Buscas

Pesquisa personalizada

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Jesus Alegria dos Homens (legendado e traduzido)



Apesar de nunca ter estudado eu gosto, naturalmente, da música erudita.
Tenho postado algumas composições de Tchaikovsky,  Chopin, Mozart, entre outros.
Hoje resolvi postar Bach.~
 
 
Johann Sebastian Bach, nasceu e morreu na Alemanha. Foi cantor, compositor, cravista, pianista, maestro, organista, professor, violinista e violista. A composição escolhida por mim é Jesus Alegria dos Homens e, segundo li, é o décimo movimento da Cantata 147 constituída de duas partes e escrita para trompete, oboés, viola, baixo e coro.  A linha melódica é de autoria de Johann Schop, sendo orquestrada e harmonizada por Bach.
 
É uma música muito usada em casamentos, apesar de não ter sido criada com esta intenção, cultos, meditações e tem sido objeto de diferentes arranjos.
A letra é simples, mas tocante.  Ouvi-la eleva a alma aos mais altos recantos  do coração e nos torna, pelo menos por alguns momentos, mais próximos da humanidade como todo.
Ela nos afasta das convulsões da vida diária e nos faz deleitar nas alegrias da vida espiritual.
Experimente ouvir a música com foco na letra.
 
Jesus, Alegria dos Homens.
Jesus continua sendo minha alegria,
O conforto e a seiva do meu coração
Jesus refreia a minha tristeza,
Ele é a força da minha vida,
É o deleite e o sol dos meus olhos,
O tesouro e a grande felicidade de minha alma.
Por isto, eu não deixarei ir Jesus,
Do meu coração e da minha presença.
                          
 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

HISTÓRIA

                Rampsinito

               Suely Monteiro

             A História antiga, permeada de mitos, é uma narrativa muito rica de ensinamentos que para serem desvelados nos impõe a tarefa de desvestir os personagens de seus aspectos maravilhosos e sobrenaturais, entogá-los e trazê-los para as luzes da razão.  Se não estivermos dispostos a realizar esta façanha intelectual, um outro modo, igualmente produtivo é fazer o caminho inverso, ou seja, interagir com a fantasia e nos deixar conduzir por suas asas coloridas até as regiões mais altas onde moram a Criatividade e a Ética. Em lá chegando, com certeza, o oculto se nos concretizará em Saber.
            Feito este preâmbulo, compartilho com vocês, a história de Rampsinito, sucessor de Proteu no trono de Egito e, segundo Heródoto, o mais opulento dos reis egípcios. Rampsinito, para proteger sua fortuna, fez construir um prédio de pedras. Um dos muros ficava fora do recinto do palácio. O arquiteto, movido de más intenções, planejou a obra de tal forma que sem que ninguém percebesse, seria possível mover uma pedra e sua remoção daria passagem a um homem. Finalizada a obra, o rei transferiu para lá o seu tesouro.

         Khonsu e Thoth fizeram o tempo correr célere. O arquiteto à beira da morte, chamou seus dois filhos e contou-lhes do artificio utilizado para ludibriar o rei e garantir-lhes subsistência farta. Os filhos, ambiciosos, assim que o pai morreu, foram ao palácio, localizaram a pedra e subtraíram dali grandes somas.

         O rei, certo dia, ficou surpreso ao entrar no esconderijo, e perceber a redução de sua fortuna, sem poder acusar a quem quer que fosse, pois os lacres do esconderijo não haviam sido violados.  Trancou, novamente as portas mas, sempre que ali voltava, notava que o dinheiro minguava. Resolveu, assim, fazer uma armadilha em volta dos vasos. Os ladrões chegaram e um caiu na armadilha. Vendo-se apanhado, chamou o irmão e solicitou a ele que lhe cortasse a cabeça para evitar que fosse reconhecido e toda a família caísse em desgraça. O irmão obedeceu-o imediatamente. Em seguida, recolocou a pedra no lugar e levou para casa a cabeça do irmão.

       Imaginem o assombro do rei ao observar um corpo sem cabeça, caído na armadilha, um novo roubo, os lacres fechados e sem condições de acusar a quem quer que seja!

         Confuso, desejando solucionar o problema Rampsinito mandou pendurar o cadáver na muralha, deu ordens para que guardas de sua confiança ali estivessem dia e noite para prender qualquer pessoa que fosse chorar o morto.  A mãe do ladrão, ciente de tudo ficou tão indignada por não poder chorar o filho que concitou o outro  a resolver a situação, levando o cadáver do seu filho para ser chorado em casa, sob pena de ser delatado por ela. O jovem, sem conseguir demovê-la de seu intento, concebeu um plano engenhoso: fez encher vários odres de vinho, colocou-os sobre animais e dirigindo-se ao palácio, próximo ao corpo do irmão simulou um acidente causando o derrame do vinho. Os guardas observando a cena começaram a recolher o vinho tentando salvar a maior parte. O jovem fingindo cólera descarregou sobre eles muitas injúrias, mas ao ser consolado pelos guardas, fingiu-se mais calmo e deu-lhes autorização para beber do vinho bom. Logo, logo, estavam todos bêbados e adormecidos sobre os odres vazios. O jovem ladrão, capturou o corpo do irmão e voltou para casa com o fim de chorá-lo em família.

           Cientificado do rapto do cadáver Rampsinito ficou furioso, mas não desistiu de pegar os canalhas que abusavam de sua sabedoria e fortuna. Assim, fez com que sua filha se prostituisse e, que aos jovens que a procurasse para desfrutar de seus favores, somente cedesse se eles lhes contassem seu feito mais ardiloso e pérfido. O ladrão estava interessado na moça, mas sabendo que a teria somente se fosse o melhor de todos, cortou bem junto do ombro, o braço de um homem recém falecido e, ocultando-o sobre o manto foi ao encontro da princesa.

         Conta-nos Heródoto que ao fazer as mesmas perguntas que fizera aos outros homens, contou-lhe o rapaz que sua ação mais pérfida havia sido cortar a cabeça do irmão que havia sido apanhado numa armadilha quando roubava os tesouros do rei, e a mais ardilosa, fora ter raptado o seu corpo depois de ter embriagado a guarda de confiança do rei. A princesa tentou prendê-lo, mas como estavam no escuro, segurou o braço morto e, enquanto isto o jovem fugiu.

          O soberano, ao saber o que ocorreu, ficou admirado da astucia e audácia do jovem. Mandou apregoar por todas as cidades do reino que perdoava o ladrão, convidando-o para comparecer ao seu palácio onde seria cumulado de ouro e favores. O jovem ladrão se apresentou ao rei que em recompensa deu-lhe a filha em casamento, pois para Rampsinito, os egípcios eram superiores a todos os mortais, mas aquele ladrão era superior aos egípcios.

         Assim, caros leitores, deixo-lhes a escolha dos caminhos para, se for de seu interesse, desvelarem os segredos ocultos nesse texto da história egípcia que pode ser encontrado melhor, e, mais belamente escrito, no livro  02 , da coleção  História, de Heródoto.

Baseado em:
HERÓDOTO. Histórias: Livros 1 a 9. Centaur editions. Kindle. 2013.
Imagem: www.google.com.br.
 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Fotografia

                                Fonte: www.charlesfonseca.blogspot.com.   Acesso: 07/Jan/14.    
      
               

POESIA


 

SONETO DA SAUDADE

João José de Melo Franco

 

Quando morrer, quero estar contigo.
Saudade sentirei só do outro lado,
Onde te esperarei com o mais puro trigo
Para fazer um pão, macio e bem sovado.


Quando morrer, vou querer dizer, e digo,
Que saudade sentirei porque fui amado.
Comi do pão que reparti contigo;
Te serei faminto nesse meu novo estado.


Em eterna manhã, na celeste padaria,
Com Jorge e Benedito, a nova irmandade,
Prepararemos com divinal poesia


A fôrma de assar nossa saudade.
E quando chegares, estarei à mesa,
Com um pão de amor. Tenha certeza!

Santo Agostinho e São Tomás de Aquino


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

E OS FINS?


 Suely Monteiro


“Mas nem todas as coisas edificam”

 Paulo (I Coríntios, 10:23)

 

             Parece-me muito importante, as comemorações de final e início de ano. São ritos mobilizadores de ações em prol de mudanças em nossas vidas. Nessas ocasiões renovamos votos de amar mais, de ser mais generosos; compartilhamos, com os amigos frases que estimulam o bem, que aumentam a confiança; acreditamos que os outros estão mais disponíveis para recomeçar a caminhada de modo mais solidário e que a alteridade será final e definitivamente, eleita como a companheira do homem contemporâneo. Todavia, em geral, as mudanças são tão poucas e ocorrem tão lentamente que quase não se fazem perceptíveis.

               Trabalhamos, estudamos, nos divertimos sem parar para refletir sobre o sentido de nossas vidas.  Dançamos, seguindo a música que sugere que deixemos a vida nos levar. Mas, levar pra onde e para fazer o quê?  

              Emmanuel, num belíssimo texto, comentando sobre a epístola de Paulo (Coríntias 10:20) nos fornece um roteiro de ação capaz de produzir mudanças mais efetivas. Para começar, ele nos concita a analisar o sentido de nossas vidas e nos propõem a partir da análise a formular novas diretrizes com bases no fortalecimento das propostas de renovação com base no aprimoramento espiritual.

            Na verdade, é fato que precisamos estudar, trabalhar e ganhar dinheiro para nos mantermos no mundo em que estagiamos temporariamente. Contudo, mostra-nos ele, que devemos focar nos valores que poderemos levar conosco ao retornar à verdadeira Pátria, o mundo espiritual, de onde saímos com projetos de renovação intimas para ser executado no nosso estágio na matéria. Assim sendo, não basta agirmos como bons cidadão aos moldes do mundo moderno, ou seja, que não pratica o mal; é muito importante praticarmos o bem.  Há, no dizer de Emmanuel,


“Muitas aflições e amarguras nas oficinas do aperfeiçoamento terrestre, porque os seus servidores cuidam, antes de tudo, dos ganhos de ordem material, olvidando os fins a que se destinam. Enquanto isso ocorre, intensificam-se projetos e experimentos, mas falta sempre a edificação justa e necessária"  (Pão Nosso,28).


               O ano de 2014 se apresenta com muitas oportunidades para nós de ajudarmos a construir um mundo melhor e de nos auto modificarmos. É um ano em que nós brasileiros recepcionaremos companheiros de várias partes do mundo para a participação nos jogos olímpicos, ano eleitoral e, portanto, ano para pararmos e pensarmos nas atitudes ponderadas que precisamos ter para que esses eventos ocorram de forma tranquila e que seus fins sejam atendidos a contento. Além disso, as obras sociais nos convidam a colaborar, tanto quanto nos chamam os labores em prol do meio ambiente. Atitudes de mudanças nos hábitos assumindo forma mais modesta de viver compartilhando com os menos favorecidos o que possuímos, dedicar algum tempo às reflexões antes de agir, certamente, são modos de garantir a nossa mudança e atender à finalidade da vida espiritual. Afinal, é sempre bom lembrarmos que não somos seres materiais vivendo temporariamente a vida espiritual, somos seres espirituais em breve jornada na vida material. Assim, a pergunta E os Fins? além de pertinente, é urgente.
 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ARTE CONTEMPORANEA DE DI CAVALCANTI

                                                                                                                             Suely Monteiro
 
          A História da Arte Brasileira tem em Di Cavalcanti um dos principais representantes.  Ele nasceu no Rio e Janeiro em l897 com o extensivo nome de Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, celebrizando-se, no entanto, com o diminuto e gentil nome de Di Cavalcanti.  Estudou direito, ilustrou o livro Carnaval de Manuel Bandeira e se eternizou na Vanguarda brasileira envolvido pelos fortes braços do Fauvismo e Cubismo.
           Sua obra reveste-se de reflexões de cunho social dedicando um grande espaço ao cotidiano da vida brasileira, retratando situações variadas com suas cores vivas e cuidados especiais na relação entre volumes e planos. Morreu no dia 26 de outubro de l976, no Rio de Janeiro.
Samba , 1925- óleo sobre tela.
 
 
           O quadro "SAMBA" foi pintado em 1925 e mostra um grupo de sambistas tendo ao fundo vários morros. Foi adquirida pelo marchand Jean Boghici, romeno, residente em Ipanema, onde em 2012, um incêndio que destruiu grande parte de seu acervo deixou somente os pés dos sambistas retratados pelo artista brasileiro. Segundo A Folha de São Paulo de 15/08/2012.
"No modernismo não há peça tão poderosa quanto essa. É a maior manifestação da cultura negra, e também feita por um artista negro."
Tadeu Chiarelli, diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, equipara a importância de "Samba" à tela "A Negra", de Tarsila do Amaral, uma das obras mais emblemáticas da arte nacional.”
"Essa tela tem uma monumentalidade", diz Chiarelli. "Tem o caráter do Brasil dentro do universo modernista." (Folha de S.Paulo,15/08/12 -edição digital).
               Na ocasião jornalistas e críticos de artes de manifestaram a favor de não se permitir obras relevantes para o acervo cultural brasileiro em mãos de particulares. O prejuízo de aproximadamente cinquenta milhões gerado pela destruição das obras é pequeno se comparado à perda efetiva da nossa arte.
 

PARA LEMBRAR:


RELAÇÃO DE AFIGURAÇÃO

 A forma de afiguração é  constituída por um conjunto de elementos que compõem a proposição. Para Wittgenstein, a linguagem e a realidade são isomorfas.
Significa dizer que os mesmos elementos que compõem a figura compõem a realidade. 
 
 
À conexão entre forma e realidade ele chama de Relação de Afiguração e o seu estudo deve ser vinculado à psicologia, pois na sua primeira fase, época em que escreveu o Tractatus Logico-Philosophicus (único livro publicado em vida e escrito na época em que era soldado durante a Primeira Guerra Mundial - l918) , Wittgenstein buscava e validava apenas as expressões com significado. Tudo o mais deveria pertencer ao estudo da psicologia. 
É  bom lembrar, também, que para este filósofo, a linguagem não tem como função revelar o nosso pensamento. 

ANDANÇAS AMOROSAS


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

OBJETOS DE IMAGINAÇÃO


     Para Husserl, citado por Julián Marías, existe três sentidos para consciência: ... “

a) O conjunto de todas as vivencias, ou seja a unidade da consciência;

b) O sentido que se expressa ao dizer ter consciência de uma coisa, o dar-se conta: se vejo uma coisa, ver é um ato da minha consciência (no primeiro sentido), mas se me dou conta do ver, tenho consciência (no segundo sentido) de tê-la visto.

c) O sentido da consciência como vivencia intencional.” (História da Filosofia, pág. 42).

        É com este sentido de vivência intencional, que aponta para o objeto, Husserl afirmará que mesmo os objetos de imaginação trazem consigo objetos fenomenais.  Ou seja, os objetos da imaginação, (não tem importância se não existam de fato), na qualidade de objeto intencional tem vida fenomenológica, como “não-objeto-real, constituída pela consciência uma vez que é a percepção como tal que possibilita compreender o objeto como existente.

Bibliografia:

MARÍAS, Julián. História da Filosofia. Ed. Martins Fontes. São Paulo-SP. 2004.    

POESIA : REFLEXÕES EM VERSO.

 

Astênio Evangelista de Oliveira
 
 
O dia é composto de horas, de minutos;
Os segundos compõem a eternidade.
Cada ato determina o futuro,
Projetando sua sombra ou claridade.

Veja o que fazes do seu tempo;
O tempo deve gerar sabedoria;
Se o gastas em meros passatempos;
Não reclames da colheita de agonia.

Não te preocupes tanto, em demasia;
Com o futuro que te espera, lá na frente.
Atue agora, sendo fonte de alegria,
E sorrirás, dando exemplo a muita gente.

A vida não exige tanto dos viventes;
Apenas espera que cada um,
Realize, responsável, a sua parte,
Pois sem trabalho, não se vai a lugar algum.

Agradeço a você, amigo Astênio,  sua participação no meu Blog.

ARTE: PINTURA.

                                                     COLONAS - DI CAVALCANTI

domingo, 10 de novembro de 2013

COMO SERÁ O AMANHÃ?



          Suely Monteiro

         O Mundo caminha a passos largos para o futuro. Ninguém pode deter o progresso e a despeito de muitas previsões de final do mundo de maneira trágica, como por exemplo com guerras nucleares e/ou biológica antes mesmo do ano de 2020, as previsões cientificas seguem, também, projetando um futuro com grande consumo energético por parte da população que continuará crescendo desrespeitando o uso das pílulas e dos muitos países com leis favoráveis ao aborto.

           Espera-se que em 2020 a população mundial esteja se aproximando da casa dos 8 bilhões de habitantes o que requererá mais habitação, transporte e energia. O aumento da população gera necessidade de aumento de transporte, de moradia, de mudanças na direção da condução das questões da imigração, gera aumento dos crimes internacionais e interdependência financeira entre países e nações. Uma outra questão muito grave é a da auto sustentação em relação à agua e à energia elétrica. 

          A economia movida a queima de produtos, como carvão, gás e petróleo que hoje prepondera, em 2020 estará à beira de ser sepultada, pois uma nova perspectiva se faz anunciar com o desenvolvimento de tecnologias capazes de retirar energia do vento, da terra e do sol e espera-se que até lá esteja muito mais desenvolvida e em utilização progressiva. A grande dificuldade que os países enfrentam para a substituição é econômica. A Alemanha está investindo muito dinheiro em energia eólica marítima, mas ainda assim, está longe de conseguir sua auto sustentação energética.

          Segundo nos informa Lesner Brown em seu artigo: “A Economia Mundial de Energia em 2020,

 

 “... o desenvolvimento de 5,3 mil megawatts de capacidade de geração de energias não-renováveis no mundo até 2020 – mais da metade decorrente do vento – seria mais que suficiente para substituir todo o carvão e petróleo e 70% do gás natural utilizado para gerar eletricidade. A adição de cerca de 1,5 mil giga watts de capacidade de aquecimento térmico até 2020, quase dois terços em virtude de aquecedores solares de telhado, diminuirá em muito o uso de petróleo e de gás para aquecimento de prédios e de água.

Ao olhar as grandes mudanças de 2008 para a economia energética do Plano B de 2020, a eletricidade gerada por combustíveis fósseis cai mais de 90% no mundo todo. Isto é mais que compensado pelo crescimento em cinco vezes da eletricidade gerada de forma renovável. No setor de transportes, a energia vinda de fósseis recua em torno de 70%”.

 

              A substituição, segundo Brown, será gradual iniciando-se com a substituição dos carros e trens movidos a gasolina por híbridos movidos, quase que totalmente por eletricidade. As casas, também terão iluminação, refrigeração e aquecimento efetuados por eletricidade renovável sem carbono.

 

          Mudanças maiores ocorrerão, naturalmente, por volta do ano de 2050 quando o mundo acobertará uma população de 9,731 bilhões de habitantes  segundo um estudo bienal do Instituto francês de Estudos Demográficos (INED) republicado no jornal online Novo Hamburgo em 24 de outubro de 2013.

De acordo com o jornal referenciado, o pais que mais concentrará população em 2050, será a África com 2,435 bilhões de habitantes, o que representa quase o dobro da população atual. Ainda de acordo com o estudo publicado pelo INED,

“... a Europa Continental será a única a registrar uma queda da população que passará de 740 milhões de habitantes em 2013, para 726 milhões em 2050. A América vai superar 1 bilhão de habitantes em 1050; a Ásia dará um saldo de 4,305 bilhões de habitantes em 2013 para 5.284 em 2050; e a Oceania vai progredir de 38 para 58 milhões prevê o Instituto.

Atualmente, o "G7", grupo dos países populosos do planeta, é composto por China (1,360 bilhão de pessoas), Índia (1,276 bilhão), Estados Unidos (316,2 milhões), Indonésia (248,5 milhões), Brasil (201 milhões), Paquistão (190,7 milhões) e Nigéria (174,9 milhões).Em 2050, a classificação dos países mais populosos deverá ser bastante diferente, com a Índia à frente (1,650 bilhão) seguida de China (1,314 bilhão) e Nigéria que, com 444 milhões de habitantes, vai superar os Estados Unidos (400 milhões)” .  (Jornal online Novo Hamburgo, em24/10/13).

 

          A Organização das Nações Unidas – ONU -  conforme artigo: “População Mundial chegará a 9,6 Bilhões de Pessoas em 2050”, publicado no Jornal online Cenário MT, descreve três possíveis cenários populacional até 2050, ou seja, crescer medianamente e chegar a 9.306.128 habitantes, ir além e alcançar a marca de 10.614.318 ou, ainda poderá haver um decréscimo o que baixaria a expectativa para 8.112.191 habitantes.

        Espera-se uma redução da taxa de mortalidade infantil e de velhos e que a população de idosos acima de 65 anos ainda estará ativa e competindo no mercado de trabalho com a população jovem.

       Estima-se que haverá um crescimento da média de vida com boa qualidade, para 82 anos, graças aos avanços da ciência e da tecnologia, como a medicina preventiva, transplantes, uso de células troncos, nanotecnologia e alimentação balanceada, produzida e armazenada segundo técnicas seguras.

         Os estudos mostram, ainda, que a economia mundial crescente e o aumento da renda da população demandará maiores consumos de bens e de transporte, exigindo o aumento de indústria com altas tecnologias e grande consumo de energia, mas a principal fonte será de energia limpa, e para tanto espera-se:

 “1. Implementar soluções renováveis, especialmente através de sistemas de energia descentralizados 2. Respeitar os limites naturais do meio ambiente 3. Eliminar gradualmente fontes de energia sujas e não sustentáveis 4. Promover a Equidade na utilização dos recursos 5. Desvincular o crescimento econômico do consumo de combustíveis fósseis. 

 

         Como os estudos acima nos mostram, a energia renovável que ainda, nos próximos trinta anos, não estará entre as primeiras opções de utilização, em função do alto custo para a sua obtenção, será elevada à categoria de preferencial em 2050, e com o uso racional, contribuirá para o bem do ecossistema. Isto acontecerá em função da redução em 50% do nível de CO2, em relação aos níveis de 1990.

 

CONCLUSÃO

 

        Ao deixar para traz as fontes energéticas destruidoras da camada de ozônio e, passando operar com energia limpa, cria-se a boa expectativa de  que os comportamentos sociais sejam diferenciados nestes quase dez bilhões de novos habitantes do planeta terra, que, enterrando junto com os dejetos energéticos do passado, o orgulho e a vaidade pessoal e das nações, faça surgir  um novo um mundo mais harmônico, com menos violência, mais aceitação das diferenças que continuarão a existir; que sejam aniquilados os preconceitos de raça, sexo, social e cultural; que surja uma medicina preventiva e rica em procedimentos reduzidores de sofrimentos e incapacitações físicas, mentais e psicológicas; que os avanços da tecnologia favoreçam as comunicações virtuais, mas que voltem a prevalecer os contatos pessoais e o amor frutifique nos corações.

          Sou bastante otimista quanto ao futuro e, como sou reencarnacionista, desejo ao voltar, encontrar um mundo bem melhor do que o atual. Pelo menos, estou trabalhando para que Assim seja.

      

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A AUTENTICIDADE SARTREANA.


           Suely Monteiro

         Jogado no mundo como um projeto condenado a se realizar, o homem é livre para fazer escolhas, é o único responsável pelas escolhas que faz e, à medida que faz escolhas vai se construindo como pessoa.

         Desta forma, e diferentemente, do ser potencial que se atualiza, na concepção  Aristotélica, para Sartre o ser é somente aquilo que é, e mais nada. A este ser que apenas é, ele chama de ente-em-si e o contrapõe ao ser especificamente humano que é o ente-para-si. O ente-para-si não tem a plenitude do ente-em-si. Ele é um espaço sem nada, “aberto”, às múltiplas possibilidades.  Com este entendimento, Sartre faz do nada a principal característica humana e, consequentemente,  se impossibilita de falar da existência humana como uma coisa universal, entendendo-a somente como uma condição humana.

           Voltando às escolhas, para Sartre, se cabe ao homem fazer escolhas e adotar comportamentos auto realizadores, auto constituidores, cabe a ele, também, respeitar os limites do outro, ou dizendo de outro modo, ele não pode fazer o que quiser, pois existem obstáculos que precisam ser superados (situação) ao longo do tempo, na busca da sua construção a partir do projeto. Portanto, para Sartre Projeto, Liberdade, Situação e Responsabilidade são vigas estruturadoras da realidade do homem, da mesma forma que para ele, a existência precede a essência, na medida em que o homem só se realiza através da existência e o desvelamento da sua essência está subordinada à sua realização.

           Por tudo o que foi dito, a busca constante de si mesmo, a autoconstrução, o caminhar em direção à realização é o que se pode considerar como autenticidade no sentido sartreano, pois se é verdade que para Sartre a autenticidade é adquirida de vez, em bloco, não é menos verdadeiro que ele considera que é preciso inventá-la a cada minuto novo, a cada nova situação, do mesmo modo que o homem se realiza, no mundo, de minuto a minuto a cada escolha. 
 
          É importante considerar, nesta análise, que a autenticidade não apenas, livra o homem de ser inautêntico, de não realizar o seu projeto, como também, lhe confere a responsabilidade pelo seu modo de agir e de construir –se como pessoa.
        
          Todavia, e isto é uma questão bem pessoal,  este modo de compreender a autenticidade vinculada ao modo de agir, de se autoconstruir, também  favorece o desenvolvimento do egoísmo, do individualismo, uma vez que, se o homem  não pode acusar Deus, a família e o Estado pelas consequências de suas escolhas, ele se desobriga de ajudar, de colaborar com o outro, porque vê nas escolhas do outro, os seus desejos de realizar sua essência e entende que não deve interferir. O amor solidário poderia virar uma opressão.
 
 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Em algum lugar do passado.

                            Suely Monteiro

Nós e o amor.
                 Nessa nossa vida corrida em que vivemos correndo mundo, as fotos se acumulam e muitas vezes, não fazemos  a menor ideia de onde estávamos e em que tempo.
                Achei por acaso esta foto minha e de Charles e não consigo identificar o lugar, mas sei, com certeza , que estávamos felizes. Aliás, na maior parte do tempo estamos felizes. Temos muitas afinidades que sustentam as nossas diferenças e o amor que dedicamos um ao outro é a grande carta no baralho de nossas vidas.
           O tempo passa, vamos envelhecendo e, no entanto, quando olhamos um para o outro, enxergarmos a frescura do amor nos revitalizando a alma, nos aprimorando as atitudes, nos elevando nos conceitos mútuos, nos fazendo parte e nos constituindo como ser.
 
             A vida tem sido um premio para nós, e da minha parte, confio que continuará assim, enquanto eu puder sentir seus braços  envolvendo meu corpo em suaves caricias e ouvir seus lábios sussurrarem que eu sou a sua amada.
Eu,  dez anos mais jovem.
Engraçado, pois, normalmente, sou contida em falar dos meus sentimentos em público. Mas, hoje, ao entrar no quarto e encontrá-lo calmo, tranquilo, fazendo suas anotações em seus blogs, mas uma vez me dei conta da força do amor que nos une e resolvi dizer ao mundo inteiro o quanto isto é bom.
           Acontece, também, que tenho acompanhado muitas criticas e reclamações que circulam na rede, dando-nos a sensação de que o amor está "saindo do ar " .
          Para muitos corações que se isolam em relações superficiais e fugidias, ele parece distante, inalcançável. E, no entanto, ele está tão próximo de mim, ou melhor, ele   preenche  a minha  vida e os  meus ambientes  pessoais com tanta intensidade que considero uma descortesia não compartilhar com todos vocês, meus amáveis leitores, a certeza de que é possível ser feliz, de  que é possível amar e ser amado, de que é possível viver uma relação segura e duradoura, ainda que a mídia e as redes sociais insistam em nos dizer o contrário.
           O amor, para mim,  continua sendo um sentimento contagiante e abrangente e, espero contribuir com esta minha declaração, para que ele alcance, também, o seu coração, fazendo-o vibrar em ternas ondas e tornando, aos seus olhos, o mundo melhor.
 
           Quando a energia do amor  começar a circular mais intensamente nos lares, nas redes sociais, nas rodas de amigos, ela promoverá  mudanças muito mais rapidamente do que as reclamações tem conseguido promover. Por isto,  sugiro delicadamente a você leitor:
 
 
                            Pense o Bem, sinta o Bem, Viva o Bem !
                                         SEJA, SEMPRE, FELIZ.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

OBRA DE ARTE

OBRA DE ARTE
Amores na bela Capital Catarinense.