
No poema de Homero, a Ilíada, Ártemis lutou defendendo Tróia contra Atenas, tendo intercedido por diversas vezes, como para salvar Páris da morte, aquele que flecharia o calcanhar de Aquiles, matando o maior guerreiro grego.
Apesar dessa imagem protetora, Ártemis exibia facetas cruéis: matou o caçador Órion; transformou em urso a ninfa Calisto por deixar-se seduzir por Zeus; transformou Acteão em cervo para ser despedaçado por sua própria matilha e, com Apolo, exterminou os filhos de Níobe e Anfião, para vingar uma suposta afronta.
Sua participação na batalha contra os Titãs foi indispensável e não só nesta, pois viveu a vida punindo aqueles que mostravam desrespeito. Raivosa e um tanto cruel, a deusa que se despontou como protetora dos caçadores e da inocência mais intacta, era freqüentemente adorada em locais rústicos, preferencialmente ao redor de muita madeira. Armada de arco atingia com suas flechas todos que ousassem lhe insultar. Foi ainda, a patrona das Amazonas. Os colonizadores Gregos encontraram os habitantes da Ásia Menor cultuando uma Deusa a qual identificaram como Ártemis (Diana). Em sua homenagem foi construído um pequeno templo que levou 120 anos para ser terminado, tendo sido reconstruído e aumentado diversas vezes. Somente na quarta expansão ele foi incluído na lista das Sete Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído num incêndio em