"Possuímos, segundo parece, certa dose de capacidade para o amor – que denominamos libido – que nas etapas iniciais do desenvolvimento é dirigido no sentido de nosso próprio ego.
Depois, embora ainda numa época muito inicial,
essa libido é desviada do ego para os objetos, que são assim, num certo
sentido, levados para nosso ego.
Se os objetos forem destruídos, ou se ficarem
perdidos para nós, nossa capacidade para o amor (nossa libido) será mais uma vez
liberada e poderá então substituí-los por outros objetos ou retornar
temporariamente ao ego.
Mas permanece um mistério para nós o motivo pelo qual
esse desligamento da libido de seus objetos deve constituir um processo tão
penoso, até agora não fomos capazes de formular qualquer hipótese para
explicá-lo.
Vemos apenas que a libido se apega a seus objetos e não renuncia
àqueles que se perderam, mesmo quando um substituto se acha bem à mão. Assim é
o luto." Freud.
Acesso:
5/01/2012
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