Suely
Monteiro
O Mundo caminha a passos largos para o
futuro. Ninguém pode deter o progresso e a despeito de muitas previsões de
final do mundo de maneira trágica, como por exemplo com guerras nucleares e/ou
biológica antes mesmo do ano de 2020, as previsões cientificas seguem, também,
projetando um futuro com grande consumo energético por parte da população que
continuará crescendo desrespeitando o uso das pílulas e dos muitos países com
leis favoráveis ao aborto.
Espera-se que em 2020 a população
mundial esteja se aproximando da casa dos 8 bilhões de habitantes o que
requererá mais habitação, transporte e energia. O aumento da população gera
necessidade de aumento de transporte, de moradia, de mudanças na direção da
condução das questões da imigração, gera aumento dos crimes internacionais e
interdependência financeira entre países e nações. Uma outra questão muito
grave é a da auto sustentação em relação à agua e à energia elétrica.
A economia movida a queima de produtos,
como carvão, gás e petróleo que hoje prepondera, em 2020 estará à beira de ser sepultada,
pois uma nova perspectiva se faz anunciar com o desenvolvimento de tecnologias
capazes de retirar energia do vento, da terra e do sol e espera-se que até lá
esteja muito mais desenvolvida e em utilização progressiva. A grande
dificuldade que os países enfrentam para a substituição é econômica. A Alemanha
está investindo muito dinheiro em energia eólica marítima, mas ainda assim,
está longe de conseguir sua auto sustentação energética.
Segundo nos informa Lesner Brown em
seu artigo: “A Economia Mundial de Energia em 2020,
“... o desenvolvimento de 5,3 mil megawatts de
capacidade de geração de energias não-renováveis no mundo até 2020 – mais da metade
decorrente do vento – seria mais que suficiente para substituir todo o carvão e
petróleo e 70% do gás natural utilizado para gerar eletricidade. A adição de
cerca de 1,5 mil giga watts de capacidade de aquecimento térmico até 2020,
quase dois terços em virtude de aquecedores solares de telhado, diminuirá em
muito o uso de petróleo e de gás para aquecimento de prédios e de água.
Ao
olhar as grandes mudanças de 2008 para a economia energética do Plano B de
2020, a eletricidade gerada por combustíveis fósseis cai mais de 90% no mundo
todo. Isto é mais que compensado pelo crescimento em cinco vezes da
eletricidade gerada de forma renovável. No setor de transportes, a energia
vinda de fósseis recua em torno de 70%”.
A substituição, segundo Brown,
será gradual iniciando-se com a substituição dos carros e trens movidos a
gasolina por híbridos movidos, quase que totalmente por eletricidade. As casas,
também terão iluminação, refrigeração e aquecimento efetuados por eletricidade
renovável sem carbono.
Mudanças maiores ocorrerão,
naturalmente, por volta do ano de 2050 quando o mundo acobertará uma população
de 9,731 bilhões de habitantes segundo um estudo bienal do Instituto francês
de Estudos Demográficos (INED) republicado no jornal online Novo Hamburgo em 24
de outubro de 2013.
De acordo com o jornal referenciado, o
pais que mais concentrará população em 2050, será a África com 2,435 bilhões de
habitantes, o que representa quase o dobro da população atual. Ainda de acordo
com o estudo publicado pelo INED,
“...
a Europa Continental será a única a registrar uma queda da população que
passará de 740 milhões de habitantes em 2013, para 726 milhões em 2050. A
América vai superar 1 bilhão de habitantes em 1050; a Ásia dará um saldo de
4,305 bilhões de habitantes em 2013 para 5.284 em 2050; e a Oceania vai
progredir de 38 para 58 milhões prevê o Instituto.
Atualmente,
o "G7", grupo dos países populosos do planeta, é composto por China
(1,360 bilhão de pessoas), Índia (1,276 bilhão), Estados Unidos (316,2
milhões), Indonésia (248,5 milhões), Brasil (201 milhões), Paquistão (190,7
milhões) e Nigéria (174,9 milhões).Em 2050, a classificação dos países mais
populosos deverá ser bastante diferente, com a Índia à frente (1,650 bilhão)
seguida de China (1,314 bilhão) e Nigéria que, com 444 milhões de habitantes,
vai superar os Estados Unidos (400 milhões)” .
(Jornal online Novo Hamburgo, em24/10/13).
A Organização das Nações Unidas – ONU - conforme artigo: “População Mundial chegará a 9,6 Bilhões de Pessoas em 2050”,
publicado no Jornal online Cenário MT, descreve três possíveis cenários
populacional até 2050, ou seja, crescer medianamente e chegar a 9.306.128
habitantes, ir além e alcançar a marca de 10.614.318 ou, ainda poderá haver um
decréscimo o que baixaria a expectativa para 8.112.191 habitantes.
Espera-se uma redução da taxa de mortalidade infantil e de velhos e que
a população de idosos acima de 65 anos ainda estará ativa e competindo no
mercado de trabalho com a população jovem.
Estima-se que haverá um crescimento da média de vida com boa qualidade,
para 82 anos, graças aos avanços da ciência e da tecnologia, como a medicina
preventiva, transplantes, uso de células troncos, nanotecnologia e alimentação
balanceada, produzida e armazenada segundo técnicas seguras.
Os estudos mostram, ainda, que a
economia mundial crescente e o aumento da renda da população demandará maiores
consumos de bens e de transporte, exigindo o aumento de indústria com altas
tecnologias e grande consumo de energia, mas a principal fonte será de energia
limpa, e para tanto espera-se:
“1. Implementar soluções renováveis,
especialmente através de sistemas de energia descentralizados 2. Respeitar os
limites naturais do meio ambiente 3. Eliminar gradualmente fontes de energia
sujas e não sustentáveis 4. Promover a Equidade na utilização dos recursos 5.
Desvincular o crescimento econômico do consumo de combustíveis fósseis.
Como os estudos acima nos
mostram, a energia renovável que ainda, nos próximos trinta anos, não estará
entre as primeiras opções de utilização, em função do alto custo para a sua
obtenção, será elevada à categoria de preferencial em 2050, e com o uso
racional, contribuirá para o bem do ecossistema. Isto acontecerá em função da
redução em 50% do nível de CO2, em relação aos níveis de 1990.
CONCLUSÃO
Ao deixar para traz as fontes energéticas destruidoras da camada de
ozônio e, passando operar com energia limpa, cria-se a boa expectativa de que os comportamentos sociais sejam
diferenciados nestes quase dez bilhões de novos habitantes do planeta terra, que,
enterrando junto com os dejetos energéticos do passado, o orgulho e a vaidade
pessoal e das nações, faça surgir um
novo um mundo mais harmônico, com menos violência, mais aceitação das
diferenças que continuarão a existir; que sejam aniquilados os preconceitos de
raça, sexo, social e cultural; que surja uma medicina preventiva e rica em
procedimentos reduzidores de sofrimentos e incapacitações físicas, mentais e
psicológicas; que os avanços da tecnologia favoreçam as comunicações virtuais,
mas que voltem a prevalecer os contatos pessoais e o amor frutifique nos
corações.
Sou bastante otimista quanto ao
futuro e, como sou reencarnacionista, desejo ao voltar, encontrar um mundo bem
melhor do que o atual. Pelo menos, estou trabalhando para que Assim seja.