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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
O OUTRO NA OUTRA - FREUD
"Possuímos, segundo parece, certa dose de capacidade para o amor – que denominamos libido – que nas etapas iniciais do desenvolvimento é dirigido no sentido de nosso próprio ego.
Depois, embora ainda numa época muito inicial,
essa libido é desviada do ego para os objetos, que são assim, num certo
sentido, levados para nosso ego.
Se os objetos forem destruídos, ou se ficarem
perdidos para nós, nossa capacidade para o amor (nossa libido) será mais uma vez
liberada e poderá então substituí-los por outros objetos ou retornar
temporariamente ao ego.
Mas permanece um mistério para nós o motivo pelo qual
esse desligamento da libido de seus objetos deve constituir um processo tão
penoso, até agora não fomos capazes de formular qualquer hipótese para
explicá-lo.
Vemos apenas que a libido se apega a seus objetos e não renuncia
àqueles que se perderam, mesmo quando um substituto se acha bem à mão. Assim é
o luto." Freud.
Acesso:
5/01/2012
Marcadores:
Freud,
Libido,
Luto,
O Outro na Outra
MITOLOGIA : THOR
Thor,
o deus do trovão, pintado por Mårten Eskil
Thor
era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma
"refeição"). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão
dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam
sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin,
que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que
valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico,
chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo
e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar
o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era
Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud (Força), e de sua união
com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os
antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor
com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra,
comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da
comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os
animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre
apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente
Jormungand e Júpiter o dragão Tifão.O historiador Tácito identificou Thor com
Hércules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.
Thor Lutando contra Jormungand, filha de Loki.
Thor
gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar
ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da
mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo
maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas
rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já
derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda
em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados
Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa
carruagem as montanhas ruiam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo
originavam os trovões. Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão
Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão
possui 540 acomodações e é considerada a maior de todas as construções. O
mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de
Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia,
e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação
conhecida pelos vikings como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais
possuía templos na Escandinávia.
No Ragnarok,
a tarefa de Thor será matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma
serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morrerá na batalha.
Os anglo-saxões
deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou "Thor's
day" (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos
que chamaram a quinta-feira de "Torsdag". O mesmo acontece no idioma
alemão em que a quinta-feira se chama "Donnerstag" (donner = trovão;
tag = dia).
Thor e seus Símbolos
O mais importante símbolo de Thor é o martelo, Mjölnir (destruidor), que
na pré-história escandinava surgia sob a forma de um machado - relacionado à
fertilidade e aos fenômenos atmosféricos. O martelo de Thor, também se
relaciona com os aspectos míticos de ferreiro do deus, ao criar trovões e
relâmpagos. Existem evidências de que o culto ao martelo continuaram na Era
Viking a serem propiciadores de fertilidade feminina para o casamento. O uso
de pingentes com a forma do martelo foram um dos grandes elementos de
identidade pagã no final da Era Viking (Langer, 2010), e segundo vários
pesquisadores, serviu como uma resposta ao uso cotidiano de cruzes em
pescoços dos cristãos convertidos. Recentemente, diversos formatos de
pingente do martelo são vendidos em todo o mundo, demonstrando não somente a
permanência do símbolo, mas também, a grandiosidade do mito de Thor na
cultura e no imaginário contemporâneo, que atinge de forma impressionante o
cinema, a literatura, os quadrinhos/banda desenhada e as artes plásticas em
geral.
Fonte : Wikipédia – A Enciclopédia
Livre.
| ||
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thor
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
HOMENAGEM
Festa de aniversário de Charles em janeiro de 2010.
A alegria se renova a cada ano quando festejamos mais um ano de vida e de convivência .
Certamente não somos uma casal imune aos problemas do relacionamento, como muitos pensam e nos dizem.
O que nos diferencia, possivelmente, é a qualidade do amor que nutrimos um pelo outro:
Um amor que nos alimenta, nos fortalece e conduz nossas vidas de maneira leve e agradável.
Um amor que nos sustenta nos momentos de crise.
Esse amor é nossa fonte inesgotável de todas as substâncias nutrientes que tornam nosso relacionamento saudável .
Por isto, creio, somos muito felizes.
A você querido amor, meus votos de muitas alegrias, muita paz e de uma prolongada vida ao meu lado, claro!
Com amor,
Tilly
SERÁ QUE ÊLE TEM RAZÃO?
"Todos os homens buscam a
felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que
empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a
evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só
dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens,
mesmo dos que tiram a própria vida. "
"Zombar da filosofia, é na realidade, filosofar"
(Blaise
Pascal)
Fonte: Blog Filosofia na Rede
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Felicidade,
Razão
A ARTE DA PRUDÊNCIA
" Muitos dão cem voltas ao
redor do mesmo ponto e se perdem num falatório sem fim, cansando a si mesmo e
aos outros, sem nunca chegar ao âmago da questão.
Quem procede assim tem pouca
clareza de idéias. São pessoas confusas, que desperdiçam tempo e paciência no
que não deviam e, depois, ficam sem ambos para o que realmente importa."
(Baltazar
Gracián - A Arte da Prudência)
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Baltazar Gracián,
Prudência
DEUS, SEGUNDO SPINOZA.
“... Deus é o único ser em que a essência coincide com a existência. Isso
não acontece com os outros seres. É a causa última de tudo, e as coisas estão
em Deus. Essa é uma noção panteísta. E Deus é perfeito. Conhece a si e a tudo
objetivamente. As coisas só tem essências na medida em são atributos de Deus.
Spinoza desenvolverá isto no Ética.A parte divina do ser é a essência. A
essência, a potência, a existência e a idéia só se diferenciam mas coisas
criadas. A existência e a essência, nas criaturas humanas,diferem uma da outra
por causa da razão. Spinoza chama de afecções aquilo que Descartes chama de
atributos. Os entes são afecções de Deus. Dependem dele. Spinoza queria que
víssemos as coisas sob o ponto de vista da eternidade. Devemos considerar o mundo
objetivo em si, fora das noções subjetivas. Eternidade é o atributo sob o qual
concebemos a existência de Deus, como diz nos Pensamentos metafísicos. Eternidade
é a junção de essência e existência. O tempo pertence à razão, é um modo de
pensar a pluraridade também, pois tudo é Deus, e ele é Uno.
Como Descartes, Spinoza fala que temos a noção clara do que é verdade, pois
ela é certa e suprime toda a dúvida. Spinoza fala que o bem e o mal são
pareceres, que só existem nas relações. Mas reconhece como bom e na Ética,
diz que certas coisas nos são agradáveis, e nos esforçamos para que elas sejam
frequentes. Mas uma coisa tomada em si não nem boa nem má.
Deus é imutável, porque não pode mudar e ser outro Deus. Na natureza tudo
são substâncias e seus modos. Deus é simples, a grande substância. Spinoza
refuta as distinções do Aristotelismo sobre Deus.
A vida pode ser de dois modos: com uma alma unida ao corpo, e apenas
corporal. Tudo está vivo, porque tudo está em Deus e ele é vivo. Spinoza era
contra a visão antropocêntrica da divindade. Deus conhece as coisas que criou.
Dessa forma conhece os pecados. Mas os pecados só existem na mente humana.
Assim, Deus não ama nem odeia os homens. Mas tem seus decretos. É por decreto
que ele incita e encoraja os homens.
A onipotência de Deus é dividida em absoluta e ordenada, ordinária e
extraordinária. A ordinária é aquela que dá ordem e conserva o mundo. A
extraordinária vai contra essa ordem, como no caso dos milagres. Além de ter
criado o mundo, Deus o conserva a cada instante.
Apesar de admitir que a potência de Deus também pode destruir, Spinoza
afirma que a alma humana é imortal. Pois uma coisa incorpórea não pode
destruir-se, nem pode ser destruída por uma coisa criada.
Deus tem muitas leis que estão acima do intelecto humano, e quando esse as
vê, parecem milagres. Deus está acima da natureza percebida pela razão. A
vontade humana é o seu intelecto.
As riquezas, quando buscadas, absorvem todo o ser do homem, diz Spinoza no Tratado
da Correção do Intelecto.O homem gosta de paixão e dos prazeres, mas a eles
sobrevém a tristeza. Os prazeres riquezas e honras devem ser um meio, não um
fim. Devem existir apenas no necessário para manter a boa saúde.
Spinoza achou quatro tipos de percepção:
A primeira é arbitrária; a segunda vem da experiência; na terceira a
essência de uma coisa é tomada pela de outra. Por exemplo, quando se acha que o
universal sempre é acompanhado de uma propriedade. Não é adequada. A última
percepção é a da essência.
Para o melhor modo de perceber, temos de ver quais os meios para
conseguirmos nosso fim .
1º temos de conhecer a natureza das coisa e a nossa, para aperfeiçoá-la.
2º temos de deduzir as diferenças e as concordâncias das coisas.
3º temos de ver o que essas coisas poder sofrer.
4º temos de associar isso com a natureza e a potência das coisas.
1º temos de conhecer a natureza das coisa e a nossa, para aperfeiçoá-la.
2º temos de deduzir as diferenças e as concordâncias das coisas.
3º temos de ver o que essas coisas poder sofrer.
4º temos de associar isso com a natureza e a potência das coisas.
Assim Spinoza, com um estilo que lembra o de Bacon, descreve seu método para
melhor percebemos. E chega a conclusão que a melhor percepção é a da essência.
Para começar a se corrigir o intelecto precisamos “continuar conforme a
norma de alguma idéia existente e verdadeira e investigar segundo suas leis
certas.” Devemos saber distinguir a idéia verdadeira dentre as idéias falsas.
Durante seus escritos, Spinoza imagina objeções à sua argumentação (que seriam
feitas pelos leitores) e responde à elas. Enfrenta o adversário no campo do
adversário. Assim é com filósofos e outros teólogos. Também fala contra os
ignorantes, que ele chama de vulgo, ou os não-iniciados. O vulgo não consegue
entender a filosofia porque não sabe o que lhe sucede, está sujeito às marés
das paixões, e por isso cheio de preconceitos.
Spinoza diz que temos mente, em maior parte, idéias verdadeiras (apesar de
existirem os entes da Razão, que são falsos). Pois não podemos supor uma idéia
falsa como verdadeira. Não devemos considerar como verdadeiras coisas da imaginação, que estão
no intelecto. Spinoza se contrasta a Descartes, dizendo que devemos considerar
como verdadeiras as coisas da natureza, pois não existe nenhum Deus enganador.
Spinoza fala da memória, mostrando que separamos as coisas por categorias e
que se imaginamos um item dessa categoria em separado, visualizamos bem os
detalhes, mas ao misturarmos o que estamos lembrando com outras memórias da
mesma categoria, o pensamento se torna confuso. A memória é a “sensação das
impressões do cérebro junto com o pensamento de uma determinada duração da
sensação”.
O Livro “Ética demonstrada pelo método geométrico” tem uma estrutura
clássica, baseado no modelo do matemático Euclides. Dessa forma, temos
definição, axioma, preposição demonstração, escólio e corolário. Com esse
método, Spinoza queria refutar outros. Esse método por muitos é considerado
chato e difícil. Como diz Will Durant, não é para ser lido, mas estudado.
Uma coisa é finita quando podemos limitá-la por outra semelhante. A
substância é independente, em si. Há três termos básicos no livro: substância,
modo e atributo. O atributo é o que o intelecto percebe da substância. Como
vimos, o intelecto precisa ser corrigido para não ser limitante. Deus é
absolutamente infinito. Deus é uma substância que não remete a ninguém, exceto
à ela mesma é que possui inúmeros atributos. Cada atributo tem infinitos modos.
A liberdade é um estado de ser, quando se existe por si, e necessário quando
determinado por outras coisas. A eternidade transcende o tempo, é verdade
eterna sem começo nem fim. Essa noção recorre a Platão. Toda causa tem um
efeito. Deus é causa primordial que tem inúmeros efeitos. A diversidade de
substância é infinita, cada uma é única.
Deus é imanente ao mundo. Para Descartes é transcendente. Existe
necessariamente, pois existir é ter potência. E se há potência há alguém para
irradiá-la. Na consciência fora de Deus, como Spinoza já expôs nos Pensamentos
Metafísicos a existência não envolve a essência. Deus tem intelecto no ato,
não em potência. Muitos consideram que Spinoza diz que Deus não tem intelecto,
mas Spinoza coloca que o intelecto de Deus são suas ações.
Os homens agem sem conhecer as causas de seus atos. As coisas são atributos e
afecções de Deus. O corpo exprime determinadamente parte da essência de Deus,
na extensão. A alma é uma coisa pensante (nesse ponto concorda com Descartes,
mas ao colocar a alma como substância não). A duração é a continuação da
existência. Deus pensa, é extenso, tem idéia da sua essência e do que se segue
à ela. As coisas estão compreendidas na essência da idéia infinita de Deus. Ele
é a causa de tudo, substância incriada, onipotente e onisciente.
As coisas ficam marcadas na alma, além do intelecto. A memória é uma rede de
representações associativas dos objetos. Deus conhece a alma. E a alma conhece
à Deus. O pensamento é um atributo divino. A alma não conhece a si mesma, e
conhece sem adequação o corpo. A alma não tem vontade nem é livre. Todas as
idéias que se referem à Deus são verdadeiras. A mente humana é disposta de tal
forma que pode funcionar ordenadamente. Com certo número de imagens,
expressando esse número, há “embaralhamento”. Quem tem uma idéia verdadeira, o
sabe sem dúvida. Spinoza, desenvolvendo seu lado racionalista diz que a razão
percebe a coisa em si e a eternidade, que são comuns à todas as coisas. A mente
humana é uma parte do intelecto infinito de Deus. Conhecer Deus eterno e
infinito nos ensina a nos conduzirmos perante o dinheiro, coisas fora de nós,
suportar a vida, não desprezar, não expor ninguém ao ridículo, não odiar. A
moral de Spinoza parte de sua metafísica.
O corpo humano pode ser afetado de diversas maneiras, e sua potência
aumentada e diminuída. A alma pode ser passiva ou ativa. As idéias adequadas
existem em Deus, são ativas. O corpo humano é mais engenhoso do que as
máquinas.
... Spinoza influenciou muito a filosofia posterior. Hume cita-o. Não gozou
de muita reputação , mas sim desprezo, até que Lessing afirmou não existir
outra filosofia senão a de Spinoza. Junto com Fichte e Kant, foi fundamental
para Hegel e Schelliing. Nietzsche admirava-o, apesar de discordar. O
spinozismo foi inicialmente rejeitado, mas depois, no século XIX foi
reabilitado. Influenciou Marx e Freud, que tinham uma visão naturalista do
mundo.”
Consciencia.org.- Filosofia e Ciências Humanas
http://www.consciencia.org/
Acesso em 03/01/2012- 15:48h.
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