CONVIDO-TE
Charles Fonseca
Convido-te, amiga, às doces paragens
Campestres, ao silêncio dos prados,
Aos ternos murmúrios dos nossos regatos,
Aos roucos sussurros aquém das miragens.
Convido-te comigo a outros olhares,
A outros dizeres dos nossos silêncios,
A outros perfumes a nós como prêmios,
Tocar nossas harpas, frementes, vibrares.
Convido-te, amiga, pra caminhada
A dois pela praia, o mar por fronteira,
As nossas dores escrever na areia,
Do nosso amor gozar, madrugada.
Buscas

Pesquisa personalizada
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
POESIA CONTEMPORANEA
Marcadores:
Campestres,
Charles Fonseca,
Harpas,
Miragens,
Poesia,
Romance,
Silêncio,
Sussuros
REFRESCANDO A MEMÓRIA ...
As Moiras
Cloto, Láquesis e Átropos.
A elas o destino humano estava submetido.
Marcadores:
Destino humano,
Moiras
FILOSOFIA MEDIEVAL: DISCURSO SOBRE A DIGNIDADE DO HOMEM
Giovanni Pico Della Mirandola
"Ó Adão, não te demos nem um lugar
determinado, nem um aspecto que te seja próprio, nem tarefa alguma específica,
a fim de que obtenhas e possuas aquele lugar, aquele aspecto, aquela tarefa que
tu seguramente desejares, tudo segundo o teu parecer e a tua decisão. A
natureza bem definida dos outros seres é refreada por leis por nós prescritas.
Tu, pelo contrário, não constrangido por nenhuma limitação, determiná-la-ás
para ti, segundo o teu arbítrio, a cujo poder te entreguei.

pouco depois, foram o que serão eternamente. Ao homem nascente o Pai conferiu sementes de toda a espécie e germes de toda a vida, e segundo a maneira de cada um os cultivar assim estes nele crescerão e darão os seus frutos. Se vegetais, tornar-se-á planta. Se sensíveis, será besta. Se racionais, elevar-se-á a animal celeste. Se intelectuais, será anjo e filho de Deus, e se, não contente com a sorte de nenhuma criatura, se recolher no centro da sua unidade, tornado espírito uno com Deus, na solitária caligem do Pai, aquele que foi posto sobre todas as coisas estará sobre todas as coisas.
Quem
não admirará este nosso camaleão? [...]
Blog Pensar:
Acesso em 28/12/2011
Marcadores:
Dignidade do Homem,
Discurso,
Giovanni Pico Della Mirandola
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
MÚSICA
Para o seu deleite, querido leitor, a beleza da música do grande Joshua Bell tocada por ele, graciosa e anonimamente, no Metrô de Nova York.
KANT E A PAZ PERPÉTUA
Em 1795, o filósofo Kant lançou um opúsculo que provocou um enorme sucesso junto ao público culto da sua época.
Era um projeto que visava estabelecer uma paz perpétua entre os povos europeus, e depois espalhá-la pelo mundo inteiro.
Tratou-se de um manifesto iluminista a favor do entendimento permanente entre os homens, retomando uma idéia anterior de consegui-la através da formação de uma sociedade das nações, defendida pelo padre Saint-Pierre.
A Influência da França Revolucionária
Transcorria o verão de 1795 e o setuagenário filósofo Emanuel Kant aguardava ansioso as notícias vindas da França. Seis anos antes, em 1789, os moradores da sua pequena cidade, o porto de Königsberg, capital do Ducado da Prússia Oriental, tomaram conhecimento de que algo espetacular havia ocorrido de uma maneira muito singular.
O velho professor, sempre pontualíssimo nas suas caminhadas cotidianas, num determinado dia, não se contendo, saiu às ruas uma hora antes do habitual.
Foi assim que eles se inteiraram da eclosão da Revolução Francesa.
A Paz de Basiléia
As notícias tardavam mais de semana para aportar naquele rincão remoto das terras alemãs, conquistadas pelos Cavaleiros Teutônicos nos tempos medievais. A fome por novidades deixava Kant enervado e desejoso de atividade. Finalmente elas chegaram. A jovem república francesa não só tinha conseguido sobreviver aos vários ataques das coligações monarquistas vizinhas, como conseguira impor uma paz vantajosa. Assinada em julho de 1795, na Basiléia, a paz forçara os reis da Prússia e da Espanha a aceitar um acordo de convivência com a França revolucionária.
A Paz Perpétua
O filósofo exultou. Apesar dos horrores provocados pelo terror jacobino, ele continuava simpatizando com os acontecimentos franceses. Entusiasmado com o armistício de Basiléia, resolveu também dar a sua colaboração para o clima de concórdia que, momentaneamente, a todos enlaçou. Em pouco tempo aprontou um opúsculo denominado de Zum ewigem Frieden (A paz perpétua), que teve um acolhida espetacular. Os seus primeiros 1.500 exemplares esgotados em uma semana
.
Fonte: Site Cultura e Pensamento: História por Voltaire e Schilling http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/kant_paz.htm Acesso em 16/12/2011
Marcadores:
A Influencia da França Revolucionária,
Basiléia,
Paz Perpétua
sábado, 26 de novembro de 2011
A ARTE DE WASSILY KANDINSKY
Wassily Kandinsky
Nasceu em 1866, em Moscou, na Russia. Sua primeira vontade
foi ser músico. Entretanto, formou-se em direito e economia política na
Universidade de Moscou. Aos 30 anos, encantado com um quadro de Monet,
abandonou a carreira jurídica. Em 1900, em Munique, formou-se pela Academia
Real.
Seus primeiros trabalhos exprimiam a musicalidade e o
folclore russo. Em Paris, onde viveu por um ano, Kandinsky entusiasmou-se pelas
artes aplicadas e gráficas, bem como pelo estilo de pintura dos fauvistas. Em
1908, voltou a Munique. Publicou o ensaio Do Espiritual na Arte , em 1911, onde
tratou a manifestação artística como expressão de uma necessidade interior. Em
1912, publicou o almanaque Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul), nome de um
quadro e do primeiro grupo expressionista, cuja vertente é mais lírica do que
dramática, em relação ao grupo expressionista Die Brücke.
Voltou à Russia durante a Primeira Guerra, onde permaneceu
até 1921. Acompanhou a Revolução Socialista e como membro do Comissariado para
a Cultura Popular fundou vários museus. Reorganizou a Academia de Belas Artes
de Moscou. Foi também professor da Bauhaus a partir de 1922. Escreveu Ponto e
Linha sobre o Plano onde reflete sobre os elementos da linguagem plástica e
suas correlações, colocando os problemas da abstração.
Tornou-se cidadão alemão em 1928. Em 1933, a Bauhaus foi fechada pelos nazistas e, em 1937, seus quadros foram confiscados. Em 1939, fugiu para a França, onde naturalizou-se. Morreu em Neuilly-sur-Seine, na França em 1944.
Fonte
http://estudandoarteecristianismo.blogspot.com/2011/10/wassily-kandinsky.html
Marcadores:
Expressionista,
Pintor Russo,
Wassily Kandinsky
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
MINHA FAMILIA

Minha família tem a leveza das nuvens, o colorido do arco-íris, a elegancia da garça, a generosidade dos deuses, o olhar inocente da criança e guarda a constante presença de Deus.
Minha família congrega valores da tradição ao mesmo tempo que avança, sem preconceitos, nos novos caminhos que a modernidade aponta.
Minha família comporta tanto os gestos delicados de amor quanto as grandes explosões que cortam os ares como raios nas noites de tempestades.
Minha familia canta, ri, dança e, se preciso, chora, esperneia, geme e reclama unida.
Minha família prega a paz, a harmonia e a união entre todos e, dois minutos depois, separa-se em tribos furiosas, para reajuntar-se, sem explicações num grande abraço, depois que a bronca passa.
Minha família não comunga com a mentira, mas se o telefone toca e há preguiça em atender, não se importa em mandar dizer que o procurado está no banho ou deu uma rápida saída.
Minha família economiza dinheiro e esbanja prazeres.
Minha família viaja, com todos os seus membros, várias vezes ao ano, através dos sonhos de cada um.
Ah minha família curte o carnaval na roça e nem se lembra do jantar se a novela das nove está passando.
Minha família filosofa durante horas tentando demonstrar a banalidade da filosofia.
Minha família adoece quando um dos membros sente dor e rejuvenece quando nasce um novo componente no grupo.
Minha família, certamente, é igual a muitas outras famílias, mas se reveste de grande significado, apenas, por ser
A MINHA FAMILIA.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
BOÉCIO (480-525)
Boécio
acreditava que a cultura latina do seu tempo estava em crise e buscou na
preservação e difusão da cultura grega a solução para essa fase difícil que
passava o conhecimento romano. Para fazer com que os latinos conhecessem a
cultura grega Boécio planejou traduzir para o latim as obras de Aristóteles e
Platão, mas conseguiu traduzir somente alguns livros.
Para o
filósofo, os seres universais como O Belo, O homem, O Universo, existem somente
enquanto idéias em nosso intelecto. Eles são portanto imateriais pois são
abstrações que nós criamos para entender a realidade. No mundo material o belo
existe somente como atributo de coisas singulares e é através dessas coisas
singulares que podemos abstrair, formar uma idéia do Belo universal.
Sendo a
filosofia o amor à sabedoria e causa suficiente de si mesma, ela é também a
busca pelo conhecimento de Deus, pois ele é a sabedoria absoluta. E é nessa
sabedoria absoluta que devemos buscar a felicidade e não nas coisas terrenas.
Deus é a felicidade e o máximo bem. O Uno, Deus e o Bem são para Boécio a mesma
coisa.
Para
responder a pergunta da origem do mal, já que o mundo é dirigido por Deus,
Boécio utiliza a providência divina e diz que está fora do nosso entendimento
percebermos todos os desígnios de Deus. Todas as coisas são feitas para atingir
o bem, e não o mal. O mal é um erro de análise feito por pessoas de pouco conhecimento.
Elas buscam o bem, mas por um cálculo falho, por um exame imperfeito causado
pela falta de conhecimento, elas fazem o mal.
Boécio
Outra questão
que preocupou o filósofo foi a do destino e da liberdade. Se Deus tem um
destino para os seres humanos esse destino destrói a liberdade de sermos quem
quisermos ser e fazermos o que quisermos fazer. Para Boécio Deus realmente sabe
tudo o que vai acontecer, mas não existe a necessidade de que tudo o que ele
sabe que possa acontecer aconteça realmente. Para Deus não existe passado ou
futuro, mas um constante presente e um conhecimento completo de tudo que
aconteceu ou pode acontecer.
Sobre a
música Boécio distingue três gêneros: a música cósmica, que os homens não
percebem, pois é uma música gerada pelos astros do universo; a música humana,
que é a mescla do movimento de nossa alma e do nosso corpo e que só poderemos
ouvir através de um exame profundo do nosso interior; e por último a música
prática que é a música criada pela vibração dos instrumentos musicais e pela
voz.
- A música é
parte de nós e enobrece ou degrada o nosso comportamento.
- O homem é
um animal bípede e racional.
- O homem é
um mundo em miniatura.
- Se Deus
existe de onde vem o mal? E se não existe de onde vem o bem?
- De todos os
infortúnios da fortuna, de ter sido feliz é a mais infeliz tipo de desventura.
- Quem pode
julgar os amantes? O amor é uma lei para si mesmo.
- Nada é mais
fugaz do que a forma exterior, sua aparência muda como as flores do campo.
- Quem caiu
foi porque não soube se sustentar em seus passos.
- O homem
justo paga a culpa do injusto.
Fonte:
Acesso em
16/11/2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O BELO EM PLATÃO
Segundo Moderno (1997) o senso comum na Grécia Antiga usava a palavra kalón como significando a qualidade daquilo que agrada, que causa admiração ou satisfação à sensibilidade. O conceito de kalón foi para os gregos antigos muito mais amplo que o nosso conceito de Belo estético. Apesar disso considera-se a palavra kalón como referente ao que designamos como belo.
Segundo Platão, para se encontrar a verdade sobre o belo deve-se seguir o caminho da investigação do conhecimento, que é capaz de conduzir a todas as verdades do mundo real, onde o conhecimento é irrefutável e sem contradições. Assim, Platão acredita que a verdade sobre o belo seja um conhecimento racional. Veja onde Platão afirma a existência do belo como conhecimento verdadeiro, o belo em si, a verdade eterna, universal, irrefutável e sem contradições
O BELO EM SI: O BELO COMO "CONHECIMENTO VERDADEIRO"
—E que existe o belo em si, e o bom em si, e, do mesmo modo, relativamente a todas as coisas que então postulamos como múltiplas, e , inversamente, postulamos que a cada uma corresponde a uma idéia, que é única, e chamamo-la a sua essência.
—É isso.
—E diremos ainda que aquelas são visíveis, mas não inteligíveis, ao passo que as idéias são inteligíveis, mas não visíveis.
—Absolutamente.
(Platão, p. 204).
- Os amadores de audições e de espetáculos encantam-se com as belas vozes, cores e formas e todas as obras feitas com tais elementos, embora o seu espírito seja incapaz de discernir e de amar a natureza do belo em si.
- É assim, realmente.
- Mas aqueles que são capazes de subir até ao belo em si e de o contemplar na sua essência, acaso não serão muito raros?
- Mesmo muito.
- Ora quem acreditar que há coisas belas, mas não acreditar que existe a beleza em si nem for capaz de seguir alguém que o conduzisse no caminho do seu conhecimento, parece-te que vive em sonho ou na realidade? Repara bem. Por ventura sonhar não é quando uma pessoa, quer durante o sono, quer desperta, julgar que um objeto semelhante a outro não é uma semelhança, mas o próprio objeto com que se parece?
- Eu, por mim, chamaria sem dúvida sonhar a uma coisa dessas.
- Pois bem! Aquele que, ao contrário deste, entende que existe o belo em si e é capaz de o contemplar, na sua essência e nas coisas em que tem participação, e sabe que as coisas não se identificam com ele, nem ele com as coisas, uma pessoa assim parece-te viver em sonho ou na realidade?
- Claro que na realidade.
- Por conseguinte, diríamos com razão que o pensamento deste homem era conhecimento, visto que sabe, ao passo que o do outro era opinião, visto que se funda nas aparências?
- Absolutamente.
(Platão, p.173).
(...) me dê a réplica esse honrado homem que não acredita que exista algo de belo em si e na idéia do belo absoluto que se mantém sempre da mesma maneira, mas entende que há muitas coisas belas, esse amador de espetáculos que não consente de modo nenhum que alguém diga que o belo é um só, e o justo, e do mesmo modo as outras realidades. “Ora, dentre estas coisas, meu excelente amigo, diremos que, das muitas que são belas, acaso haverá alguma que não pareça feia? E, das justas, uma que não pareça injusta? E, das santas, uma que não seja ímpia?”.
— Não, mas é preciso que as mesmas coisas pareçam, de certo modo, belas e feias, e bem assim as outras por que perguntas.
— E agora as quantidades duplas? Podem parecer menos metades do que
duplas?
duplas?
— De modo nenhum.
— E as coisas grandes ou pequenas, leves ou pesadas, não lhes cabem mais estas qualificações que lhe damos do que as inversas?
— Não, mas cada uma delas terá sempre algo de ambas.
— Ora então cada uma destas numerosas coisas é antes aquilo que nós dizemos que é, ou não o é?
(...) Também estas coisas podem ter dois sentidos, e não é possível ter delas uma concepção fixa como sendo ou não sendo, nem como sendo as duas coisas, ou nenhuma delas.
— Que hás de então lhes fazer?
— perguntei eu. — Ou poderás dar-lhes melhor colocação do que entre o Ser e o Não-ser? Porquanto não parecerão mais obscuras do que o Não-ser relativamente a terem mais existência que o Não- ser, nem mais claras do que o Ser relativamente a terem mais existência que o Ser.
— É verdade.
— Descobrimos, portanto, ao que parece, que as múltiplas noções da multidão acerca da beleza e das restantes coisas como que andam a rolar entre o Não-ser e o Ser absoluto.
— Descobrimos.
— Mas estabelecemos previamente em que se uma coisa destas nos aparecesse, teríamos de a considerar do domínio da opinião, e não da ciência, pois, como objeto errante no espaço intermédio, é apreendida pela potência intermediária.
— Sim.
— Por conseguinte, dos que contemplam a multiplicidade de coisas belas, sem verem a beleza em si, nem serem capazes de seguir outra pessoa que os conduza até junto dela, e sem verem a justiça. E tudo da mesma maneira, desses, diremos que têm opiniões sobre tudo, mas não conhecem nada daquilo sobre que as emitem.
— Exatamente.
— E agora os que contemplam as coisas em si, as que permanecem sempre idênticas? Porventura não é isso conhecimento, e não opinião?
— Também isso é evidente.
— Não diremos também que tem entusiasmo e gosto pelas coisas que são objeto de conhecimento, ao passo que aqueles só o têm pelas que são do domínio da opinião? Ou não nos lembramos que dissemos que esses apreciam e contemplam vozes e cores belas e coisas no gênero, mas não admitem que o belo em si seja uma realidade?
— Lembramo-nos.
— Logo, não os ofenderemos de alguma maneira chamando-lhes amigos da opinião em vez de amigos da sabedoria? Acaso se irritarão fortemente conosco, se dissermos assim?
— Não, se acreditarem no que eu digo, porquanto não é licito irritar-se contra a verdade.
— Portanto, devemos chamar amigos da sabedoria, e não amigos da opinião, aos que se dedicam ao ser em si?
— Evidentemente.
(Platão,p.177).
Platão desejava que o ser humano vivenciasse o mundo pelo caminho da razão. Segundo Platão, o desenvolvimento racional é a chave para o desenvolvimento humano. Sem a razão não há desenvolvimento moral nem estético ou qualquer outro possível.

“Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.”
“Não se deixe iludir: as aparências enganam.”
Pode-se afirmar que para Platão não existe coisa melhor ou que cause mais prazer à alma do que ver a vitória da ordem sobre o caos. Não há nada que dê mais prazer ou agrade mais à alma. Essa afirmação não é coerente com as afirmações platônicas de que o belo é o útil, de que belo é o bem, de que o belo é a harmonia, a simplicidade, a simetria, de que o belo é o bem pensar e a ordem? Todas essas afirmações sobre o belo estão em “A República” e pode-se sintetizá-las numa frase como a seguinte:
O belo é sempre a expressão de uma ordem que sensibiliza pela força que consegue emergir do caos
Fonte:
KALOKAGATHIA
O BELO E A JUSTIÇA SEGUNDO PLATÃO EM "A REPÚBLICA
O BELO E A JUSTIÇA SEGUNDO PLATÃO EM "A REPÚBLICA
Marcadores:
Conceito Belo,
Conhecimento,
Kalón,
Platão
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
HERÁCLITO: FILOSOFIA COM MÚSICA.
Por Francisco Renaldo
“Nada do que foi será/De novo do jeito que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre passará…” (Cantado por Caetano Veloso).
http://blogfilosofiaevida.com/index.php/2011/04/18/conheca-a-idade-do-seu-cerebro/
“Nada do que foi será/De novo do jeito que já foi um dia/Tudo passa/Tudo sempre passará…” (Cantado por Caetano Veloso).
Como afirma Heráclito (filósofo pré-socrático aprox. 540 a .C. – 470 a .C.) “O homem não entra duas vezes no mesmo rio, da segunda vez á não é o mesmo homem e nem o mesmo rio” , na verdade “tudo flui”. Significa então que tudo é devir, movimento, mudança. E nós… cidadãos do século XXI estamos preparados para estas mudanças? Ou melhor, entendemos o que se passa em nossa sociedade veementemente tecnológica?
Precisamos adaptar-nos, mudar nossos paradigmas, compreender o devir tecnológico para elaborarmos estratégias (diga-se aqui, em todas as áreas do ser humano: profissional, familiar, espiritual, relações…) que melhor nos realize como pessoas e não como máquinas, auxiliando-nos na busca da felicidade que é tornar-se cada vez mais humano!
Quando olhamos para a história da humanidade e comparamos a sociedade contemporânea com a tradicional, percebemos que a mudança é um eixo norteador. A primeira, muda lentamente, o que permite às novas gerações a adaptação segura à herança recebida. A nossa, a extrema rapidez das mudanças, ultimamente tem nos deixados atordoados.
As crenças antes solidificadas perderam sua força. Por sua vez, as decisões importantes encontram o caminho das possibilidades, outrora não conhecido por nós. A “verdade absoluta” deu lugar ao relativo.
Vivemos em um período privilegiado: de quebra de paradigma ( parâmetros que orientam a compreensão de mundo e de nós mesmos, estruturando assim uma “visão de mundo”). De uma maneira simples podemos afirmar que os paradigmas são como os nossos óculos… é a forma que enxergamos.
Se ontem as empresas eram máquinas e as pessoas engrenagens, hoje, as empresas são um sistema dinâmico/integrado e as pessoas seu principal patrimônio. Ontem não se mexia em time que está ganhando, hoje, devemos estar sempre abertos e rever nossos produtos, serviços e formas de agir.
É o momento de perguntar: que óculos você usa como ferramenta para alcançar seus objetivos?
Você está preparado para as mudanças que ocorrem a todo instante?
Você escolhe a Gabriela que diz ”eu nasci assim, eu vivi assim“… ou Heráclito :tudo flui, tudo muda.
Fonte:http://blogfilosofiaevida.com/index.php/2011/04/18/conheca-a-idade-do-seu-cerebro/
Marcadores:
Caetano Veloso,
Héráclito
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
LÓGICA
A lógica nos ensina pensar correto e além do mais, é um ótimo exercício para o cérebro!
Relaxe e venha jogar para conhecer a idade do seu cérebro!
Este jogo (teste) japonês vai mostrar se o seu cérebro é mais jovem ou mais velho do que o resto do seu corpo.
Como jogar:
1. Clique no site abaixo:
http://flashfabrica.com/f_learning/brain/e_brain.html
2. Quando abrir a página, tecle ‘start’
3. Aguarde sempre pelo 3, 2, 1.
4. Memorize muito rapidamente a posição dos números e depois clique nos círculos, sempre do menor para o maior número.
5. No final do jogo, o computador vai dizer-lhe a idade do seu cérebro.
Boa Sorte!
Fonte:
http://blogfilosofiaevida.com/index.php/2011/04/18/conheca-a-idade-do-seu-cerebro/
Relaxe e venha jogar para conhecer a idade do seu cérebro!
Este jogo (teste) japonês vai mostrar se o seu cérebro é mais jovem ou mais velho do que o resto do seu corpo.
Como jogar:
1. Clique no site abaixo:
http://flashfabrica.com/f_learning/brain/e_brain.html
2. Quando abrir a página, tecle ‘start’
3. Aguarde sempre pelo 3, 2, 1.
4. Memorize muito rapidamente a posição dos números e depois clique nos círculos, sempre do menor para o maior número.
5. No final do jogo, o computador vai dizer-lhe a idade do seu cérebro.
Boa Sorte!
Fonte:
http://blogfilosofiaevida.com/index.php/2011/04/18/conheca-a-idade-do-seu-cerebro/
POLÍTICA: REPÚBLICA DESTROÇADA
Colaboração de Roberto Brasil, a quem agradeço.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
CONFLITOS NA FAMÍLIA MODERNA
Suely Monteiro
Filha do Iluminismo e da Revolução Francesa, a Modernidade nasce com a incumbência de realizar o sonho de uma sociedade feliz fundada nos parâmetros da razão, da livre escolha, da ciência e da tecnologia.
A humanidade anseia por novos rumos libertadores. Está cansada da submissão à Igreja. Quer constituir novas instituições mais imanentes que lhe proporcionem a visão imediata do seu poder de ação.
Para atender a essas ambições, a Modernidade Investe na Ciência, na Tecnologia e ganha horizontes nunca antes experimentados.
A humanidade anseia por novos rumos libertadores. Está cansada da submissão à Igreja. Quer constituir novas instituições mais imanentes que lhe proporcionem a visão imediata do seu poder de ação.
Para atender a essas ambições, a Modernidade Investe na Ciência, na Tecnologia e ganha horizontes nunca antes experimentados.
Sorridente e confiante em seu poder de ação e resolução, ela se lança com toda a força de sua jovialidade ao desbravamento do insondável, do inimaginável, do impossível.

Entrega-se às Artes e gera o Modernismo, movimento que se volta primeiramente para a Estética e mais tarde, para a Ética, imiscuindo segundo alguns até na política com o objetivo de fomentar uma sociedade exemplarmente estabelecida nos rigores das leis, do direito e do respeito ao outro.
Ambiciosa, ansiando entrar para a História, a Modernidade insufla em sua filha predileta, o desejo de conseguir maior penetração na sociedade que ela quer transformar. E a Modernização se encarrega de atender o desejo da mãe, especializando-se em desenvolver processos técnicos e econômicos, marcados pela avidez de renovações em tempos cada vez menores.
Armada de coragem e criatividade, ela vai à luta e constrói máquinas engenhosas, sistemas de telefonia sofisticados, impulsiona a navegação, promove grandes avanços naCiência em consequência dos invenções que facilitam os diagnósticos e os tratamentos.
Na Administração, a cada dia, cria novas técnicas de aprimoramento das relações, como por exemplo, as redes sociais que ganham espaço e conquistam lugares de destaque em todos os setores da sociedade.
Nos Transportes e na Indústria, promove inovações surpreendentes que reduzem distâncias. O mundo em suas mãos vira uma aldeia: aldeia global.
O sucesso da Modernização é rápido e graças a ela o mundo se modifica, elevando alguns setores, embrutecendo outros, gerando riquezas, conforto, miséria, medo e sentimento de obsoletismo.
Nas suas ávidas mãos, com exceção do Capital, todas as coisas duram muito pouco, obrigando o consumidor a perpetuar renovações.
Nas suas ávidas mãos, com exceção do Capital, todas as coisas duram muito pouco, obrigando o consumidor a perpetuar renovações.
Com ela as pessoas passaram a ser valorizadas pelos bens que possuem.
O individualismo é exacerbado e, com ele a indiferença pelo outro, pelo ser humano.
O individualismo é exacerbado e, com ele a indiferença pelo outro, pelo ser humano.
As dores, as alegrias e os sucessos só ganham importância no âmbito do eu.
O “nós” ainda aparece, mas nas tragédias que envolvem multidões e somente por pouco tempo.
O “nós” ainda aparece, mas nas tragédias que envolvem multidões e somente por pouco tempo.
Dia após dia, os males são mais difundidos e aumenta a sensação de não pertencimento, de isolamento, entre as pessoas, o que torna impossível à Contemporaneidade esconder que há uma crise na família Moderna.
Sob o amparo da autonomização, a Modernização e o Modernismo seguem seus rumos, produzindo tecnologias, beleza e conforto para uma minoria, enquanto muitos outros filhos da Vida permanecem nas periferias, sobrevivendo com grande dificuldade.
Por tudo isso que descrevemos, algumas pessoas pensam que a Modernidade está vivendo os estertores da morte, frutos da sua má gestão dos assuntos caseiros, enquanto outras juram que ela já morreu e ainda não se deu conta, em função do alto grau de indiferença que a mantém e, a cada um de nós, ilhados, ignorando ou desqualificando os acontecimentos fora do âmbito pessoal. Sob o amparo da autonomização, a Modernização e o Modernismo seguem seus rumos, produzindo tecnologias, beleza e conforto para uma minoria, enquanto muitos outros filhos da Vida permanecem nas periferias, sobrevivendo com grande dificuldade.
Muito triste é vermos as promessas de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que deveriam transformar a Terra num Paraíso com a promoção do bem estar geral, continuarem sendo um sonho a ser retomado (quem sabe?), pela sofisticada senhora Pós-Modernidade.
Marcadores:
Família,
Modernidade,
Modernismo,
Modernização
ARTE GRAGA ANTIGA
A Vênus de Milo, uma das mais célebres estátuas de todos os tempos, obra de Alexandros de Antióquia, atualmente no Louvre de Paris.
Fonte: Wikipédia
Acesso em 31/10/2011
Marcadores:
Alexandros de Antióquia,
escultura.,
Louvre,
Venus
Assinar:
Postagens (Atom)
OBRA DE ARTE
Amores na bela Capital Catarinense.