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sábado, 6 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.Últimos patrísticos latinos e gregos, ou primeiros medievais.

Teólogo e historiador inglês, nascido na região da diocese de Durham. De origem anglo-saxônica, exerceu um papel inteletual importante na fase de instalação da nova sociedade que se formava na Inglaterra desde a chegada dos ingleses pela volta de 450. Ingresso na Ordem dos beneditinos, Beda estudou no mosteiro de Iarrow e foi ordenado sacerdote pelos 30 anos.
Dedicado ao ensino, ocupou-se dominantemente sobre exegese bíblica e história. Humanista, abordou a filosofia só eventualmente, mas desta eventualidade surgiu a nova tradição, em cujo caminho se encontrarão pouco depois Alcuíno e Escoto Erígena. Mas foi sobretudo pela sua exegese bíblica que se fez um mestre da Idade Média; além de tratar do sentido literal, examinou também significados alegóricos e místicos. Destaca a vida comunitária dos primeiros cristãos, em seu Comentário aos Atos dos Apóstolos.
Obras:
Cerca de 45 livros, com várias edições desde a invenção da imprensa:
História eclesiástica da nação inglesa (Historia ecclesiastica gentis anglorum), que lhe garante o título de pai da história da Inglaterra;
História dos abades, do seu mesmo mosteiro;
Obras didáticas (Opera didascalica), reunindo hoje tratados científicos diversos, como Ortografia (De orthographia), Das figuras retóricas (De schematibus et tropis) Da arte métrica (De arte metrica), Da natureza das coisas (De natura rerum), Dos tempos (De temporibus), Da celebração da Páscoa (De celebratione Paschae).
E ainda: sermões; e comentários sobre quase todos os livros bíblicos.
Ao término da época antiga, a situação, embora bastante tumultuada no Ocidente com a queda de Roma, em 476, no Oriente é menos tumultuada, havendo ocorrido uma certa continuidade linear da cultura grega anterior no Império Bizantino.
De qualquer maneira, uma nova época veio pela frente, mais depressa no Ocidente, mais devagar no Oriente.
História eclesiástica da nação inglesa (Historia ecclesiastica gentis anglorum), que lhe garante o título de pai da história da Inglaterra;
História dos abades, do seu mesmo mosteiro;
Obras didáticas (Opera didascalica), reunindo hoje tratados científicos diversos, como Ortografia (De orthographia), Das figuras retóricas (De schematibus et tropis) Da arte métrica (De arte metrica), Da natureza das coisas (De natura rerum), Dos tempos (De temporibus), Da celebração da Páscoa (De celebratione Paschae).
E ainda: sermões; e comentários sobre quase todos os livros bíblicos.
Ao término da época antiga, a situação, embora bastante tumultuada no Ocidente com a queda de Roma, em 476, no Oriente é menos tumultuada, havendo ocorrido uma certa continuidade linear da cultura grega anterior no Império Bizantino.
De qualquer maneira, uma nova época veio pela frente, mais depressa no Ocidente, mais devagar no Oriente.
Chegou ao fim a época antiga, com seu último período, o greco-romano.
Marcadores:
Cristianismo,
Filosofia Patrística
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA: Últimos Patrísticos latinos e gregs, ou primeiros medievais.

Teólogo e filósofo latino cristão, espanhol, nascido em Cartagena. Viveu todo o seu tempo em Sevilha (Hispalis), que lhe deu por isso o nome, de começo como monge, a partir de 600 como bispo, sucessor de seu irmão. Presidiu ao 2-o Concílio de Sevilha (ano 619) ao 4-o Concílio de Toledo (ano 633), quando o catolicismo em vez do arianismo se tornou a igreja oficial da Espanha.
Sem dúvida o mais erudito da Espanha visigótica, Isidoro influenciou o ensino medieval.
Como pensador foi um neoplatônico-agostiniano. Sem ter sido original, foi um compilador erudito, havendo por esta via influenciado todo o ensino de sua época.
Desenvolveu a gramática. Acreditou que todas as línguas derivam do hebraico, a partir de uma diversificação ocorrida na construção da Torre de Babel; ainda que errasse no detalhe, estava certo ao considerar que as línguas evoluem e se derivam umas em outras.
Obras:
Etimologias, com se fez conhecer sua obra principal cujo título primitivo é Originum sive etymologicarum libre viginti, representada por uma sucessão enciclopédica dos mais variados temas;
Diferenças (Differentiae) ou Da propriedade das palavras (De proprietate sermonum), explicação de conceitos teológicos e filosóficos, asselhando-se pois à obra precedente;
Da ordem das criaturas (De ordine creaturarum), sobre Deus, a criação, o pecado e a vida futura.
Ainda um grande número de obras sobre história, teologia, direito eclesiástico, espiritualidade, além de comentários à Bíblia.
Fonte:
Sem dúvida o mais erudito da Espanha visigótica, Isidoro influenciou o ensino medieval.
Como pensador foi um neoplatônico-agostiniano. Sem ter sido original, foi um compilador erudito, havendo por esta via influenciado todo o ensino de sua época.
Desenvolveu a gramática. Acreditou que todas as línguas derivam do hebraico, a partir de uma diversificação ocorrida na construção da Torre de Babel; ainda que errasse no detalhe, estava certo ao considerar que as línguas evoluem e se derivam umas em outras.
Obras:
Etimologias, com se fez conhecer sua obra principal cujo título primitivo é Originum sive etymologicarum libre viginti, representada por uma sucessão enciclopédica dos mais variados temas;
Diferenças (Differentiae) ou Da propriedade das palavras (De proprietate sermonum), explicação de conceitos teológicos e filosóficos, asselhando-se pois à obra precedente;
Da ordem das criaturas (De ordine creaturarum), sobre Deus, a criação, o pecado e a vida futura.
Ainda um grande número de obras sobre história, teologia, direito eclesiástico, espiritualidade, além de comentários à Bíblia.
Fonte:
Enciclopédia Simpózio
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.Últimos patrísticos latinos e gregos, ou primeiros medievais.
Cassiodoro (Flavius Magnus Aurelius Cassiodorus) (c. 477-c.570).
Filósofo e político, latino, mas de origem siríaca, nascido em Scilaceo (Scylasceum), Calábria, Itália. Ministro de Teodorico, imperador ostrogodo, então estabelecido em Ravena.
Retirou-se do serviço público pelos seus 60 anos, quando fundou um mosteiro em propriedade da família, na Calábria, onde exerceu o ensino e talvez ele mesmo se fizesse monge.
Prosseguiu o trabalho iniciado por Boécio, havendo sido como ele um cristão neoplatônico. Ainda como Boécio, foi um dos salvadores da cultura clássica, ao tempos das grandes migrações. Pugnou pela fusão de godos e romanos, o que efetivamente ocorreu no curso dos anos, como também haveria de acontecer com os lombardos. Foi antes de tudo um didata e por este caminho influenciou o ensino medieval, notadamente pela sua organização das artes em trivio e quadrívio.
Retirou-se do serviço público pelos seus 60 anos, quando fundou um mosteiro em propriedade da família, na Calábria, onde exerceu o ensino e talvez ele mesmo se fizesse monge.
Prosseguiu o trabalho iniciado por Boécio, havendo sido como ele um cristão neoplatônico. Ainda como Boécio, foi um dos salvadores da cultura clássica, ao tempos das grandes migrações. Pugnou pela fusão de godos e romanos, o que efetivamente ocorreu no curso dos anos, como também haveria de acontecer com os lombardos. Foi antes de tudo um didata e por este caminho influenciou o ensino medieval, notadamente pela sua organização das artes em trivio e quadrívio.
Obras:
Da origem e história dos godos (De origine actibusque gotorum), de que resta um longo resumo;
Várias (Variae), ordenação de 400 cartas, que serviram de modelo a diplomacia medieval;
Sobre a alma (De anima), opúsculo sobre a imortalidade da alma, em que se detecta a influência de Agostinho de Hipona e de Cláudio Mamert;
Instruções sobre as coisas divinas e não divinas (Institutiones divinarum et saecularium lectionum), um programa completo para o então ensino superior em dois livros, - sendo o primeiro uma introdução aos livros sagrados e a teologia, - o segundo sobre as demais ciências, havendo circulado como obra a parte, sob o título Sobre as artes e os estudos liberais (De artibus ac disciplinis liberalium), abordando as 7 artes liberais, subdivididas em trívio, (gramática, retórica, dialética) e quadrívio (aritmética, música, geometria, astronomia);
e publicou ainda uma história da Igreja e comentários exegéticos.
Da origem e história dos godos (De origine actibusque gotorum), de que resta um longo resumo;
Várias (Variae), ordenação de 400 cartas, que serviram de modelo a diplomacia medieval;
Sobre a alma (De anima), opúsculo sobre a imortalidade da alma, em que se detecta a influência de Agostinho de Hipona e de Cláudio Mamert;
Instruções sobre as coisas divinas e não divinas (Institutiones divinarum et saecularium lectionum), um programa completo para o então ensino superior em dois livros, - sendo o primeiro uma introdução aos livros sagrados e a teologia, - o segundo sobre as demais ciências, havendo circulado como obra a parte, sob o título Sobre as artes e os estudos liberais (De artibus ac disciplinis liberalium), abordando as 7 artes liberais, subdivididas em trívio, (gramática, retórica, dialética) e quadrívio (aritmética, música, geometria, astronomia);
e publicou ainda uma história da Igreja e comentários exegéticos.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.

Últimos patrísticos latinos e gregos ou primeiros medievais.
Boécio (Anitius Manlius Torquatus Severinus Boethius) (c. 470-524).
Filósofo de expressão latina, o último dos romanos e de certo modo o primeiro dos escolásticos, além de haver sido o maior em seu tempo. Nascido em Roma, na família nobre dos Anícios, estudou no Oriente grego, não se sabendo se em Atenas ou em Alexandria. Foi aproveitado pelo imperador ostrogodo Teodorico o Grande como cônsul em Roma (ano 510).
Posteriormente foi para Ravena, como ministro da corte (magister palatii) do mesmo imperador. Acusado de favorecer os interesses do novo imperador de Constantinopla sobre o Ocidente, foi preso, aprisionado em Pavia, e finalmente decapitado.
Foi mais platônico, de acordo com as tendências da época, do que Aristotélico, tudo combinado com alguns elementos estoicistas, como a da doutrina da providência divina. Com ele se consolidou a orientação platônica e agostiniana do primeiro período da filosofia medieval, que tem início em Boécio. Influenciou os conceitos medievais sobre Deus e a Trindade cristã, sobre a pessoa e a felicidade, e ainda sobre toda a lógica através da tradução do grego ao latim de livros lógicos, sobre os quais fez ainda comentários. Os conceitos podem originar-se nos sentidos. Não se referiu ao inteleto agente, como capacidade de abstração, conforme Aristóteles. Defendeu a preexistência das almas, doutrina frequente entre neoplatônicos, mesmo cristãos.
Obras:
Posteriormente foi para Ravena, como ministro da corte (magister palatii) do mesmo imperador. Acusado de favorecer os interesses do novo imperador de Constantinopla sobre o Ocidente, foi preso, aprisionado em Pavia, e finalmente decapitado.
Foi mais platônico, de acordo com as tendências da época, do que Aristotélico, tudo combinado com alguns elementos estoicistas, como a da doutrina da providência divina. Com ele se consolidou a orientação platônica e agostiniana do primeiro período da filosofia medieval, que tem início em Boécio. Influenciou os conceitos medievais sobre Deus e a Trindade cristã, sobre a pessoa e a felicidade, e ainda sobre toda a lógica através da tradução do grego ao latim de livros lógicos, sobre os quais fez ainda comentários. Os conceitos podem originar-se nos sentidos. Não se referiu ao inteleto agente, como capacidade de abstração, conforme Aristóteles. Defendeu a preexistência das almas, doutrina frequente entre neoplatônicos, mesmo cristãos.
Obras:
Da consolação de Filosofia (De consolatione Philosophiae), obra principal, escrita na prisão de Pavia, como diálogo estabelecido entre o autor e a Filosofia, esta se apresentando como mulher dotada de sabedoria; tradução do grego ao latim da Eisagogé de Porfírio; tradução igualmente das Categorias de Aristóteles, com comentário. Opúsculos filosóficos de Boécio: Introdução aos silogismos categóricos (Introductio ad categoricos syllogismos); Do silogismo categórico (De syllogismo categorico); Do silogismo hipotético (De syllogismo hypothetico); Da divisão (De divisione); Sobre a definição (De definitione); Sobre as diferenças dos tópicos (De differentiis topicis). Opúsculos teológicos: Como a Trindade é um Deus e não três (Quommodo Trinitas unus Deus ac non tres); Se o Pai e o Filho e o Espírito Santo se predicam da divindade); Como as substâncias, enquanto são, são boas (Quommodo substantiae in eo quod sint, bonae sint). conhecido também como Livro das semanas (Liber de hebdomadibus); opúsculo mais filosófico que teológico; Sobre a fé católica (De fide catholica); Livro sobre a pessoa e sobre as duas naturezas contra Eutico e Nestório (Liber de persona et duabis naturis contra Euthychen et Nestorium); o mais significativo dos opúsculos mencionados. Escreveu ainda sobre as ciências: Sobre a música (De musica); Sobre a aritmética (De arithmetica); Sobre a geometria (De geometria), de autoria apenas provável.
Fonte:
Enciclopédia Simpozio
sábado, 9 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.
Últimos patrísticos latinos e gregos, ou primeiros medievais
No Ocidente, o período entre os últimos patrísticos é aquele entre a decadência do Império Romano e a ascensão de Carlos Magno. Mais precisamente, entre a morte de S. Agostinho, em 430, e as Cartas Capitulares, emitidas em 787, por Carlos Magno, instituindo as escolas, - palatinas, catedrais, monacais.
É verdadeiramente um tempo de transição em que não somente se civilizam as novas nações, mas também os pensadores remanescentes salvam a velha cultura. Destacam-se nomes, como Boécio e Cassiodoro, na Itália, Isidoro na Espanha, Beda, na Grã Bretanha.
O Império Romano cedera paulatinamente às nações bárbaras em progressão, perdendo territórios e fazendo concessões acomodatícias. O Império do Ocidente é o que declina mais rapidamente, até ser destituído seu último imperador, Rômulo Augústulo, em 476, por Odoacro. Já antes da queda havia sido penetrado na Itália pelos ostrogodos, na Espanha pelos visigodos, em Portugal pelos suevos, na França pelos francos. Somente no Oriente o antigo Império Romano se mantém firme em Constantinopla, passando agora a ser mais conhecido como Império de Bizâncio.
Os regimes se sucederão sob influência indireta de Constantinopla, até o advento da política dos francos. Em 493 Odoacro é assassinado pelos ostrogodos, sob o comando do rei Teodorico, que agia apoiado, em alguns casos, por Constantinopla. Teodorico governa até 526, ao mesmo tempo que se desenvolve a cultura, ocorrendo neste tempo nomes tais como Boécio e Cassiodoro, os principais da patrística ulterior. O mesmo Teodorico era cristão ariano.
Constantinopla retomou o poder em Roma em 536. Neste obscuro período da história italiana, cresceu a influência do Papa, herdeiro do Pontífice pagão.
Em 568 entram os lombardos, no norte da Itália, conseguindo estabilizar-se. Pretendendo unificar a Itália, resiste o Papa, que apela aos francos. Estes, depois da vitória de Pepino, O Breve, transformam o poder papal em instrumento político de retenção dos lombardos, fazendo-lhe dotação dos chamados "Estados pontifícios", em 774. Os planos de unificação da Itália se concretizarão apenas em 1870, um milênio após.
Cessa também com a queda do Império Romano do Ocidente, o período chamado Patrístico. A expansão e a prosperidade dos francos abrirá novos caminhos. No ano 800, o Papa coroará o rei Carlos Magno, Imperador do Sacro Império Romano do Ocidente, que assim se julga restaurado depois da queda do mesmo em 476.
Apesar das consequências divisionistas do tratado de Verdun, em 841, a visão de uma unidade política das nações cristãs do Ocidente inspirará toda a Idade Média, ainda que nunca se realize plenamente. Ocorre a mesma persistência com a idéia de que o poder político vem do Alto e que o Papa é o ministro para ungir os governantes cristãos, em especial seu Imperador.
Mas, antes que a escolástica se desenvolvesse nas escolas criadas por Carlos Magno, atuaram os últimos patrísticos, os quais, sem chegarem a ser escolásticos, foram os primeiros mestres da Idade Média.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.
A filosofia natural agostiniana segue os caminhos de Platão, retificados alguns aspectos. Deus criou a matéria (contra a eternidade da matéria, peculiar à filosofia grega).
A ontologia de Agostinho se concentrou na parte que diz respeito à divindade, como sua transcendência e suas relações com a criação. Mantendo embora a doutrina cristã da Trindade, diferenciou-se das emanações plotinianas.
A filosofia da história é abordada por Agostinho, que pretendeu ver nos acontecimentos um desenrolar sob o controle da providência divina. O material histórico analisado por Agostinho é o da decadência do Império Romano. Ocorrendo esta decadência sob o domínio cristão, esta circunstância impunha aos cristãos uma análise apologética.
A ontologia de Agostinho se concentrou na parte que diz respeito à divindade, como sua transcendência e suas relações com a criação. Mantendo embora a doutrina cristã da Trindade, diferenciou-se das emanações plotinianas.
A filosofia da história é abordada por Agostinho, que pretendeu ver nos acontecimentos um desenrolar sob o controle da providência divina. O material histórico analisado por Agostinho é o da decadência do Império Romano. Ocorrendo esta decadência sob o domínio cristão, esta circunstância impunha aos cristãos uma análise apologética.
Fonte: Enciclopédia Simpozio
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
domingo, 3 de outubro de 2010
CRISTIANISMO E FILOSOFIA PATRÍSTICA.
A filosofia natural agostiniana segue os caminhos de Platão, retificados alguns aspectos. Deus criou a matéria (contra a eternidade da matéria, peculiar à filosofia grega).
Todas as criaturas teriam composição com a matéria, inclusive os anjos, ainda que de espécie diferente. A doutrina do espírito, como forma pura, é aristotélica e será desenvolvida sobretudo por Tomás de Aquino.
Ergueu a tese da criação simultânea, de todos os germes (= rationes seminales). O despertar no tempo oportuno, dá à natureza a feição de uma contínua evolução e aparente criação de espécies novas. Sua posição favorável ao evolucionismo não foi seguida pela escolástica medieval.
A alma é substancialmente distinta do corpo, como substância completa. Aqui está de novo ao lado de Platão, contra Aristóteles. Inspirava-se na mentalidade órfica e neopitagórica em vigor entre as religiões helênico-romanas. Esta separação total cria dificuldades na explicação da união entre as duas substâncias tão diferentes.
"O modo como aderem ao corpo o espírito e as almas animais é totalmente admirável e não pode ser compreendido pelo homem".
Apesar de sua teoria das razões seminais, fica em dúvida quanto à maneira como surgiria a alma. Não decidiu entre o processo generativo (= traducianismo) e a criação imediata em cada nascimento (criacionismo).
Todas as criaturas teriam composição com a matéria, inclusive os anjos, ainda que de espécie diferente. A doutrina do espírito, como forma pura, é aristotélica e será desenvolvida sobretudo por Tomás de Aquino.
Ergueu a tese da criação simultânea, de todos os germes (= rationes seminales). O despertar no tempo oportuno, dá à natureza a feição de uma contínua evolução e aparente criação de espécies novas. Sua posição favorável ao evolucionismo não foi seguida pela escolástica medieval.
A alma é substancialmente distinta do corpo, como substância completa. Aqui está de novo ao lado de Platão, contra Aristóteles. Inspirava-se na mentalidade órfica e neopitagórica em vigor entre as religiões helênico-romanas. Esta separação total cria dificuldades na explicação da união entre as duas substâncias tão diferentes.
"O modo como aderem ao corpo o espírito e as almas animais é totalmente admirável e não pode ser compreendido pelo homem".
Apesar de sua teoria das razões seminais, fica em dúvida quanto à maneira como surgiria a alma. Não decidiu entre o processo generativo (= traducianismo) e a criação imediata em cada nascimento (criacionismo).
Fonte:
Enciclopédia Simpozio
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