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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Visão Holística no Direito

GRUPO FELTRIN

NÚCLEO DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO HUMANO
O Grupo Feltrin convida você a participar do Curso:
VISÃO HOLÍSTICA NO DIREITO
a ser facilitado pelo
Professor Pós-Doutor Paulo Roney Ávila Fagúndez.
Informações em anexo!!!!
Inscrições gratuitas - com certificado de 24 hrs-aula
Confira também os blogs: http://culturafeltrin.blogspot.com
“O juiz que se considera neutro já demonstra a sua parcialidade, o seu compromisso com o sistema, por meio do cumprimento cego das regras contidas no arcabouço jurídico e na sua atuação mecanicista, com o objetivo não declarado de manutenção do status quo vigente.” (Paulo Roney Ávila Fagúndez. Direito e Taoísmo, p. 234).
"Em um mundo injusto, aquele que clama por justiça é chamado de louco."
(Leon Felipe Camino y Galicia)
“[...] Quanto mais proibições existem,
Tanto mais o povo empobrece.
Destrói-se toda a ordem
Quanto mais os homens procuram
Os seus interesses pessoais.
Prepara-se a revolução,
Quando os homens só pensam em si mesmos.
Abundam ladrões e salteadores,
Quando o governo só confia
Em leis e decretos,
Para manter a ordem.
Pelo que diz o sábio:
Não intervenho!
E eis que por si mesma
Prospera a vida
Na sociedade. [...]”
(Tao te Ching: O livro que revela Deus. Lao Tsé. Tradução e Notas Huberto Rohden. 4ª Edição. Editora Martin Claret Ltda., 2003. P. 139).
Atenciosamente,
Vanessa Feltrin - Coordenadora do Núcleo de Aperfeiçoamento Profissional e Desenvolvimento (NAPPEDH) - Grupo Feltrin.

EFEITO SOMBRA

Vanessa Feltrin
Em "O EFEITO SOMBRA: ENCONTRE O PODER ESCONDIDO EM SUA VERDADE", uma das mais recentes obras de Deepak Chopra, Debbie Ford e Marianne Williamson, esses autores trazem à tona um debate acerca da natureza humana, que muito contribui para aqueles que já compreenderam a máxima Socrática "Conhete-se a ti mesmo".
A compreensão e aceitação de nossa inevitável natureza dual nos permite abraçar nossa sombra, e fazer dela nossa parceira.
Os autores nos ensinam a encontrar nosso poder esquecido e a não lutar contra nosso lado mais obscuro, para evitar que a luta cause o efeito paradoxal de fortalecer essa face sombria que nos leva a desperdiçar a energia vital em hábitos e comportamentos que prejudicam a caminhada em direção a nossos objetivos.
Negar a realidade de que só conhecemos o bem porque conhecemos o mal, de que só conhecemos a certeza porque conhecemos a dúvida, implica negar nossa plenitude.
A tendência a esconder nossas faltas, o que consideramos condenável em nós, gera um conflito pela falta de aceitação de nós mesmos, fortalecendo nossos impulsos sombrios. Quanto mais negamos nossas sentimentos destrutivos, mais estimulamos a repetição de de velhos padrões estagnados, que dificultam nossa chegada ao dia seguinte, à libertação de nossas prisões mentais, emocionais e espirituais.
Seguir o fluxo, e atentar ao princípio hermético do ritmo pode potencializar nosso crescimento, na medida em que compreendemos que somos manifestantes do Todo, e que essa manifestação que apresentamos é passageira, marcando o que a "Sensitiva de Taió" (Velci Olga da Cruz) chamou de "Estado do Eixo Cronológico da Esfera". O que mais repudiamos em nós mesmos pode ser a mola que nos impulsiona para a criação de um novo ser.
Procuremos aceitar nossa essência, buscando o autoconhecimento, ao invés de negá-la em um movimento esquizofrênico que nos distancia do projeto universal de que somos partes indissociáveis. Fica a sugestão de leitura para o final de semana, e o questionamento: Onde está o bem e onde está o mal? 

Atenciosamente,

Vanessa Feltrin
Coordenadora do Núcleo de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento Humana (NAPPEDH) - Grupo Feltrin.
 Fonte: Blog do Paulo Roney Ávila Fagundez
Imagem retirada
Blog  da Cultura Feltrin
Acesso a ambos os blogs em 11/02/2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

TENTATIVA DE FUGA DE FREUD


“Deve-se descrever uma repressão tal como ocorre numa fobia animal, como sendo radicalmente destituída de êxito.
Ela apenas remove e substitui a idéia, falhando inteiramente em poupar o desprazer. É também por esse motivo que o trabalho da neurose não cessa.
Prossegue até uma segunda fase, a fim de atingir seu mais importante e imediato propósito. O que se segue é uma tentativa de fuga – a formação da fobia propriamente dita, de um grande número de evitações destinadas a impedir a liberação da ansiedade”.  Freud

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Samba de Bênção - Vinicius de Moraes e Toquinho


Para você encerrar o seu dia com o charme e o balanço de Vinicius.

Arte Plástica


A Dança de Salomé - Benozzo

A face inglesa de Voltaire


Mariana Caminha

Foi pelos pensamentos de Cândido e de seu mentor, Pangloss, que conheci Voltaire, e me encantei com a obra desse que é um dos ícones do Iluminismo.
O filósofo e escritor nasceu na França e produziu ao longo da vida mais de duas mil obras, entre livros e panfletos. Cândido, ou O Otimismo, um dos seus textos mais conhecidos, era leitura obrigatória para calouros que, naquele ano de 1998, ingressaram no curso de Letras da Universidade de Brasília.
A herança de Voltaire, no entanto, não se resume a livros. Ele também foi autor de cartas de grande importância histórica, mais de 20 mil. Nelas, o filósofo defende a liberdade individual, critica os dogmas religiosos, prega a separação entre estado e igreja, entre outras ideias avançadas para a época.

Muitas delas, sabe-se agora com certeza, foram frutos do contato de Voltaire com a sociedade inglesa durante o período de três anos em que morou no país, no final da década de 1720.

É o que revelam as 14 cartas recém-descobertas por um professor da Universidade de Oxford, quando fazia pesquisa em bibliotecas nos Estados Unidos.
Entre os documentos de maior valor está um recibo no valor de duzentas libras, assinado por Voltaire, decorrente de uma troca de favores entre o escritor e a família real inglesa.
Para especialistas, trata-se de uma prova concreta do talento de Voltaire no que se refere ao trato social. Isso porque o escritor veio para a Inglaterra ainda no início da carreira, desconhecido portanto, embora com uma recomendação do embaixador inglês na França.

Para outros, no entanto, o documento é uma mostra do caráter duvidoso do filósofo, que para se fazer conhecer uniu-se rapidamente aos ricos e poderosos ingleses, logo se infiltrando na intimidade da realeza.
Quer fruto de uma inteligência brilhante ou de um caráter oportunista, o fato é que as experiências britânicas de Voltaire foram reunidas no livro Philosophical Letters on the English, publicado primeiro em inglês (Voltaire era fluente na língua), e depois em francês.
Quanto à descoberta das cartas pelo acadêmico de Oxford, essa é parte fundamental para a conclusão de um projeto de meio século de duração, elaborado pela Voltaire Foundation, que visa a reunir a obra completa do autor em uma edição definitiva até 2018.
Será uma justa homenagem ao pai de Cândido, personagem que costumava repetir "tudo vai pelo melhor no melhor dos mundos possíveis"… E não é mesmo?

Mariana Caminha é formada em Letras pela UnB e em jornalismo pelo UniCEUB. Fez mestrado em Televisão na Nottingham Trent University, Inglaterra. Casada, mora em Londres,
de onde passa a escrever para o Blog do Noblat sempre às segundas-feiras. Publicou, em 2007, o livro Mari na Inglaterra - Como estudar na ilha...e se divertir
Blog do Noblat

Freud e eu

VOLTA ÁS AULAS



Para professor brasileiro, Terceiro pior salário do mundo, volta às aulas = se vira"!



Marcelo Tas

Uma pesquisa realizada pela OIT e Unesco avaliou o quadro educacional em 40 países. A situação do Brasil só não é pior do que a dos professores do Peru e Indonésia. Isso reflete diretamente na qualificação e formação profissional. No nordeste somente 51% dos professores tem curso superior completo seguido do Sul 72%, Sudeste 73% e Centro-Oeste 74%, outra estatística lastimável.
Na Bahia e no Maranhão esse número piora, somente 40% possuem formação acadêmica.
IDH: Dos 187 países avaliados o Brasil ocupa 84˚posição no ranking, ficando bem atrás dos nossos vizinhos latinos, Uruguai, Chile e Argentina. A Russia ocupa o 66˚ lugar, importante dado comparativo já que é um país tão populoso e emergente quanto o nosso.
Tudo isso em pleno século XXI, a era da mudança de paradigma histórico no acesso ao conhecimento e às oportunidades, que coloca a economia criativa no pódium da receita dos países atentos ao valor da Educação!
Enquanto isso, por aqui, em todos os níveis- municipal, estadual e federal- muito blablablá e pouco planejamento e investimento de verdade, de gente grande.
Resumo da ópera: para professor brasileiro, volta às aulas é sinônimo de “se vira”!
Fonte: Blog do Marcelo Tas

Museu do Vaticano

Fonte:
http://marcoluque.com.br/

EXPERIENCIA DO SAGRADO E RELIGIÃO


 Sincretismo Religioso

Colaboração de Ricardo Luiz Destro

A palavra sincretismo vem do grego que originalmente quer dizer “coalização dos cretenses, uma junção de “com, junto e Creta”. Sendo assim, o sincretismo quer dizer, agir como os cretenses agiam, unir coisas dispares apesar das diferenças a favor do que é semelhante. 1

 É justamente essa à condição observada na maioria das sociedades hoje, o pluralismo religioso, onde é enfatizada a igualdade e propriedade de todas as religiões, pois a própria música faz a pergunta “Onde está Deus”?... E nos dá a resposta: “ Em todo lugar”...Nas mãos que criam, nas bocas que cantam, nos corpos que dançam...

Por isso Mircea Eliade propôs um estudo ontológico do ser humano para depois entender o fenômeno do sagrado. Esse fenômeno que existe no contexto moderno, nos remete a seguinte questão filosófica: Será que todas as religiões moram na mesma casa, simplesmente dormem em quartos diferentes?


Referência:

1 - br.answers. yahoo.com


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Frases de Filósofos ...




Lá vem Schopenhauer ...

"A glória é tanto mais tardia quanto mais duradoura há de ser, porque todo fruto delicioso amadurece lentamente."


"As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo.

Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo."


(Arthur Schopenhauer)

Os Filósofos Podam a Árvore do Conhecimento: A Estratégia Epistemológica da Encyclopedie.

Juliana Kureke
O enciclopedismo surge para classificar o saber, o conhecimento passa a ser delimitado por esquemas de classificação. Classificações estas, que tem a meta exercícios que exprimem poder, pois a enciclopédia enfoca questões de relações entre conhecimento e poder. Ao classificar, elencar, categorizar as formas de conhecimento e saberes o filósofo teria em suas mãos um exercício de poder. Assunto sério, que a enciclopédia pelas mãos de d`Alembert e Diderot busca uma nova ordem do conhecimento, colocam em processo uma nova construção dos saberes.
A tarefa é árdua, pois outros filósofos já se arriscaram “rearrumando a mobília” (DARNTON, 1988, p.250), pensadores durante a Idade Média e o Renascimento se especializaram em delimitar esquemas de conhecimento, o enfoque sobre os métodos e disposição dos saberes mexeu com a república das letras, no século XVI. Esse raciocínio na esquematização dos saberes, em um diagrama de lógica ramista deu combustível a máquina do enciclopedismo.
A Encyclopédie de Diderot, porém, com relação a diagramação apresentava um projeto audacioso, o cabeçalho continha


“a famosa árvore do conhecimento, tirada de Bacon e Chambers, representava algo de novo e audacioso. Em vez de mostrar como as disciplinas podiam ser deslocadas dentro de um padrão estabelecido, expremia uma tentativa de construir uma divisa entre o que se conhecia e o incognoscível, de maneira a eliminar a maior parte do que os homens consideravam sagrado no mundo do saber. Acompanhando os philosophes, em suas caprichadas tentativas de podar a árvore do conhecimento que haviam herdado de seus predecessores, podemos formar uma idéia mais clara de tudo que estava em jogo na versão iluminista do enciclopedismo” (DARNTON, 1988, p.250 -251).

A construção da enciclopédia de d`Alembert e Diderot tem o objetivo de apontar de forma esquematizada a concatenação das ciências, do conhecimento humano. A enciclopédia seria nada mais que um mapa mundi do conhecimento, esperando os navegadores para desbravarem seus saberes e conhecimentos, a famosa metáfora dos enciclopedistas era o “Mappemonde”.
As fontes principais de d`Alembert e Diderot, foram Ephraim Chambers e Francis Bacon, com suas construções da árvore do conhecimento. Chambers constrói uma árvore do conhecimento submetida a teologia, como coroamento dos saberes apontados nos ramos dessa grande árvore. Os enciclopedistas deixam essa concepção de Chambers e partem para a construção epistemológica de Bacon.
Bacon possuía resquícios ainda da época escolástica em seus pensamentos, porém foram de grande valia para a construção na nova árvore do conhecimento dos enciclopedistas. A grande diferença é a de que “onde Bacon via escuridão, eles {d`Alembert e Diderot} viam luz e se orgulhavam de seu papel de abastecedores do Iluminismo.” (DARNTON, 1988, p. 257). As divergências no pensamento terminam por podar a árvore do conhecimento e apontar a estratégia epistemológica da Encyclopédie.

Outro ponto importante é que “os argumentos morfológicos e epistemológicos combinaram-se para tirar o mapa a religião ortodoxa, para consigná-la ao incognoscível e, portanto, excluí-la do mundo moderno do saber.” (DARNTON, 1988, p.265). A religião é colocada em segundo plano, o conhecimento passa a ter uma carga maior de responsabilidade na modernidade, a história se comprometeu com o encargo de difundir esse ideal.
Para d`Alembert a história é como o triunfo das civilizações, e estas são o trabalho dos homens de letras, os grandes homens da história: os filósofos. A visão histórica de d`Alembert, propunha ser dos grandes homens, na última seção do Discours préliminaire, lamenta a Era das Trevas e celebra o Renascimento e refugia-se no pensar dos quatro grandes filósofos: Bacon, Descartes, Newton e Locke
[III]. D`Alembert apresenta: 1º - Bacon, como o pai da filosofia; 2º - Descartes, o Descartes questionador; 3º - Newton, o perfeito filósofo moderno e 4º - Locke, àquele que fixou limites finais para o cognoscível.
Por fim, Darton aponta que d`Alembert enfatiza que o grande homem das letras, os filósofos tem a grande batalha pelo conhecimento, que muitas vezes são humilhados e ignorados, o que do ponto de vista dele é errado, ora, se um pensador está preocupado com os indivíduos que compõe uma sociedade que necessita de organização, quem melhor que um filósofo?!

[I] Apontamentos do texto retirado de DARNTON, Robert. O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. 363 p.
[II] Graduanda do 4º período do curso de Licenciatura em Filosofia da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), câmpus Curitiba.
[III] “Bacon aparecia neste grande quadro como o pai da filosofia, o primeiro homem a dissipar as trevas e a restringir a razão à sua esfera própria, o estudo dos fenômenos naturais.” (DARNTON, 1988, p. 266-267);
“(...) Descartes, que destruiu as algemas que haviam tolhido a filosofia desde os tempos de Santo Tomás de Aquino, senão de Aristóteles. D`Alembert saudou Descartes o questionador e não o Descartes metafísico.” (DARNTON, 1988, p.267);
“O Newton de d`Alembert servia como o perfeito filósofo moderno, não simplesmente porque descobrira as leis fundamentais do sistema solar, mas pelo fato de ter limitado a filosofia ao estudo dos fenômenos observados.” (DARNTON, 1988, p.267);
“Locke representava o máximo em modéstia, o definitivo sofreamento da filosofia, porque fixou limites finais para o cognoscível. Reduzindo todo conhecimento à sensação e à reflexão, eliminou, afinal, a verdade extraterrestre do mundo do saber.” (DARNTON, 1988, p.267)





domingo, 5 de fevereiro de 2012

HUME SOBRE O CETICISMO CARTESIANO

";Esse ceticismo recomenda uma dúvida universal não só das opiniões e princípios que até então perfilhávamos, como também de nossas próprias faculdades. Dizem os nossos filósofos que devemos assegurar-nos da veracidade dessas opiniões e princípios por uma cadeia de raciocínio deduzida de algum princípio original que absolutamente não possa ser falaz ou ilusório. Mas, ou não existe nenhum princípio original dessa sorte que tenha prerrogativa sobre os outros princípios convincentes e evidentes por si mesmos, ou, se os houvesse, não poderíamos avançar um passo além deles a não ser pelo uso dessas mesmas faculdades de que nos aconselham a suspeitar. A dúvida cartesiana, portanto, se pudesse ser alcançada por alguma criatura humana (o que evidentemente não pode), seria de todo incurável; e nenhum raciocínio nos poderia conduzir jamais a um estado de segurança e convicção a respeito de qualquer assunto";. (EHU, xii,§ 116).
Fonte: Kriterion: Revista de Filosofia - v. 44 - n. 108 - Belo Horizonte - July/Dec/2003 -

Reflexão


A natureza não responde às minhas dúvidas; ao contrário, instiga-me a fazer novas perguntas. Todavia, quanto mais perguntas eu faço, mais eu amplio minha visão e mais me insiro no ambiente da pura compreensão.
Suely Monteiro.
No balanço de um ônibus em Natal, RGN- abril/2010.

OBRA DE ARTE

OBRA DE ARTE
Amores na bela Capital Catarinense.