Curiosamente ao refletir sobre o sentir e sua importância fundamental para o existir humano, me vejo de volta ao passado, ao tempo em que o homem possuía somente rudimentos de inteligência.
Observo o quanto o sentir era fundamental para ele que deveria abrigar-se de todos os perigos naturais das regiões agrestes em que vivia.
Seu corpo era seu termômetro. Através dos sentidos - instrumento maior do seu corpo-, ele ouvia e identificava o tamanho da tempestade que se aproximava.
Reconhecia a fera que deveria ser abatida apenas pelo reconhecimento de suas pegadas.
Por seus sentidos ele sabia os dias. Sabia o momento certo para sua cria vir à luz, sabia o momento de plantar e de colher.
Seus sentidos eram guias seguros para o enfrentamento das grandes distâncias.
Toda a inteligência dos sentidos era utilizada por ele.
Com o decorrer do tempo, as formas físicas foram aperfeiçoadas, o corpo sutilizado e a inteligência desenvolvida somaram para superar os sentidos em importância.
O homem passou a pensar os sentidos muito mais do que a utilizá-los.
A inteligência criou instrumentos que foram suprindo suas necessidades e ultrapassando o desempenho dos sentidos para a sua proteção, sua segurança, sua sobrevivência.
As máquinas, os computadores, os carros e tantas outras construções da modernidade abafaram os sentidos, que foram esquecidos, adormecidos, adormecendo o corpo.
Um corpo adormecido é similar a um corpo sem vida, um corpo morto. Por isto, é necessário acordar os sentidos, esses velhos companheiros de jornada. Realinhá-los com a inteligência em papel de igualdade, para que eles possam ajudar na condução da vida com mais equilíbrio, mais sensações e mais vitalidade. Nossos olhos, nossos sensores de tato, nossas percepções sensoriais do mundo são nossos mapas que refletem o outro o nos dão a dimensão de sua importância na nossa formação.
Sentir o outro é reencontrar-nos no mais íntimo de nós mesmos. Através do outro identificamos o modelo de nós mesmos e através da nossa aceitação do outro construímos com base no modelo refletido.
Sentir o corpo, reconhecer o belo, admirar o novo não se faz somente com a razão, com a inteligência, mas, também, com a força anímica dos sentidos.
A virtualidade moderna não pode dispensar os sentidos; precisa revivê-los, dar-lhes importante status próprios, redefinindo seus papéis para evitar que no futuro, homens cada vez mais fragmentados, se psicotizem e se transformem em monstros perigosos.
Observo o quanto o sentir era fundamental para ele que deveria abrigar-se de todos os perigos naturais das regiões agrestes em que vivia.
Seu corpo era seu termômetro. Através dos sentidos - instrumento maior do seu corpo-, ele ouvia e identificava o tamanho da tempestade que se aproximava.
Reconhecia a fera que deveria ser abatida apenas pelo reconhecimento de suas pegadas.
Por seus sentidos ele sabia os dias. Sabia o momento certo para sua cria vir à luz, sabia o momento de plantar e de colher.
Seus sentidos eram guias seguros para o enfrentamento das grandes distâncias.
Toda a inteligência dos sentidos era utilizada por ele.
Com o decorrer do tempo, as formas físicas foram aperfeiçoadas, o corpo sutilizado e a inteligência desenvolvida somaram para superar os sentidos em importância.
O homem passou a pensar os sentidos muito mais do que a utilizá-los.
A inteligência criou instrumentos que foram suprindo suas necessidades e ultrapassando o desempenho dos sentidos para a sua proteção, sua segurança, sua sobrevivência.
As máquinas, os computadores, os carros e tantas outras construções da modernidade abafaram os sentidos, que foram esquecidos, adormecidos, adormecendo o corpo.
Um corpo adormecido é similar a um corpo sem vida, um corpo morto. Por isto, é necessário acordar os sentidos, esses velhos companheiros de jornada. Realinhá-los com a inteligência em papel de igualdade, para que eles possam ajudar na condução da vida com mais equilíbrio, mais sensações e mais vitalidade. Nossos olhos, nossos sensores de tato, nossas percepções sensoriais do mundo são nossos mapas que refletem o outro o nos dão a dimensão de sua importância na nossa formação.
Sentir o outro é reencontrar-nos no mais íntimo de nós mesmos. Através do outro identificamos o modelo de nós mesmos e através da nossa aceitação do outro construímos com base no modelo refletido.
Sentir o corpo, reconhecer o belo, admirar o novo não se faz somente com a razão, com a inteligência, mas, também, com a força anímica dos sentidos.
A virtualidade moderna não pode dispensar os sentidos; precisa revivê-los, dar-lhes importante status próprios, redefinindo seus papéis para evitar que no futuro, homens cada vez mais fragmentados, se psicotizem e se transformem em monstros perigosos.
Um comentário:
Oi Suely,
Li o seu texto e nunca tinha parado para refletir a respeito. Será mesmo que perdemos os sentidos?!? Talvez não, talvez eles estejam apenas voltados para outros interesses, mas sempre prontos para serem despertos qdo assim se faz necessário, como, por ex., numa situação de perido.
Cheguei ao seu blog por acaso e estou achando tudo muito fofo! Estou seguindo vc. Vou ficar muito feliz se vc me visitar e tb me seguir.
Tem sorteio de um livro no blog, adoraria que vc participasse.
Beijos 1000 e uma ótima semana para vc.
http://www.gosto-disto.com/2011/09/sorteio-do-livro-felicidade-giveway.html
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