Para o seu deleite, querido leitor, a beleza da música do grande Joshua Bell tocada por ele, graciosa e anonimamente, no Metrô de Nova York.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
MÚSICA
Para o seu deleite, querido leitor, a beleza da música do grande Joshua Bell tocada por ele, graciosa e anonimamente, no Metrô de Nova York.
KANT E A PAZ PERPÉTUA
Em 1795, o filósofo Kant lançou um opúsculo que provocou um enorme sucesso junto ao público culto da sua época.
Era um projeto que visava estabelecer uma paz perpétua entre os povos europeus, e depois espalhá-la pelo mundo inteiro.
Tratou-se de um manifesto iluminista a favor do entendimento permanente entre os homens, retomando uma idéia anterior de consegui-la através da formação de uma sociedade das nações, defendida pelo padre Saint-Pierre.
A Influência da França Revolucionária
Transcorria o verão de 1795 e o setuagenário filósofo Emanuel Kant aguardava ansioso as notícias vindas da França. Seis anos antes, em 1789, os moradores da sua pequena cidade, o porto de Königsberg, capital do Ducado da Prússia Oriental, tomaram conhecimento de que algo espetacular havia ocorrido de uma maneira muito singular.
O velho professor, sempre pontualíssimo nas suas caminhadas cotidianas, num determinado dia, não se contendo, saiu às ruas uma hora antes do habitual.
Foi assim que eles se inteiraram da eclosão da Revolução Francesa.
A Paz de Basiléia
As notícias tardavam mais de semana para aportar naquele rincão remoto das terras alemãs, conquistadas pelos Cavaleiros Teutônicos nos tempos medievais. A fome por novidades deixava Kant enervado e desejoso de atividade. Finalmente elas chegaram. A jovem república francesa não só tinha conseguido sobreviver aos vários ataques das coligações monarquistas vizinhas, como conseguira impor uma paz vantajosa. Assinada em julho de 1795, na Basiléia, a paz forçara os reis da Prússia e da Espanha a aceitar um acordo de convivência com a França revolucionária.
A Paz Perpétua
O filósofo exultou. Apesar dos horrores provocados pelo terror jacobino, ele continuava simpatizando com os acontecimentos franceses. Entusiasmado com o armistício de Basiléia, resolveu também dar a sua colaboração para o clima de concórdia que, momentaneamente, a todos enlaçou. Em pouco tempo aprontou um opúsculo denominado de Zum ewigem Frieden (A paz perpétua), que teve um acolhida espetacular. Os seus primeiros 1.500 exemplares esgotados em uma semana
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Fonte: Site Cultura e Pensamento: História por Voltaire e Schilling http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/kant_paz.htm Acesso em 16/12/2011
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