivo dos territórios banhados pelo Mar Egeu, no entanto, começou durante o Neolítico (8000 a 6000 a.C.), quando os primeiros agricultores oriundos da Ásia Menor se instalaram na península balcânica.
Por volta de 4000 a.C., todos os territórios do Mediterrâneo Oriental tinham comunidades agropastoris que utilizavam instrumentos de pedra polida, produziam vasos de cerâmica, esculpiam ou modelavam estatuetas para fins religiosos; na península balcânica, algumas comunidades neolíticas tornaram-se tão prósperas que, para proteção, construíram verdadeiras cidadelas fortificadas no alto de elevações.
Colonos indo-europeus, que falavam provavelmente uma língua ancestral do grego, misturaram-se aos antigos habitantes da península balcânica por volta de 2200 a.C., já durante a Idade do Bronze, e dessa mistura surgiram os mínios, que podemos chamar, no mínimo, de proto-gregos — isto é, "gregos em formação". É mais provável, no entanto, que os mínios já falassem uma forma muito, muito primitiva da língua grega e já seriam, portanto, "gregos".
Os micênios
A cultura micênica, que emergiu na Grécia Continental por volta de 1600 a.C. e era já indubitavelmente grega, parece ter se desenvolvido em decorrência da expressiva influência da rica cultura minóica de Creta sobre as primitivas comunidades pré-gregas ou gregas da península balcânica. Os principais chefes micênicos, entre 1450 e 1200 a.C., viveram aristocraticamente em luxuosos palácios, protegidos por cidadelas fortificadas que dominavam as terras circunvizinhas.
Os micênios estabeleceram uma economia do tipo palacial e regional, sustentada por intensiva atividade mercantil, desenvolveram uma escrita silábica, a Linear B, e nos transmitiram os primeiros documentos escritos em grego. os centros mais prósperos localizavam-se em Micenas, Tirinto, Pilos e Corinto, no Peloponeso, em Gla, na Beócia, e possivelmente em Iolco, na Tessália. Creta foi dominada por eles em -1450/-1400, mas nos demais locais sua influência era aparentemente de natureza econômica e cultural. Vasos e estatuetas micênicas foram encontradas em muitos locais do Mediterrâneo Oriental: Sicília, Cíclades, Chipre, Egito e costa oriental da Ásia Menor.
Ecos da cultura não-material dos micênios são evidentes em diversos costumes e em muitas obras gregas dos períodos históricos seguintes; a cultura micênica contribuiu significativamente, portanto, para a formação da cultura grega posterior.
Texto retirado de:http://greciantiga.org/ini/ini05.asp
Mapa da Grécia retidado de:
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